segunda-feira, julho 06, 2020

SOBRE O QUE SE PASSA NA FAIXA DE GAZA

O grupo terrorista palestino Hamas intimou os palestinos da Faixa de Gaza a não postarem fotos da Faixa de Gaza nas plataformas das redes sociais.
Em comunicado emitido a 9 de Junho, o Ministério do Interior controlado pelo Hamas avisou que "as agências de inteligência israelitas estão solicitando aos moradores da Faixa de Gaza, por meio das redes sociais, a usarem os telemóveis para tirar fotos de várias localidades da Faixa de Gaza".
O Hamas advertiu os Palestinos com respeito ao cumprimento do pretenso pedido israelita, sustentando que Israel estava usando contas das redes sociais para "recrutar colaboradores e obter informações".
O Hamas acrescentou que as suas forças de segurança estavam a monitorizar as contas das redes sociais tanto israelitas quanto palestinas e que tomariam "medidas legais" contra os palestinos que mantivessem contacto com as ditas agências de inteligência israelitas.
Será que o Hamas está realmente preocupado que as autoridades israelitas responsáveis pela segurança usem as fotos para "recrutar" informantes ou que os palestinos possam tirar fotos dos seus túneis e foguetes? Nem uma coisa nem outra.
O Hamas teme que as fotos e os vídeos gravados pelos palestinos revelem ao mundo uma realidade bem diferente das condições de vida na Faixa de Gaza, realidade que contraria todas as matérias e imagens de "pobreza", "desgraça" e "sofrimento" dos palestinos que lá vivem.
O que o Hamas procura ocultar do mundo são os centros comerciais, supermercados, restaurantes chiques, cafés elegantes e lojas de roupas modernas que surgiram na Faixa de Gaza nos últimos anos.
Tais imagens são angustiantemente constrangedoras para os líderes do Hamas, que querem continuar mentindo impunemente sobre os palestinos da Faixa de Gaza estarem sofrendo em consequência do "bloqueio" de Israel no enclave costeiro controlado pelo Hamas. Estas imagens também causam enorme mal-estar aos propagandistas anti-Israel, que procuram retratar uma realidade de vida completamente diferente na Faixa de Gaza como parte da sua campanha de deslegitimar Israel e diabolizar os Judeus, responsabilizando-os pelo "sofrimento" dos palestinos.
A advertência do Hamas veio depois de várias fotos e vídeoclipes mostrando a vida boa desfrutada por muitos palestinos na Faixa de Gaza aparecerem em várias plataformas das redes sociais, particularmente no Twitter.
Um usuário muito conhecido no Twitter chamado @Imshin tem vindo a divulgar vídeos, blogs e notícias do universo da classe média e rica da Faixa de Gaza que nunca chegam aos grandes média. Valendo-se de fotos e vídeos gravados por palestinos, aquele usuário proporciona uma visão única da vida confortável dos palestinos na Faixa de Gaza quando vão às farras consumistas e desfrutam de passeios e piscinas, restaurantes sofisticados, hotéis de luxo e pousadas na praia.
A 2 de Junho, o usuário exibiu um post do Royal House Chalet, ao sul da Universidade de Gaza, um dos mais modernos e luxuosos resorts da Faixa de Gaza, totalmente equipado com uma impressionante piscina e a última palavra em suítes.
Outra postagem mostra o Viola Restaurant and Café, um local muito procurado no porto de Gaza, famoso pela sua variedade de sobremesas e guloseimas.
Os palestinos que planeiam fazer um churrasco na noite de quinta-feira (último dia útil da semana) são convidados a comprarem todos os suprimentos para o churrasco no Care4Mall na faixa de Gaza. Localizado no subúrbio de Tal al-Hawa, na cidade de Gaza, o centro comercial conta com lojas de electrodomésticos, lojas de alimentos e uma praça de fast-food. "Fornecemos todos os bens e serviços de que o cidadão precisa", realça o centro comercial na sua página no Facebook. "Não medimos esforços para a satisfação e aprovação dos nossos clientes, a preços competitivos".
Ironicamente, o centro comercial também se orgulha em fornecer entre os bens a marca israelita de café instantâneo "Namess" da Elite. Ao que tudo indica, o Hamas e os palestinos da Faixa de Gaza não ouviram falar (ou não estão nada preocupados com isso) da campanha anti-Israel para boicotar produtos e empresas israelitas, entre elas a gigante de alimentos Elite.
Noutros vídeos postados no YouTube, Instagram e Facebook, os filhos da Faixa de Gaza são vistos comprando telemóveis e experimentando o sabor de vários sorvetes e raspadinhas.
Uma das empresas mais conhecidas no ramo de sorvetes é a sorveteria Kazem Ice Cream no bairro de al-Rimal, na Faixa de Gaza, domicílio de vários líderes do Hamas. Smartphones, incluindo o iPhone 11, a versão mais recente dos dispositivos da Apple, estão disponíveis para venda em supermercados em toda a Faixa de Gaza, conforme anunciado recentemente pelo Metro Market, um dos maiores supermercados da região.
Há poucas semanas foi inaugurado um dos centros comerciais mais sofisticados da Faixa de Gaza no campo de refugiados de Nusierat, no centro da Faixa de Gaza. O novo Al-Danaf Hyper Mall conta com um gigantesco supermercado onde os consumidores podem comprar uma gama de produtos importados que nem sempre estão disponíveis nos mercados israelitas.
No início do ano os palestinos na Faixa de Gaza festejaram a abertura do Deux Fashion, uma loja de roupas localizada na rua Ahmad Abd al-Aziz, na cidade de Gaza. O espaçoso estabelecimento oferece várias grifes de roupas, principalmente as importadas da Turquia e de outros países. "O melhor lugar para se comprar roupas masculinas, online ou offline, da mais alta qualidade e com o melhor preço", diz o anúncio da loja publicado na página do Facebook.
Estas são apenas algumas imagens da Faixa de Gaza que deixam o Hamas nervoso. Como é que o Hamas terá condições de continuar a implorar por ajuda financeira das Nações Unidas e de outras organizações internacionais de ajuda humanitária quando os palestinos postam fotos de famílias consumindo loucamente, crianças a comer sorvete e comprando smartphones?
Como é que o Hamas e seus simpatizantes mundo afora poderão continuar a reclamar contra a pobreza e a miséria quando novos centros comerciais e supermercados repletos de roupas e inúmeros tipos de artigos de luxo são abertos em questão de semanas na Faixa de Gaza?
Porque é que correspondentes estrangeiros que cobrem o conflito israelita-palestino fazem vista grossa à afluência na Faixa de Gaza? Por que os jornalistas palestinos que fazem reportagens na Faixa de Gaza deitam ao lixo as fotos desses radiantes e positivos acontecimentos na Faixa de Gaza? É porque essas imagens não se enquadram na sua narrativa e projecto contra Israel.
Tanto os jornalistas estrangeiros quanto os palestinos são cúmplices no acobertamento do Hamas: eles querem continuar a culpar Israel por tudo de negativo que acontece com os palestinos. Dada a última advertência do Hamas, é só uma questão de tempo até ficarmos a saber de palestinos que foram presos ou mortos por terem "traído" a causa palestina, por publicarem fotos da mais nova versão do "The Ritz" na Faixa de Gaza e de crianças a chupar alegremente os seus sorvetes multicoloridos.
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Bassam Tawil, árabe muçulmano, radicado no Médio Oriente.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/16208/gaza-luxo 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mas geralmente a imagem que a midia mostra de todos os povos nao brancos é de pobreza era o mesmo com ian smith e cia omitindo os bairros planejados pra negros com piscinas boas casas armazens cheios melhores que o leste comuna os carros que os sul africanos negros no apartheid tinham em numero maior que o leste comuna e a midia judaica que controla isso

10 de julho de 2020 às 16:58:00 WEST  

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