segunda-feira, dezembro 12, 2016

GOVERNO DA BAVÁRIA CRIA NOVA LEI QUE OBRIGA OS ALÓGENOS A RESPEITAR A CULTURA LOCAL



Na Bavária ou Baviera, o governo local, dirigido pelo União Social Cristã (CSU é o acrónimo em Alemão; trata-se da versão local da CDU, partido de Angela Merkel) proclamou uma lei - por 95 votos contra 47, após dezasseis horas de debate - que exige aos imigrantes o respeito pela «Leitkultur» ou cultura local dominante. Boa parte da lei diz entretanto respeito a financiamento extra de escolas para ensinar Alemão aos imigrantes, o que não foi contestado pela oposição.
O governo justificou esta lei como forma de colmatar a necessidade de lidar, pela integração, com o influxo de centenas de milhares de refugiados. 
Na oposição levantaram-se vozes contra esta iniciativa governamental, questionando o governo sobre se a lei iria obrigar a manifestar o mesmo respeito pelas festas de cerveja que é devido à igualdade entre mulheres e homens. 
A ministra da Segurança Social, Ema Müller, explicou aos deputados que a lei «previne contra a emergência de sociedades paralelas governadas pela charia, códigos religiosos ou costumes tribais, em vez das nossas leis e valores.» Do lado contrário, argumentou-se que a lei não definia o que é a «cultura dominante», para além de uma vaga declaração de que «toda a Bavária é formada por costumes, tradições e práticas locais.» O líder do partido da oposição Partido Social Democrata (SPD), Markus Rinderspacher, comentou que «não precisamos de uma cultura guia nesta lei de integração porque tudo isto já está previsto, muito melhor, na constituição bávara».
A oposição à lei passou pela referência à parte em que exige a todas crianças em centros de dia para a infância que «aprendam elementos centrais da cultura cristã ocidental.»
Uma jornalista, Lisa Schnell, escreveu no maior diário da região que «não é surpreendente que a CSU tenha sido incapaz de definir a "cultura dominante" convincentemente. Não há cultura uniforme, nem pode haver tal coisa numa sociedade livre.» «Um punk vive numa cultura diferente de um refugiado, alguém que viva do subsídio de desemprego vive numa cultura diferente da de um professor universitário.»
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Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/2016/12/09/bavaria-passes-new-law-make-migrants-respect-local-culture/

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Curiosa, a alegada distinção entre um desempregado e um professor universitário, a fazer do nível sócio-económico uma diferença cultural... até parece coisa de capitalista ignaro, que só vê cifrões à frente... Quanto ao resto do que diz a jornalista, e a generalidade dos contestatários, vai ao encontro do mesmo problema que reside na mentalidade dos «direitinhas» que criaram a lei - quando se perde de vista o essencial, tudo fica confuso e qualquer defesa cultural nacional facilmente se ridiculariza ou se torna pelo menos altamente subjectiva. E o essencial na definição da cultura é o aspecto étnico. A cultura folclórica da Nação deve ser respeitada acima de tudo não porque as calças de couro dos bávaros mereçam o mesmo respeito que os direitos humanos mas porque tudo o que é folclórico é património do Povo da Casa e é nessa categoria - não a da sua utilidade ou do seu valor particular - que deve ser respeitado. 
Só o folclore não chega, bem entendido. Os valores fundamentais da civilização também devem estar salvaguardados, e o modo como derivam da própria natureza étnica do Povo não precisa, neste contexto, de ser afirmado ou discutido (podendo até ser negado, consoante as perspectivas). Basta que exista. E, até agora, não tem havido conflito entre a liberdade individual ocidental - que vigora na Áustria, e que permite aí a vivência do «punk» e doutras subculturas juvenis - e as calças de couro, as festas de cerveja ou os desfiles dos «Krampus» (figuras folclóricas cornudas, ver foto acima). Se um novo elemento vier criar necessidade de escolher entre uma coisa e outra... então é esse novo elemento que tem de desaparecer. Se de hoje para amanhã um contingente substancial de «novos cidadãos» disser que «se não há dinheiro público para construir uma nova mesquita, também não deve haver dinheiro público para pagar as iluminações de Natal, que é uma festa religiosa!!!», então é altura de pôr a andar quem quiser destruir ou desfigurar o que existia pacificamente antes da sua presença em solo nacional. É por isto que, ao contrário do que a jornalista Schnell diz, não há incompatibilidade entre a existência da cultura dominante e a sociedade livre. Não há indivíduo completo sem uma componente étnica fundamental. A liberdade individualista não pode colidir com a identidade grupal, quanto mais não seja porque a liberdade de um termina onde começa a liberdade de outro e a salvaguarda da identidade étnica da Casa constitui uma das liberdades fundamentais de todo o indivíduo. 

Mercado de Natal em Rothenburg, cidade bávara

1 Comments:

Anonymous Arauto said...

Uma noticia com o seu interesse, Caturo:

http://www.dailymail.co.uk/news/article-4024812/Muslim-State-Secretary-Berlin-voices-backing-Sharia-law-Europe-saying-absolute-compatible-German-legislation.html

12 de dezembro de 2016 às 22:52:00 WET  

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