SOBRE UM CULTO CÉLTICO NO EXTREMO SUDOESTE DO PAÍS

Imagem de altar representando uma Divindade tricéfala identificada com Lugus, o mais famoso Deus da Celticidade; peça encontrada em Reims, França

Uma leitura possível de uma inscrição tartéssica (talvez do século V a.c.), a inscrição Fonte Velha Nº5, encontrada em Bensafrim, Lagos, cidade cujo nome vem de Lacóbriga, ou Laccobriga, topónimo céltico:

lokooboo niiraboo too araiui kaaltee lokoon ane nar´kee kaakiis´iinkooloboo ii te’-e.ro-baare (be)e teasiioonii

que um historiador e linguista, John T. Koch, traduziu assim:

‘invoking the Lugh-deities of the Neri people, for the nobleman the tomb is made; he remains unmoving within; invoking all the heroes, the grave of Tasiioonos has received him’.

«Invocando as Deidades Lug do Povo dos Neri, esta tumba é feita para o nobre; ele permanece imóvel dentro; invocando todos os heróis, a sepultura de Tasiioonos recebeu-o.»

Lug, Lugh, Lugus, era por vezes invocado como grupo; o Seu nome aparece escrito como Lucubo na Galiza e como Lugouibus na Celtibéria; aparentemente, também aparece na civilização tartéssica como Lokooboo. 

Quanto aos Neri, é sabido que, uns séculos depois, os Romanos identificam um Povo com este nome na Galiza.

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Fonte: http://www.historyireland.com/pre-history-archaeology/tartessian-europes-newest-and-oldest-celtic-language/