quarta-feira, novembro 22, 2017

SOBRE O RECUO DOS JUDEUS EM FRANÇA DIANTE DA MARÉ VERDE-NEGRA...

Subúrbios ("banlieues "), distantes dos abastados bulevares e bistrôs de Paris, fazem parte da "outra França". São a "periferia de França", ("La France Périphérique"), conforme o geógrafo Christophe Guilluy os define num consagrado livro. Residem onde "viver junto" em comunidade foi exaustivamente posto à prova.
Nos últimos 20 anos estes subúrbios franceses não só viraram "concentrações de miséria e isolamento social", como também se tornaram as regiões judaicas mais densamente povoadas de França. Converteram-se em "territórios perdidos da República", conforme cita o consagrado historiador Georges Bensoussan no seu livro Les territoires perdus de la République. Estes subúrbios transformaram-se num dos indícios mais evidentes da islamização de França.
O anti-semitismo voltou como uma das piores doenças da Europa. A França é o lar da maior comunidade judaica da Europa, os judeus estão a fugir dos subúrbios para emigrarem ou para mudarem para os bairros mais nobres das cidades, onde se sentem mais protegidos. O que está a acontecer com os judeus terá um impacto sísmico em todo continente.
No subúrbio parisiense de Bagneux destruíram, há pouco tempo, o epitáfio sobre a lápide de Ilan Halimi, um jovem judeu que foi sequestrado, torturado e assassinado por um "gangue de bárbaros" em 2006, pelo simples facto de ser judeu. Naquela ocasião, foi o primeiro caso de anti-semitismo assassino em França, desde há muitos anos. Depois disso, islamistas assassinaram judeus numa escola em Toulouse e num supermercado kosher em Paris.
Conforme matéria publicada pelo Le Monde sobre o resultado de um estudo, novo e arrepiante, o anti-semitismo bate à porta dos judeus franceses todos os dias. Em consequência, criou-se uma séria tendência migratória: os judeus franceses tornaram-se "refugiados internos".
Os judeus franceses já não estão só a ser ameaçados nas sinagogas e escolas mas também em suas próprias casas. Uma família judaica foi há pouco mantida refém, espancada e roubada em sua casa no subúrbio de Seine Saint-Denis. Mais cedo, a médica e professora judia aposentada, Sarah Halimi, foi espancada e jogada da varanda de sua casa, no bairro de Belleville em Paris; não resistiu aos ferimentos, veio a falecer. Durante a sessão de tortura, o assassino, vizinho muçulmano, gritava "Allahu Akbar" ("Alá é o maior"). Dois irmãos judeus foram recentemente atacados numa rua de Paris por homens empunhando uma serra aos berros: "judeus imundos! Vocês vão morrer".
Não foi há muito tempo que "Paul" recebeu uma carta com ameaças de morte na sua caixa postal em Noisy-le-Grand. A carta dizia o seguinte: "Allahu Akbar" e dentro do envelope havia uma bala 9mm. No dia seguinte veio a segunda carta. Dizia: "vocês vão todos morrer". Desta vez havia uma bala de uma metralhadora automática Kalashnikov. Muitas famílias judaicas, alerta o Le Monde estão em desespero. Em Garges-lès-Gonesse (Val-d'Oise), jovens judeus montaram uma Sucá, uma construção temporária com telhado de galhos no pátio da sua sinagoga; 'a festa de Sucot é caracterizada principalmente pela obrigação do Povo Judeu de habitar em cabanas durante este evento. A sucá lembra as tendas (ou as nuvens celestiais) que serviram como habitação para os antepassados dos Judeus durante os 40 anos que passaram no deserto do Sinai, após o Êxodo do Egipto', foram atacados nas imediações por pessoas a gritar: "judeus imundos".
Lugares históricos judaicos estão a ser esvaziados. Jérôme Fourquet e Sylvain Manternach, relatam no seu livro "L'un proche à Jérusalem?"("Próximo ano em Jerusalém? ") sobre crianças judias que saem das escolas públicas a fim de frequentarem escolas privadas. Há organizações a ajudar 400 famílias judaicas a transferirem os seus filhos para escolas privadas por motivos de segurança.
Entre 2005 e 2015 houve 4.092 ataques anti-semitas em França. De acordo com um estudo realizado em Setembro pela Fundação para a Inovação Política, 60% dos judeus de França disseram que "temiam ser atacados fisicamente na rua por serem judeus".
Na esteira dos ataques terroristas de Paris em 2015, um instituto interdisciplinar de estudos filiado à Agência Judaica elaborou um programa para ajudar 120 mil judeus franceses a emigrarem para Israel. Foram 5 mil partidas em 2016 e 7,9 mil em 2015. Além da saída de 20 mil judeus de França rumo a Israel nos últimos três anos, também houve uma guinada interna de "alta mobilidade", da região leste para a região oeste de Paris, para o décimo sexto e para o décimo sétimo arrondissements. Nos últimos 10 anos, "60 mil dos 350 mil judeus da Île-de-France mudaram de endereço" de acordo com Sammy Ghozlan, presidente do Departamento Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo.
O governo francês lançou uma operação para proteger 800 sinagogas, escolas e centros comunitários. Conforme explica o Le Monde, o governo está de mãos atadas no tocante à protecção dos judeus nas ruas e em suas casas. O anti-semitismo islâmico está a devorar a República Francesa.
Segundo um estudo realizado pelo Ifop (Instituto Francês de Opinião Pública), "a vulnerabilidade à violência anti-semita está directamente relacionada com o uso da quipá". A quipá (pequeno barrete circular usado por judeus religiosos) desapareceu das ruas em muitas regiões de França. Em Marselha era vista por todos os lados. Um representante da comunidade judaica local pediu, por motivos de segurança, aos judeus para que evitem usar símbolos judaicos em público. À medida que os símbolos judeus desaparecem, os símbolos islâmicos proliferam, dos burquínis nas praias aos véus nos locais de trabalho. Os judeus que não fugiram de França almejam tornar-se "invisíveis".
Até ao ano 2000, o bairro parisiense de Bondy "era agradável e silencioso, lá residiam de 250 a 300 famílias judaicas, as sinagogas ficavam lotadas aos sábados. Hoje há apenas por volta de 100 famílias judaicas " ressaltou o morador local, Alain Benhamou, que também se foi embora depois de ver as palavras "judeus imundos" pintadas nas paredes.
Famílias judaicas também estão a deixar Toulouse devido ao anti-semitismo. O ex-primeiro-ministro Manuel Valls pronunciava-se sobre "um apartheid territorial, étnico e social". Os subúrbios de França estão celeremente a tornar-se sociedades apartheid.
Há poucos dias, as autoridades francesas condenaram Abdelkader Merah, irmão do terrorista que assassinou quatro judeus em Toulouse, a 20 anos de prisão por fazer parte de uma conspiração terrorista criminosa. O julgamento foi chamado pelo conceituado estudioso francês sobre o Islão, Gilles Kepel, "biópsia" da "outra França": a França da periferia, islamizada e sem judeus. "É impressionante que, após décadas a residir em França, a mãe de Merah ainda fale um Francês bem macarrónico sendo necessário contratar um tradutor para acompanhá-la no tribunal", salientou Kepel.
Em Seine-Saint-Denis 40% dos habitantes já são muçulmanos. A consequência? Comunidades judaicas, que já fazem parte da história de cidades como La Courneuve, Aubervilliers, Stains, Pierrefitte-sur-Seine, Trappes, Aulnay-sous-Bois, Le Blanc-Mesnil e Saint Denis estão a desaparecer. Devido à falta de segurança em lugares como Courneuve, onde havia 600 a 700 famílias judias, agora há menos de 100. Para muitos desses judeus é uma segunda fuga.
Dos 500 mil de judeus franceses 70% são sefarditas, aqueles que foram expulsos de Espanha em 1492 e que fugiram para o Médio Oriente, Norte de África e Turquia em vez da Europa. Foram para França entre 1956 e 1962, quando a Argélia, Marrocos e Tunísia conquistaram a independência, como por exemplo, dois ganhadores franceses do Prémio Nobel de física, Claude Cohen-Tannoudji (1996), nascido em Argel e Serge Haroche (2014) nascido em Casablanca em Marrocos.
No bairro Kremlin-Bicêtre, zona sul de Paris, com uma população de 25 mil habitantes, 25% são muçulmanos. Até 1990, 10% da população era judaica, agora são 5%.
O anti-semitismo revolucionou França, tanto a sua geografia quanto a sua demografia. Ódio aos judeus tornou-se a porta de entrada para a "France soumise", a capitulação de França.
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Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/11405/franca-muculmanos-judeus

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Sinal dos tempos - é mais um facto a ilustrar o resultado da crescente presença muçulmana na Europa através da iminvasão, quer a iminvasão meramente exterior, a da imigração em massa, quer a da alta natalidade de muslos em solo europeu... 
Enquanto isso, a parcialidade com que o esquerdalhame antirra fala do aumento do anti-semitismo na Europa é sintomático: limita-se a referir o facto uma vez por outra e sempre no contexto ou na sequência do «racismo» branco, mas nunca ou raramente indica a origem muçulmana desse «anti-semitismo», aliás, anti-sionismo...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mas porque é que haviam os muslos ou os brancos ou outro povo qualquer de ser sionistas?
Agora és lacaio do povo escolhido?

22 de novembro de 2017 às 06:28:00 WET  
Blogger Caturo said...

E porque é que há-de ser anti-sionista, és lacaio da malta de Mafoma?...

23 de novembro de 2017 às 04:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Não, não sou lacaio da mouraria, mas tambem não é por isso que passo a promover a agenda da judiaria internacional, do sionismo, do que quer que seja ligado á causa judaíca

23 de novembro de 2017 às 23:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ah... então diz lá, se achas que não ser lacaio da mouraria não implica ser lacaio da agenda da judiaria internacional, porque é que pensas que não ser anti-sionista implica ser sionista?...

25 de novembro de 2017 às 01:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Porque caso nao fosses nem anti nem pró, eventualmente nem falavas no assunto, mas eu já te vi várias vezes defender que os judeus e israel podem e devem ser aliados dos nacionalistas e etnicistas brancos, e neste post fazes crer que judeus fora da Europa é mau.
e tambem nunca te vejo criticar explicitamente judeus, nunca. Repara que quando judeus fazem ou dizem qualquer merda que prejudique brancos, tipo as violações de hollywood, as burlas de wall street, as mil e uma afirmacões contra o nacionalismo que essa malta faz, nem nunca referiste sequer o facto o óbvio de a maioria dos donos disto tudo: malta da alta finança, donos dos mídia etc serem de origem judaíca nem referes sequer o facto de Kalergi e outras personagens relevantemente historicas serem de orogem judaica nem tão pouco dizes aqui á malta que os judeus acreditam ser o povo escolhido que vai dominar os outros povos.
E criticas as religiões abraamicas todas menos a judaíca.
Mas quando são muslos a fazer merda dizes claramente "este gajo é muslo! São inimigos da Europa os gajos" e os judeis para ti são "aliados"...a unica razão que vejo para tal atitude é teres algum complexo de culpa branca pela persseguição violenta que os judeus sofreram da parte de brancos nalguns momentos da historia...

25 de novembro de 2017 às 11:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ponto por ponto:

«já te vi várias vezes defender que os judeus e israel podem e devem ser aliados dos nacionalistas e etnicistas brancos,»

Certo.


«e neste post fazes crer que judeus fora da Europa é mau»

Não, a ideia não é essa - a ideia é mostrar como o Islão se está a impor na Europa e como os supostos anti-racistas não piam sobre esta «fuga» dos Judeus.


«e tambem nunca te vejo criticar explicitamente judeus, nunca.»

De facto não vejo motivo para criticar os Judeus como Povo.


«Repara que quando judeus fazem ou dizem qualquer merda que prejudique brancos,»

Os Judeus também são brancos, nunca esquecer, embora não sejam europeus.


«tipo as violações de hollywood,»

Isso foi «os Judeus» ou foi um gajo judeu, a par de outros que fizeram o mesmo e não são judeus?...

«as burlas de wall street,»

Feitas maioritariamente por não judeus?


«as mil e uma afirmacões contra o nacionalismo que essa malta faz,»

Qual malta? Os judeus esquerdistas, que dizem o mesmo que os europeus esquerdistas, enquanto os judeus nacionalistas dizem o mesmo que os europeus nacionalistas e cada vez há mais proximidade concreta entre ambos?...


«nem nunca referiste sequer o facto o óbvio de a maioria dos donos disto tudo: malta da alta finança, donos dos mídia etc serem de origem judaíca »

Pois não, porque isso não é verdade. Aliás, o ódio que é votado a Israel nos média dominantes e, já agora, na própria ONU, desmente com toda a evidência o que estás a dizer. Se «os Judeus» controlassem «a alta finança» e fossem «donos dos mídia» e etc., não se retiravam da UNESCO acusando-a de ser anti-israelita.


«nem referes sequer o facto de Kalergi e outras personagens relevantemente historicas serem de orogem judaica»

Não, o Kalergi não era de origem judaica mas sim euro-japonesa.


«nem tão pouco dizes aqui á malta que os judeus acreditam ser o povo escolhido que vai dominar os outros povos»

Como todos os outros Povos do passado pensaram frequentemente, como até nós pensámos e desejámos com o Quinto Império e não só...


«E criticas as religiões abraamicas todas menos a judaíca.»

Também critico o fanatismo monoteísta judaico, mas de resto há uma diferença crucial entre o Judaísmo, por um lado, e o Cristianismo e o Islão por outro: ao contrário destes dois, o Judaísmo é um credo nacional e pode ficar naturalmente confinado a fronteiras nacionais. O Cristianismo e o Islão, pelo contrário, não reconhecem a validade de fronteiras. Por isso é que a Roma pagã acabou por tolerar os Judeus mas teve sempre os cristãos como os inimigos mortais que de facto sempre foram.


«quando são muslos a fazer merda dizes claramente "este gajo é muslo! São inimigos da Europa os gajos" e os judeis para ti são "aliados"»

A merda que esses muslos fazem é devido ao Islão; as merdas que alguns judeus fazem contra a Europa nada tem a ver com o Judaísmo. A diferença é maior que do dia para a noite.

26 de novembro de 2017 às 07:55:00 WET  

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