SOBRE A ESCANDALEIRA «ANTI-RACISTA» RECENTEMENTE CRIADA NOS MÉ(R)DIA

Tomar a iniciativa de insultar ou agredir é sempre errado. Deve ser sempre punida por lei. 

Independentemente disso, abandonar uma partida de futebol profissional por causa de um insulto, ou de uma chuva de insultos, parece indicar uma sensibilidade um pouco excessiva e muito pouco prática, para dizer o mínimo... se todos os jogadores insultados durante um jogo agissem do mesmo modo, praticamente não haveria futebol em lado nenhum, o que não seria justo, estar-se-ia com isso a beneficiar o infractor... mais adequado seria expulsar do estádio quem insultasse um só jogador que fosse, o que, se fosse aplicado assim, levaria a que a esmagadora maioria dos desafios de futebol actuais se desenrolassem quase à «porta fechada»... Claro que se está bem longe disso. Se algum futebolista saísse do campo por lhe chamarem «fdp», «palhaço», «gay», cabrão» ou outra coisa qualquer, facilmente cairia no ridículo e ninguém o levaria a sério; quer dizer, a respeito de «gay» podia haver alguma consternação mediática, mas nada que se comparasse com o que agora se observa a respeito dos alegados insultos racistas dirigidos a um futebolista do FCP...

Se toda a gente tem igual dignidade, não há qualquer razão para se considerarem os insultos racistas como piores do que quaisquer outros.

Se tanto faz ser coxo, gordo, branco, gay, mongolóide, estrangeiro ou negro, então não se justifica que só a referência insultuosa a uma destas características seja punida com pena de prisão.

A única razão para se armar monumental e histérico cagaçal em torno do insulto racista é de índole ideológica – a elite reinante quer por força criar um mundo sem fronteiras e o único obstáculo a esse «ideal» é o racismo.

Logo, há que usar a lei e os média para intimidar e agredir o zé-povinho sempre que este se atrever a ser ou parecer incompatível com esse paraíso anunciado que é a sociedade multi-racial. Recorda-se a todo o momento que «racismo é crime!!!!!!!!!!», como que a querer criminalizar o simples pensamento, para que todo o cidadão tenha medo, ou vergonha, ou ambas as coisas, de ser um blasfemo contra a religião do anti-racismo...