quarta-feira, fevereiro 12, 2020

CONSELHEIRA E PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DA EUROPA DEMITE-SE PORQUE NÃO QUER DIALOGAR COM POLÍTICO PORTUGUÊS «DE EXTREMA-DIREITA»

A conselheira eleita em França e presidente do Conselho Regional da Europa (CRE) das Comunidades Portuguesas, Luísa Semedo, anunciou este fim-de-semana na rede social Facebook a demissão do cargo de presidente.
"Considero não reunir as condições necessárias para continuar a representar a totalidade das Conselheiras e Conselheiros deste digno órgão de representação das Comunidades portuguesas na Europa", pode ler-se na carta partilhada no passado dia 8 de Fevereiro.
Semedo decidiu publicar o documento e a carta de demissão para evitar "que se propaguem versões excêntricas". "Os tempos que nos esperam vão ser rudes, aqui estaremos para os enfrentar. A luta continua! ", escreve.
Luísa Semedo apresentou a demissão formalmente por carta à Secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, e ao Presidente do Conselho Permanente (CCP) Flávio Martins. Em causa está o facto de se recusa a encontrar o deputado do Chega, André Ventura. "Não lhe reconheço legitimidade, penso que é fruto de uma anomalia, de uma falha do nosso sistema democrático. O racismo, o fascismo, o nazismo, o sexismo, a homofobia não são opiniões, são crimes".
Sobre as comunidades, Semedo refere ainda que pensa nas "filhas e filhos luso-descendentes que detêm dupla nacionalidade e que poderiam também ser discriminados e incitados a serem devolvidos à sua terra por políticos que perfilham a mesma ideologia de André Ventura nos países de residência."
Luísa Semedo considera ainda que não pode ser "anfitriã e a interlocutora de quem me considera como inferior", numa referência ao seu papel perante as comunidades portuguesas.
Apesar de abandonar a presidência do conselho europeu, Luísa Semedo sublinha no entanto que continuará a exercer o cargo "como conselheira até ao fim do mandato e é nesse cargo pelo qual respondo e como cidadã que lutarei sempre, com todas as minhas forças, contra todo o tipo de visões e práticas hierarquizantes".
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia:  https://www.cmjornal.pt/politica/detalhe/conselheira-das-comunidades-portuguesas-apresenta-demissao-por-causa-de-andre-ventura

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Pois, o povo vota, a Democracia dá voz a um «direitista», mas isso já «não é «Democracia» porque só é Democracia quando quem ganha «somos a gente»...
É mais uma típica representante da elite reinante, bem doutrinada, crente fervorosa, beata devota da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente: «não se fala com o diabo!», «opinião oposta à Boa e Sã Doutrina dos meus donos, não é opinião, é pecado!!!, leva ao inferno!!!!!» É sempre a mesma historieta sonsamente totalitária e despudoradamente afirmada como democrática: «nós toleramos todas as opiniões, mas opiniões muito erradas não são opiniões, são crimes!», é exactamente como dizer «eu não sou racista, preto não é raça» ou «não é racismo, porque o preto para mim nem é humano». 
Quanto à parte de «não posso falar com quem me considera inferior», é só mais manipulação dos conceitos e falsificação reles do discurso - só por cretino sentimentalismo se considera que não querer imigrantes é considerá-los inferiores, do mesmo modo que quem quer impedir um vizinho de lhe entrar livremente em casa não está a manifestar qualquer espécie de juízo de valor sobre esse vizinho. Sucede simplesmente que as e os luisasemedos estão irremediavelmente adoecidos com o vírus do universalismo militante, que a todo o mundo quer impingir o fim das fronteiras, só porque um carpinteiro judeu andou há dois mil anos a dizer merda sobre a obrigação moral de amar toda a gente por igual e depois o seu credo foi imposto à Europa pelos antepassados morais de todos os luisasemedos cuja acção constitui uma autêntica sida ideológica a minar as defesas mais elementares do Organismo Ocidente.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A dita cuja nem sequer é portuguesa autóctone. É preciso ter muita lata para vir dizer aos portugueses o que devemos de fazer, quando ela nem sequer é de cá.

13 de fevereiro de 2020 às 21:01:00 WET  

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