PAPA INSISTE QUE JESUS ERA UM IMIGRANTE...

Cidade do Vaticano, 09 Dez 2016 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que os presépios que assinalam a celebração do Natal, em espaços públicos e privados, devem inspirar sentimentos de “acolhimento e solidariedade” com os migrantes e refugiados.

Francisco falava às delegações oficiais do Governo de Malta e da região italiana do Trentino, para a apresentação do presépio e da árvore de Natal, respectivamente, que foram este ano oferecidas pelo Vaticano por estes responsáveis.

“Todos os que visitarem este presépio serão convidados a redescobrir o seu valor simbólico, que é uma mensagem de fraternidade, de partilha, de acolhimento e de solidariedade”, disse o Papa.

O presépio que este ano foi colocado na Praça de São Pedro é obra do artista Manwel Grech, da ilha maltesa de Gozo, e reproduz a ambiência do arquipélago do Mediterrâneo, além da tradicional Cruz de Malta e os ‘luzzu’, embarcações locais.

Este último elemento, sublinhou Francisco, recorda a “triste e trágica realidade dos imigrantes” que procuram chegar à Europa através do Mediterrâneo.

“Na dolorosa experiência destes irmãos e irmãs devemos rever a do Menino Jesus, que no momento do seu nascimento não teve onde ficar e veio ao mundo na gruta de Belém; depois, foi levado para o Egipto, para fugir à ameaça de Herodes”, observou.

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Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/vaticano-presepio-na-praca-de-sao-pedro-quer-inspirar-acolhimento-e-solidariedade-para-os-migrantes/

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Disse mais, o papa: «nalgumas partes do mundo, muros e barreiras estão a ser construídos. Parece que o trabalho silencioso de homens e mulheres que, de diferentes maneiras, fazem o que podem para ajudar e assistir aos refugiados e imigrantes está a ser afogado pelo barulho feito por aqueles que dão voz a um egoísmo instintivo».

Fonte: https://www.jihadwatch.org/2016/12/pope-christmas-reminds-us-that-jesus-was-a-migrant

O supremo vigário do Carpinteiro Crucificado insiste portanto na sua campanha de chantagem moral sobre os Europeus para os obrigar a aceitar incontáveis toneladas de alógenos pelas fronteiras adentro. Bate certo com o essencial da mensagem cristã, visceralmente universalista. Os riscos que a iminvasão implica no Ocidente não lhe merecem um comentário - os Europeus que aguentem as violações, as agressões e os atentados, bem como o medo crescente nas suas próprias sociedades. A mais elementar defesa contra tais perigos é para ele «egoísmo». 

Por outro lado, não deixa de ser esclarecedora a natureza do comentário que o Jihad Watch tece a respeito das afirmações do papa. Critica-a do ponto de vista racionalmente securitário, muito bem, mas não consegue mostrar que o Cristianismo em si seja contrário ao que diz o papa... o autor do Jihad Watch, Robert Spencer, católico, usualmente confronta o que dizem alguns líderes muçulmanos alegadamente moderados com os ensinamentos reais do Islão, como que desafiando-os a mostrar como é que os ditos «radicais» islamistas desrespeitam o credo de Mafoma com o seu radicalismo. Spencer quer com isso dizer que os tais «moderados» ou estão a fingir quando se mostram pacíficos/tolerantes ou estão a querer fugir à realidade. Ora o que desta feita salta à vista é que Spencer não consegue ou não costuma mostrar - não me lembro de alguma vez o ver fazer fazer isso - que a doutrina cristã se oponha aos apelos universalistas e pró-imigração do papa...