OS SEIS PARTIDOS DE EXTREMA-DIREITA MAIS VOTADOS NA EUROPA

O Partido Popular Suíço (SVP) tem o maior número de assentos no Parlamento, além de dois postos no gabinete do governo da Suíça. Nas últimas eleições, teve 29% dos votos. A bancada de Centro-Direita regularmente apoia referendos para restringir a imigração, além de ter defendido a proibição da construção de mesquitas no país.

O Partido Popular Dinamarquês obteve 21% dos votos nas eleições de 2015 e apoia a plataforma de Centro-Direita com um discurso ultra-nacionalista e xenófobo no Parlamento. A formação opõe-se às políticas de imigração no país e tem influenciado políticas do governo da Dinamarca.

Liderado pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, o Fidesz abandonou as suas raízes liberais para se tornar uma formação populista de Extrema-Direita. O partido defende políticas anti-imigração extremas e o fortalecimento do Estado. A mudança impulsionou o segundo partido de Extrema-Direita do país, que desde 2010 ganha espaço no Parlamento.

O Partido da Liberdade de Norbert Hofer usa o sentimento anti-União Europeia e o medo da chegada de refugiados para se estabelecer como força política na Áustria, embora Hofer tenha perdido as eleições presidenciais de 2016. A sua popularidade reflecte a insatisfação com os partidos tradicionais que dominam no país desde a Segunda Guerra Mundial.

O partido populista de Extrema-Direita da Finlândia tornou-se parte do governo em 2015. O Finns actua em coligação com as bancadas conservadora e centrista. Nas últimas eleições nacionais, obteve 18% dos votos.

A Frente Nacional da França, formação de Extrema-Direita anti-imigração, tem ganhado popularidade sob a liderança de Marine Le Pen. Ela é uma das possíveis candidatas à corrida presidencial do próximo ano. Em 2015, o partido teve o maior número de votos nas eleições regionais e europeias, mas os partidos tradicionais ainda ameaçam a legenda.

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Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/os-seis-partidos-de-extrema-direita-mais-votados-da-europa-19366693