IGREJA CRITICA GOVERNO ITALIANO POR NÃO ASSINAR PACTO DA MIGRAÇÃO DA ONU

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, lamentou nesta Martes (4) a decisão do governo da Itália de não assinar o "Global Compact for Migration", pacto das Nações Unidas (ONU) sobre migração segura. 

"Não tenho comentários, mas lamento que a Itália e outros Estados estejam ausentes na assinatura do Pacto Global sobre migração", disse o religioso.    

Parolin espera que essa decisão "não comprometa o compromisso da comunidade internacional, porque esses problemas precisam de respostas comuns e globais". 

O acordo intergovenamental, que se compromete em desenvolver um pacto para migração segura, ordenada e dentro da lei, deve ser ratificado mundialmente durante uma conferência em Marrakech, Marrocos, entre 10 e 11 de Dezembro.

No entanto, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que não participará no evento nem se juntará ao tratado enquanto o Parlamento não se pronunciar.   

"O pacto Global em si não é um requisito, mas é um bom quadro para lidar e fazer uma narrativa diferente sobre a migração", acrescentou Parolin, ressaltando que a "Santa Sé colaborou com este documento numa medida decisiva". 

Durante entrevista com jornalistas, o cardeal também foi questionado sobre a aprovação do polémico Decreto Salvini, o qual tem como uma da suas principais medidas a restrição à protecção humanitária.

"A posição do Vaticano é muito clara: um profundo sentido de solidariedade deve prevalecer. Não podemos colocar as pessoas nesta situação. As pessoas e os seus direitos devem estar sempre no centro", finalizou. 

Nesta Lues (3), Parolin fez um discurso na 24ª Conferência da ONU para Mudança Climática e alertou que este cenário das alterações do clima no mundo exige uma acção urgente.

O secretário de Estado Vaticano afirmou que ainda é possível "limitar" o aquecimento global, mas para fazer isso será necessário uma "clara, perspicaz e forte vontade política".    

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Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2018/12/04/vaticano-critica-italia-por-rejeitar-pacto-sobre-migracao.htm?cmpid=copiaecola

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A Igreja confirma a sua coerência cristã em pôr-se sempre ao lado da imigração em massa e em condenar toda a Nação que se queira disso salvaguardar, não tendo para isso pudor em usar todo o tipo de chantagem emocional e moral que puder. Confirma portanto a incompatibilidade visceral entre Cristianismo e Nacionalismo. É por isso um sinal de saúde europeu que as igrejas se esvaziem enquanto sobem os votos nos partidos nacionalistas... sinal de que o Organismo Europa está vivo, quer sobreviver e por isso activa os seus glóbulos brancos.