segunda-feira, julho 24, 2017

CANDIDATO PELO PSD A LOURES TAMBÉM TINHA AFIRMADO A NECESSIDADE DA REDUÇÃO DRÁSTICA DA PRESENÇA MUÇULMANA NA EUROPA

André Ventura, candidato do PSD à Câmara de Loures, ficou conhecido pelas polémicas declarações sobre a comunidade cigana, consideradas racistas por todos os partidos e que lhe valeram uma queixa-crime, apresentada pelo Bloco de Esquerda.
Apesar de André Ventura continuar a afirmar que não é racista nem xenófobo, o Público revela que o candidato à autarquia de Loures tem no seu Facebook, com data de 18 de Julho de 2016, um post em que defende “a redução drástica da presença islâmica na União Europeia”.
Nesta publicação, com pouco mais de um ano, Ventura começa por sublinhar que “não sou nem nunca fui racista ou xenófobo”, prosseguindo com a afirmação de que “este tipo de terrorismo que vimos em Orlando ou em Nice obriga-nos a um olhar diferente sobre as comunidades islâmicas na Europa”. Na impossibilidade de realizar “qualquer prevenção que seja”, André Ventura afirma não ver “outra solução que não seja a redução drástica da presença islâmica na União Europeia”.
A publicação de André Ventura servia como lançamento para um artigo de opinião publicado no Correio da Manhã. Neste, o candidato à Câmara de Loures defendeu, a propósito do atentando de Nice, que “este terrorismo individualizado e desorganizado levanta sérios problemas à integração das comunidades islâmicas na Europa. Não havendo um processo de radicalização ou de adesão doutrinária, qualquer um, de raízes muçulmanas ou convertido, se torna uma potencial ameaça.
André Ventura concluiu o seu artigo de opinião com a mesma ideia apresentada no post do Facebook: “Pode ser polémico e politicamente incorrecto, mas não vou deixar de o dizer: é fundamental reduzir drasticamente a presença e a dimensão das comunidades islâmicas dentro da União Europeia. Não é só uma questão de segurança, mas de sobrevivência da nossa democracia.
Recorde-se que, após as declarações polémicas sobre a etnia cigana, o CDS-PP retirou o apoio à candidatura de André Ventura à Câmara de Loures. O PSD manteve o seu apoio ao candidato, ação criticada por Manuela Ferreira Leite no seu espaço de opinião na TVI.
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Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/andre-ventura-em-nova-polemica-agora-com-a-comunidade-islamica-188304?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

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Mais uma vez, André Ventura limitou-se a dizer o óbvio, em sua própria casa, sobre uma questão de vida ou de morte. Só uma mentalidade inquisitorial o pode querer atingir apenas por expressar a sua opinião sobre uma ameaça que efectivamente pende sobre a sua civilização.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O que dizes disto, Caturo?

https://www.publico.pt/2017/07/23/politica/noticia/os-jovens-do-bloco-vao-dancar-contra-o-racismo-e-estudar-o-capital-1780013

24 de julho de 2017 às 18:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mais merda do costume. Entretanto pode ser que alguém lhes explique que afinal também o «tio Marx» era... racista:

http://dailysignal.com/2017/05/10/ugly-racism-karl-marx/

«For example, Marx didn’t think much of Mexicans. When the United States annexed California after the Mexican War, Marx sarcastically asked, “Is it a misfortune that magnificent California was seized from the lazy Mexicans who did not know what to do with it?”

Engels shared Marx’s contempt for Mexicans, explaining: “In America we have witnessed the conquest of Mexico and have rejoiced at it. It is to the interest of its own development that Mexico will be placed under the tutelage of the United States.”»

Manifestamente sarcástico para com a mistura negróide:

«Marx had a racial vision that might be interesting to his modern-day black supporters. In a letter to Engels, in reference to his socialist political competitor Ferdinand Lassalle, Marx wrote:

It is now completely clear to me that he, as is proved by his cranial formation and his hair, descends from the Negroes who had joined Moses’ exodus from Egypt, assuming that his mother or grandmother on the paternal side had not interbred with a n—–. Now this union of Judaism and Germanism with a basic Negro substance must produce a peculiar product.»

Mais:
«Engels shared Marx’s racial philosophy. In 1887, Paul Lafargue, who was Marx’s son-in-law, was a candidate for a council seat in a Paris district that contained a zoo. Engels claimed that Lafargue had “one-eighth or one-twelfth n—– blood.”

In a letter to Lafargue’s wife, Engels wrote, “Being in his quality as a n—–, a degree nearer to the rest of the animal kingdom than the rest of us, he is undoubtedly the most appropriate representative of that district.”»

25 de julho de 2017 às 00:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«For example, in a July 1862 letter to Engels, in reference to his socialist political competitor, Ferdinand Lassalle, Marx wrote, “It is now completely clear to me that he, as is proved by his cranial formation and his hair, descends from the Negroes from Egypt, assuming that his mother or grandmother had not interbred with a n*****. Now this union of Judaism and Germanism with a basic Negro substance must produce a peculiar product. The obtrusiveness of the fellow is also n*****-like,” according to the book “Race and Racism in Modern Philosophy.”»

http://www.theepochtimes.com/n3/2217122-karl-marx-the-racist/

Afinal não era só sarcástico, era formalmente insultuoso.

25 de julho de 2017 às 00:28:00 WEST  

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