ALGUMAS PROPOSTAS DO PNR PARA O MUNICÍPIO DE OEIRAS

Transportes: É do conhecimento geral a dificuldade que existe na deslocação dentro do município. Temos os comboios da CP, mas apenas perto da costa e temos a Vimeca que, além de ter uma oferta extremamente limitada, nomeadamente nas povoações mais para o interior do município, tem um custo bastante significativo.

O PNR propõe o regresso imediato do serviço “COMBUS” (carreiras urbanas de transporte colectivo com benefícios sociais a baixos custos) suspenso em 2014, por não ter “ainda” um licenciamento necessário para a renovação do contracto com a Vimeca.

Estamos em 2017 e ainda não conseguiram a licença? Ou será que os interesses económicos provocaram amnésia e esqueceram-se de tratar do assunto?

Educação: É prática habitual o pedido de pagamento "voluntário" de dez euros (10€) para actividades extras que aparecem durante o ano escolar, ao qual, os pais se sentem obrigados a "alinhar" sob pena de que os seus filhos sejam postos de parte e segregados socialmente pela comunidade escolar, desde tenra idade.

Depois vêm as actividades como, peças de teatro, festas de carnaval, excursões, visitas guiadas etc., para as quais pedem sempre o pagamento por parte dos pais dos alunos que, no total, no final do ano lectivo, somam despesas de algumas centenas de euros. A alternativa colocada é sempre o aluno não ir e ficar na escola, atitude segregacionista e altamente negativa, em termos pedagógicos desde muito novos.

As actividades suportadas pelas escolas do município, são praticamente nulas.

Proposta: O PNR propõe que o município disponibilize, em permanência, meios como autocarro e algumas verbas para apoiar as escolas nos transportes e no financiamento deste tipo de actividades.

Desporto: Oeiras foi construindo um concelho, em que os equipamentos camarários, como piscinas e campos desportivos, proliferam e existem em quantidade, mas com um pequeno senão. Todos estes investimentos de milhões de euros, em vez de estar nas mãos do município, está alugado a entidades privadas que os usam para facultar o desporto local a preços incomportáveis para a maioria, tornando esses equipamentos em instalações elitistas e apenas para alguns, retirando assim a possibilidade de utilização em prol das populações e do desporto a baixo custo (ou gratuitos), de um investimento que foi feito com o dinheiro de todos e dá lucros a alguns.

Proposta: O PNR defende o retorno destes equipamentos à esfera camarária e transformá-los em equipamentos vocacionados para a prática de desporto das populações, pelo menos a tempo parcial. Não se compreende que nenhum destes equipamentos esteja, hoje em dia, praticamente na mão da CMO, estando, até, campos de futebol sintéticos pagos pela edilidade oeirense (como o da UDRA, em Algés), alugados a escolas de futebol particulares e comerciais.

Segurança: O programa «Escola Segura» está a ter um forte desinvestimento, por exemplo, na UF Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada/Dafundo. Este projecto tem, hoje em dia, dois agentes para cerca de quarenta (40) escolas públicas e privadas, sendo o serviço efectuado de bicicleta, que traz evidentes dificuldades operacionais, sobretudo no Inverno.

Proposta: O PNR propõe o financiamento de viaturas próprias do município para utilização neste serviço e negociação com a PSP, com vista ao reforço dos efectivos neste serviço, de modo a tornar eficaz o projecto.

Protecção Civil: A região da UF Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada/Dafundo encontra-se bem dotada de equipamentos de emergência; existem dois quartéis de Bombeiros Voluntários, um Centro de Saúde bem equipado e uma Esquadra de Polícia. Acontece que todos eles se encontram em leito de cheia e em área de catástrofe, em caso de Tsunami. Além disso, não existe no concelho nem um sistema de alerta para este tipo de ocorrências, nem são do conhecimento da população planos de emergência a nível local para cataclismos.

Proposta: O PNR defende a introdução do sistema de aviso de Tsunamis, conforme os já instalados em Cascais e em montagem em Lisboa. Criação de planos de evacuação divulgados às populações e integração desses planos na estratégia a adoptar pela Protecção Civil, em casos como estes. Criação de plano de salvaguarda dos equipamentos de emergência, devido às instalações dos serviços estarem em exposição directa ao perigo.

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Fonte: https://www.facebook.com/PNR.Oeiras/posts/693228547534421