quarta-feira, abril 19, 2017

LÍDERES DA COMUNIDADE MUÇULMANA NA LETÓNIA DECLARAM: «ESTE PAÍS VAI SER ISLAMIZADO, TAL COMO JÁ FOI CRISTIANIZADO»

É uma notícia de há dois anos, mas há o risco de vir a tornar-se cada vez mais actual: na Letónia, país báltico com dois milhões de habitantes, os líderes da comunidade muçulmana declararam, em entrevista à imprensa, que, tal como o país foi em tempos convertido do Paganismo ao Cristianismo, em breve será também convertido do Cristianismo ao Islão. O dirigente e o porta-voz do Centro Cultural Islâmico, mais conhecido como Mesquita de Riga, fizeram notar a diferença entre as taxas de natalidade dos imigrantes muçulmanos e dos autóctones letões (cuja média de filhos por casal é 1.4 ou talvez ainda menos), dando-se como exemplo a si mesmos, uma vez que cada um deles teve três filhos e está a trabalhar para fazer mais, num esforço consciente para colonizar o país mais depressa.
O porta-voz, Ahmed Robert Klimovičs, converso, di-lo com particular confiança muito perto da arrogância: «os Letões entendem que em cinquenta anos isto vai ser um Estado Islâmico. Isto é porque as crianças islâmicas estarão em maioria.» Note-se que isto é a sua resposta à pergunta «quais as hipóteses de a Letónia se tornar parte do califado?»
Acrescentou que «o Islão é a melhor maneira de conquistar o mundo de forma pacífica.»
O dirigente do centro islâmico, Abu Hamza Umar John Lucino, ridicularizou por seu turno os letões que objectam a esta islamização com o argumento de quererem defender as tradições cristãs do país: «Ouvimos frequentemente que isto é um país cristão. Todavia se olharmos para a História, o que é que se toma como ponto de partida? Que ano? Que século? Há oitocentos anos, o Cristianismo estava a vir para aqui, não era a religião do Povo local. Agora o Islão está a entrar. Mas, ao contrário do Cristianismo, o Islão não está a disseminar-se com violência.»
Como se sabe, a Letónia e as nações vizinhas foram convertidas à força pelas hostes cristãs na Idade Média, numa guerra religiosa anti-pagã que incluiu o genocídio dos Prussianos, de acordo com a promessa e  as directrizes da Igreja Católica Apostólica Romana. Hoje, perto de oitenta por cento da população letã é cristã (luterana, católica ou ortodoxa). 
A respeito dos apelos que a elite política dirige aos alógenos para que se integrem na população, Klimovičs comenta: «É absolutamente claro que esta fusão não irá ter lugar. As nossas culturas são completamente diferentes. Se as pessoas que praticam o Islão vêm para cá, Deus irá impedi-los de se integrarem na vossa sociedade, na qual tudo é permitido. Este é o maior lar de terceira idade, bem como o país com mais alta taxa de suicídio da Europa. Deus irá protegê-los (aos muçulmanos) de terem de escolher entre o Islão e a cultura da Coca-Cola!»
Diz mais: «Sou categoricamente contra a integração. O que significa integrar-se? O Islão irá virar-se contra os que dizem que isto é correcto. Sabemos que não é bom.»
A entrevista causou polémica; a comissão de migração e coesão social e de cidadania governamental anunciou querer uma conversação urgente com os líderes da comunidade muçulmana. O porta-voz desta comissão declarou: «a coexistência com o Islão no mundo actual é um dos temas mais quentes. Pode-se esperar que esta situação piore subitamente na Letónia... um representante do centro cultural islâmico declarou que dentro de cinquenta anos a maioria dos Letões será muçulmana. Eles podem sorrir por causa disto, mas se o centro é uma organização séria, deveria ser contra estas declarações.»
Note-se que já houve um cidadão letão a viajar para o Estado Islâmico em 2014, enquanto outros dois muçulmanos estão a ser investigados pelas autoridades por terem viajado para a Síria.
*
Fonte: http://www.breitbart.com/london/2015/10/15/latvia-islamic-state-50-years-boast-muslim-community-leaders/

* * *

Segundo aqui https://en.wikipedia.org/wiki/Religion_in_Latvia se lê, em 2011 havia 319 muçulmanos no país... pelos vistos, isto já é suficiente para haver entre eles terroristas, quem diria... muito mais significativa é a arrogância impudente com que o próprio líder - não um adolescente problemático qualquer numa esquina ou no seu quarto de dormir, mas sim o líder da comunidade muçulmano - declara que não só não se integra como ainda vai passar por cima da cultura do país. A parte mais absurda de tudo isto é que a argumentação dele é de uma lógica impecável, perfeitamente imbatível: de facto, quem invoca «patrioticamente» uma identidade cristã deste ou de qualquer outro país europeu, não tem moral absolutamente nenhuma para se opor à islamização do território, uma vez que o Cristianismo é originária e essencialmente tão alienígena à Europa como o credo de Mafoma. Fica neste episódio bem à vista a insustentável e até ridiculamente previsível fragilidade do ideário «patriótico-cristão» quando aplicado à Europa. A identidade europeia ou é pagã ou pura e simplesmente não existe.

24 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ah, um nacionalista cristão não pode dizer que o seu país foi moldado por cristãos e os seus valores e que por isso é contra a islamização deste?

conf






acclaim

19 de abril de 2017 às 22:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"A parte mais absurda de tudo isto é que a argumentação dele é de uma lógica impecável, perfeitamente imbatível: de facto, quem invoca «patrioticamente» uma identidade cristã deste ou de qualquer outro país europeu, não tem moral absolutamente nenhuma para se opor à islamização do território, uma vez que o Cristianismo é originária e essencialmente tão alienígena à Europa como o credo de Mafoma."

Se é assim, então também invoca a identidade muçulmana dos países muçulmanos para se impor a sua cristianização também não tem moral nenhuma.

Aprende que eu não duro sempre, e publica.




acclaim

20 de abril de 2017 às 00:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Se é assim, então também invoca a identidade muçulmana dos países muçulmanos para se impor a sua cristianização também não tem moral nenhuma.»

Mas o que é que isso interessa?...

20 de abril de 2017 às 04:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ah, um nacionalista cristão não pode dizer que o seu país foi moldado por cristãos e os seus valores e que por isso é contra a islamização deste?»

Poder pode, que vivemos em liberdade de expressão, mas é absurdo, neste contexto, uma vez que a identidade étnica do Povo nada tem a ver com o Cristianismo e que não há razão alguma para estabelecer uma diferença religiosa entre este credo e o seu irmão mais novo (ou filho), o Islão.
É absurdo neste contexto e, de resto, em qualquer outro, uma vez que o Cristianismo se define como universalista e a sua mensagem dirige-se ao indivíduo separado dos outros e se necessário até contra a própria família, pelo que não pode fundamentar nação alguma.

20 de abril de 2017 às 04:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Mas o que é que isso interessa?..."

É um excelente argumento contra quem acha que a islamização da Europa tem alguma justificação enquanto acha que os países muçulmanos devem permanecerem como tal.

20 de abril de 2017 às 13:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Poder pode, que vivemos em liberdade de expressão, mas é absurdo, neste contexto, uma vez que a identidade étnica do Povo nada tem a ver com o Cristianismo e que não há razão alguma para estabelecer uma diferença religiosa entre este credo e o seu irmão mais novo (ou filho), o Islão."

Então o povo adoptou o cristianismo, o país foi fundado por cristãos e os seus valores cristãos, mas no entanto o povo não tem nada a ver com o Cristianismo?!
facepalm Miopia pura!
E continua o absurdo que o Islão é filho/irmão do Cristianismo quando as duas religiões defendem coisas completamente opostas.facepalm


"É absurdo neste contexto e, de resto, em qualquer outro, uma vez que o Cristianismo se define como universalista e a sua mensagem dirige-se ao indivíduo separado dos outros e se necessário até contra a própria família, pelo que não pode fundamentar nação alguma."

Tu bem sabes que existe no Cristianismo versos que apoiam a ideia de Nação, e por isso não.



acclaim

E publica.

20 de abril de 2017 às 13:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O JUDAISMO FOI TROJAN PRO CRISTIANISMO NAS COMUS DE JUDAH E O CRISTIANISMO PROS DERIVADOS E PRIMOS BEDUINOS

20 de abril de 2017 às 22:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«É um excelente argumento contra quem acha que a islamização da Europa tem alguma justificação enquanto acha que os países muçulmanos devem permanecerem»

Não sei quem é que acha isso, mas aqui não interessa a ponta de um corno.

21 de abril de 2017 às 01:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Então o povo adoptou o cristianismo,»

Não, o Povo não adoptou o Cristianismo. O Cristianismo foi imposto ao Povo através de uma Cruzada, a Cruzada do Báltico, também conhecida como Cruzada do Norte. Esta cruzada incluiu um genocídio contra um dos Povos Bálticos, nomeadamente os Prussianos antigos, que foram massacrados e etnicamente substituídos por colonos alemães (e também polacos). A «limpeza» foi de tal ordem que hoje «toda a gente» considera a Prússia como tipicamente germânica. Este genocídio foi prometido pela Igreja, nomeadamente pela boca de Bernardo de Claraval, que chegou a declarar «ou os pagãos daqui se convertem ou serão exterminados». Cumpriu-se a promessa... Aliás, uns séculos antes já Carlos Magno tinha dito o mesmo a respeito dos saxões pagãos («ou se convertem ou serão exterminados») e de uma só assentada assassinou quatro mil saxões.
Portanto, o povo não adoptou o Cristianismo. Em vez disso foi obrigado a tornar-se cristão.


«E continua o absurdo que o Islão é filho/irmão do Cristianismo quando as duas religiões defendem coisas completamente opostas»

Não, não são opostas. São irmãs e afins em espírito: ambas são abraâmicas, têm o mesmo «Deus», ambas aceitam Jesus Cristo, enfim, além de que ambas são militantemente universalistas.


«Tu bem sabes que existe no Cristianismo versos que apoiam a ideia de Nação,»

Não, não existe. O que existe é um apelo constante ao universalismo e ao desprezo pelas barreiras étnico-familiares.

21 de abril de 2017 às 01:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Toma, e publica

"Blessed is the nation whose God is the LORD, the people he chose for his inheritance."

Psalm 33:12

Righteousness exalteth a nation: but sin [is] a reproach to any people.

Proverbs 14:34





acclaim

21 de abril de 2017 às 01:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não, o Povo não adoptou o Cristianismo. O Cristianismo foi imposto ao Povo através de uma Cruzada, a Cruzada do Báltico, também conhecida como Cruzada do Norte."

Não interessa para nada se adoptou o Cristianismo à força ou não, adoptou-o e mais nada. Ninguém vai dizer que o latim não faz parte da identidade cultural de vários povos europeus simplesmente por causa que está língua foi imposta à força pelos romanos. facepalm

"Esta cruzada incluiu um genocídio contra um dos Povos Bálticos, nomeadamente os Prussianos antigos, que foram massacrados e etnicamente substituídos por colonos alemães (e também polacos)."

Ah, se foram substituídos por colonos cristãos, então nem sequer poder dizer que os letões não adoptaram voluntariamente o Cristianismo. acclaim



acclaim

E publica

21 de abril de 2017 às 02:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Não sei quem é que acha isso, mas aqui não interessa a ponta de um corno."

Talvez a estes líderes, não?

"LÍDERES DA COMUNIDADE MUÇULMANA NA LETÓNIA DECLARAM: «ESTE PAÍS VAI SER ISLAMIZADO, TAL COMO JÁ FOI CRISTIANIZADO»"




acclaim

Não tenhas medo do que eu digo e publica.

21 de abril de 2017 às 02:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tu é que tens medo do que aqui se diz, por isso é que tentas desconversar. Em que é que isso de os países islâmicos poderem ser cristianizados impede a lógica do que os líderes muçulmanos na Letónia declararam, sabes explicar?

21 de abril de 2017 às 03:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Blessed is the nation whose God is the LORD, the people he chose for his inheritance." Psalm 33:12 Righteousness exalteth a nation: but sin [is] a reproach to any people. Proverbs 14:34»

Em que é que isto «apoia a ideia de Nação»? Sabes interpretar o que lês?

21 de abril de 2017 às 03:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Não interessa para nada se adoptou o Cristianismo à força ou não,»

Ai interessa interessa, isso mesmo é que mais interessa nesta discussão toda. Uma vez que o Cristianismo foi adoptado à força, não tem um pingo de legitimidade na zona - não tem seguramente mais legitimidade do que o Islão. A esperteza do líder muslo está também nisso, ele soube referir esse facto óbvio.

Quanto ao argumento «adoptou-o e mais nada», isto parece uma cena de um filme cómico. Estás a dar toda a razão do mundo ao raciocínio do líder islâmico mas nem disso te apercebes, parece piada. Pela tua ordem de ideias, se a Europa for islamizada à base da violência, então o Povo Europeu do futuro vai ser «islâmico e mais nada», podes até acrescentar um «já 'tá», e acabou-se a converseta da legitimidade.


«Ninguém vai dizer que o latim não faz parte da identidade cultural de vários povos europeus simplesmente por causa que está língua foi imposta à força pelos romanos»

Não, não foi imposta à força pelos Romanos. O que os Romanos impuseram à força foi o seu poder político, não a sua língua. Não há notícia de que os idiomas bárbaros fossem proibidos. Na verdade até eram falados durante a ocupação romana, nalguns casos até foram escritos, vê tu bem, só através disso é que se conhecem algumas palavras lusitanas; também se escreveu em língua gaulesa durante a romanização. O Latim acabou por se impor, mas devido a questões práticas, não porque fosse imposto pela força.
Acresce que uma língua étnica é um elemento crucial da identidade étnica de um Povo - e as línguas latinas europeias são línguas étnicas, porque correspondem a identidades étnicas precisas: Portugal, Galiza, Castela, França, etc.. Uma religião étnica também é elemento crucial da identidade de um Povo. Mas o Cristianismo não é uma religião étnica, pelo que não pode jamais em tempo algum ser comparado com um idioma étnico.



«Ah, se foram substituídos por colonos cristãos, então nem sequer poder dizer que os letões não adoptaram voluntariamente o Cristianismo.»

Podem podem, porque essa substituição étnica deu-se na Prússia, não na Letónia. Na Letónia os Letões foram obrigados a aceitar o Cristianismo, simplesmente.

21 de abril de 2017 às 03:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Blessed is the nation whose God is the LORD, the people he chose for his inheritance." Psalm 33:12 Righteousness exalteth a nation: but sin [is] a reproach to any people. Proverbs 14:34»

"Em que é que isto «apoia a ideia de Nação»? Sabes interpretar o que lês?"

Então, "bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança" não está apoiar a existência de nações?facepalm A falta de noção!

Ou ainda mais flagrante:

"A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo."

facepalm




acclaim


21 de abril de 2017 às 12:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Tu é que tens medo do que aqui se diz, por isso é que tentas desconversar. Em que é que isso de os países islâmicos poderem ser cristianizados impede a lógica do que os líderes muçulmanos na Letónia declararam, sabes explicar?"

É bem simples, esses líderes não seriam a favor que os países muçulmanos fossem cristianizados à força devido ao facto que o islão ter sido imposto à força nesses países, e portanto não têm moral nenhum para defenderem que um país cristão deve ser islamizado à força. Aprende que eu não duro sempre.




acclaim

21 de abril de 2017 às 12:18:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ai interessa interessa, isso mesmo é que mais interessa nesta discussão toda. Uma vez que o Cristianismo foi adoptado à força, não tem um pingo de legitimidade na zona - não tem seguramente mais legitimidade do que o Islão. A esperteza do líder muslo está também nisso, ele soube referir esse facto óbvio."

facepalm Agora um elemento da identidade do povo tem de ser voluntariamente adoptado para fazer do mesmo. facepalm O absurdo! E se não foi voluntariamente adoptado há centenas anos atrás, os alógenos podem imporem actualmente a sua cultura à força aos nacionais que está tudo bem. A estupidez! facepalm Ai, um antepassado meu há mil anos atrás foi obrigado a aprender o latim pelos romanos, e portanto eu agora posso ser obrigado a aprender o árabe pelos muçulmanos que está tudo bem.LOL

"Quanto ao argumento «adoptou-o e mais nada», isto parece uma cena de um filme cómico. Estás a dar toda a razão do mundo ao raciocínio do líder islâmico mas nem disso te apercebes, parece piada. Pela tua ordem de ideias, se a Europa for islamizada à base da violência, então o Povo Europeu do futuro vai ser «islâmico e mais nada», podes até acrescentar um «já 'tá», e acabou-se a converseta da legitimidade."

Não, não estou a dar razão nenhuma ao líder islâmico visto que defendo que os povos têm todo o direito e dever de defenderem a sua identidade perante os alógenos, não interessando para nada se há séculos atrás esta foi imposta à força ou não.

"Não, não foi imposta à força pelos Romanos. O que os Romanos impuseram à força foi o seu poder político, não a sua língua. Não há notícia de que os idiomas bárbaros fossem proibidos. Na verdade até eram falados durante a ocupação romana, nalguns casos até foram escritos, vê tu bem, só através disso é que se conhecem algumas palavras lusitanas; também se escreveu em língua gaulesa durante a romanização. O Latim acabou por se impor, mas devido a questões práticas, não porque fosse imposto pela força."

The acculturation proceeded from the top down, the upper classes adopting Roman culture first and the old ways lingering longest in outlying districts among peasants.[1] Hostages played an important part in this process, as elite children, from Mauretania to Gaul, were taken to be raised and educated in Rome.[2]

Aprende que eu não duro sempre.





acclaim

21 de abril de 2017 às 12:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ai interessa interessa, isso mesmo é que mais interessa nesta discussão toda. Uma vez que o Cristianismo foi adoptado à força, não tem um pingo de legitimidade na zona - não tem seguramente mais legitimidade do que o Islão. A esperteza do líder muslo está também nisso, ele soube referir esse facto óbvio.

«Agora um elemento da identidade do povo tem de ser voluntariamente adoptado para fazer do mesmo»

Não, não tem, que ideia... é um bocado como um puto ser inscrito pelo pai no SCP logo à nascença e depois um dia perguntarem-lhe «olha lá, mas tu não gostas nada do Sporting, nem sequer gostas de verde, porque é que dizes que és do Sporting?», e o puto responder «eh pá, o meu pai inscreveu-me no Sporting logo à nascença, portanto eu devo ser desse clube...»
Claro que também se pode odiar o seu próprio apelido e tê-lo à mesma - mas o apelido não se pode escolher (até pode, mas é mais raro e fica um bocado mal mudá-lo); não é o que sucede com um clube de futebol e muitíssimo menos com uma doutrina. Efectivamente, o caso do Cristianismo na Europa é um bocadito mais grave, aliás, é um colossal e interminável abismo de gravidade, de obscenidade e de blasfémia: o Cristianismo foi imposto às populações europeias de uma forma completa e rigorosamente arbitrária, sem qualquer espécie de conexão prévia com as ditas populações. A raça, a língua, isso é inerente ao Povo, não pode ser escolhido, é como é; aliás, a religião étnica também é inerente ao Povo - o Cristianismo não, o Cristianismo é um credo totalmente alógeno, universalista, que foi imposto pela força, de «cima» para «baixo» e, mais grave do que tudo, imposto contra o que de mais sagrado havia (e há) na Europa, isto é, as suas próprias religiões étnicas. Constitui uma ofensa absolutamente imperdoável que os cultos de sacratíssimas Entidades como Júpiter, Vénus, Odin, Apolo, Perkunas, tenham sido proibidos por ordem do credo semita universalista da adoração de um judeu morto. Nunca, jamais em tempo algum se cometeu tão ofensivo crime em solo europeu e os restos mortais dos seus responsáveis deveriam ser desenterrados e atirados ao mar para não continuarem a profanar solo europeu. Enfim, enquanto não se pode fazer isso, resta a consolação de ver o tratamento que os nacionalistas hindus aplicam aos missionários cristãos na Índia.


«E se não foi voluntariamente adoptado há centenas anos atrás, os alógenos podem imporem actualmente a sua cultura à força aos nacionais que está tudo bem. A estupidez!»

A estupidez é de quem faz uma interpretação dessas, duplamente errada - primeiro, porque ninguém disse que estava tudo bem, antes pelo contrário: o que aqui se tem dito há colhões de anos é que a islamização do espaço europeu constitui a segunda leva da invasão espiritual abraâmica, uma nova edição da cristianização, por assim dizer, o que não tem rigorosamente nada de bom antes pelo contrário; segundo, porque o muslo que falou na entrevista salientou precisamente que a seu ver a conquista se estava a fazer pacificamente, através da guerra do ventre.


«Ai, um antepassado meu há mil anos atrás foi obrigado a aprender o latim pelos romanos,»

Não pega, que nenhum antepassado meu que eu conheça foi obrigado pelos Romanos a aprender Latim.


«e portanto eu agora posso ser obrigado a aprender o árabe pelos muçulmanos»

Mais uma vez a chamada falácia do homem de palha - não consegues argumentar com o que está em cima da mesa e atribuis ao adversário o que ele não disse, porque não tens argumentos para rebater o que ele realmente disse.

24 de abril de 2017 às 01:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Quanto ao argumento «adoptou-o e mais nada», isto parece uma cena de um filme cómico. Estás a dar toda a razão do mundo ao raciocínio do líder islâmico mas nem disso te apercebes, parece piada. Pela tua ordem de ideias, se a Europa for islamizada à base da violência, então o Povo Europeu do futuro vai ser «islâmico e mais nada», podes até acrescentar um «já 'tá», e acabou-se a converseta da legitimidade."

«Não, não estou a dar razão nenhuma ao líder islâmico»

Estás sim. Estás a assumir que uma imposição à força é legítima quando concluída. Pela mesmíssima ordem de ideias, os muçulmanos também se podem impor, até mesmo pela força (e nisso serão apenas iguais a ti) - que não foi o que o muslo disse - que depois no futuro «é a identidade e acabou, não interessa para nada se há séculos atrás esta foi imposta à força ou não.»
A legitimidade ou existe ou não. Não depende em si do resultado de confrontos militares.


"Não, não foi imposta à força pelos Romanos. O que os Romanos impuseram à força foi o seu poder político, não a sua língua. Não há notícia de que os idiomas bárbaros fossem proibidos. Na verdade até eram falados durante a ocupação romana, nalguns casos até foram escritos, vê tu bem, só através disso é que se conhecem algumas palavras lusitanas; também se escreveu em língua gaulesa durante a romanização. O Latim acabou por se impor, mas devido a questões práticas, não porque fosse imposto pela força."

«The acculturation proceeded from the top down, the upper classes adopting Roman culture first and the old ways lingering longest in outlying districts among peasants.[1] Hostages played an important part in this process, as elite children, from Mauretania to Gaul, were taken to be raised and educated in Rome.[2]»

Pois, faltou a parte em que se diz que os Romanos proibiam a língua anterior ou que obrigavam toda a gente a falar o seu idioma. Procuraste, procuraste, e não encontraste. Pede a quem te explique se não entendeste.

24 de abril de 2017 às 01:13:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Blessed is the nation whose God is the LORD, the people he chose for his inheritance." Psalm 33:12 Righteousness exalteth a nation: but sin [is] a reproach to any people. Proverbs 14:34» "

Em que é que isto «apoia a ideia de Nação»? Sabes interpretar o que lês?

«Então, bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança" não está apoiar a existência de nações?»

Não, não está. Está a constatar que existem, não está a dizer que devem existir.


«A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo.»

Mais uma vez te enterras - aí só está a dizer que a justiça engrandece a Nação, não está a dizer que a Justiça manda que a Nação exista ou sequer seja defendida. Continuas a falhar... e claro, esqueces as várias passagens em que o teu carpinteiro morto prega declaradamente o ódio contra a Família, da qual a Nação é uma extensão.

24 de abril de 2017 às 01:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tu é que tens medo do que aqui se diz, por isso é que tentas desconversar. Em que é que isso de os países islâmicos poderem ser cristianizados impede a lógica do que os líderes muçulmanos na Letónia declararam, sabes explicar?

«É bem simples, esses líderes não seriam a favor que os países muçulmanos fossem cristianizados à força devido ao facto que o islão ter sido imposto à força nesses países, e portanto não têm moral nenhum para defenderem que um país cristão deve ser islamizado à força.»

Bem, em primeiro lugar, eles não estão a defender que um país cristão deve ser islamizado à força, eles estão a dizer que a islamização se faz SEM AUXÍLIO DA FORÇA MILITAR, AO CONTRÁRIO DA CRISTIANIZAÇÃO.
Em segundo lugar e mais importante... mas o que é que interessa a merda dos conflitos entre Cristianismo e Islão lá na terra deles? Cristianismo e Islão vão dar ao mesmo, são dois venenos da mesma raiz. A lógica islâmica diz que tudo deve ser islamizado, porque o Islão é a última e a mais perfeita das revelações divinas, sendo o Cristianismo uma revelação imperfeita e anterior, «desactualizada», portanto.

24 de abril de 2017 às 01:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Então, bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança" não está apoiar a existência de nações?»

Não, não está. Está a constatar que existem, não está a dizer que devem existir.

Está, está implicitamente a afirmar que as nações devem existir e terem Deus como o seu Senhor, categoricamente

«A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo.»

Mais uma vez te enterras - aí só está a dizer que a justiça engrandece a Nação, não está a dizer que a Justiça manda que a Nação exista ou sequer seja defendida. Continuas a falhar... e claro, esqueces as várias passagens em que o teu carpinteiro morto prega declaradamente o ódio contra a Família, da qual a Nação é uma extensão.

Esta aí afirmar implicitamente que a Nação justa é o modelo que os povos devem seguir, o que apoia a existência da Nação. Se a Bíblia apoiasse a ideia anárquica de fronteiras abertas e somos todos iguais, não teria versos a louvar a nação.






acclaim


24 de abril de 2017 às 01:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não, não está. Está a constatar que existem, não está a dizer que devem existir.

«Está, está implicitamente a afirmar que as nações devem existir e terem Deus como o seu Senhor,»

Não, não está. Está só a dizer que as Nações existem e que devem obedecer ao «Senhor», não está a dizer que devem existir.


«A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo.»

Mais uma vez te enterras - aí só está a dizer que a justiça engrandece a Nação, não está a dizer que a Justiça manda que a Nação exista ou sequer seja defendida. Continuas a falhar... e claro, esqueces as várias passagens em que o teu carpinteiro morto prega declaradamente o ódio contra a Família, da qual a Nação é uma extensão.

«Esta aí afirmar implicitamente que a Nação justa é o modelo que os povos devem seguir, »

Não, está a dizer que os Povos devem ser justos. Mais uma vez, está só a reconhecer que os Povos existem, não está a dizer que devem existir.


«Se a Bíblia apoiasse a ideia anárquica de fronteiras abertas e somos todos iguais, não teria versos a louvar a nação»

E de facto não apresentaste um só verso a louvar a Nação - eu, em contrapartida, apresentei-te referências de palavras de Jesus a incitar ao ódio dentro da família.

24 de abril de 2017 às 02:27:00 WEST  

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