terça-feira, novembro 22, 2016

LÍDER DO PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS SALIENTA VALOR DA LIBERDADE E DO DIREITO DO NATIVO CONTRA A ELITE APÁTRIDA

Discurso do líder do Partido da Liberdade holandês, Geert Wilders, proferido recentemente no parlamento holandês:

Pim Fortuyn, o herói de Roterdão, o homem que sacudiu o país disse certa vez: "não tenha como meta o possível e sim o concebível". Ele queria deixar claro que para nós, Holandeses, nada é impossível.
Pim Fortuyn estava certo. Nada é impossível para nós. Nós somos Holandeses.
Olhe para o nosso país. Sem a ajuda de ninguém desenvolvemos esta terra única e maravilhosa. Somos o único povo do mundo que vive num país que, na sua maior parte, foi desenvolvido por nós mesmos. Uma grande conquista.
Não só desenvolvemos o nosso próprio país como também explorámos o mundo. Navegámos todos os mares. Fundámos Nova Iorque e descobrimos a Austrália. Às vezes parece que nos esquecemos de tudo isso. Esquecemo-nos do que somos capazes de fazer. Do que somos capazes quando pomos a cabeça a funcionar e nos empenhamos. E quem sabe seja esse o nosso problema. Temos que ousar pensar em grande novamente. Porque onde há determinação há um caminho.
E sim, eu sei. Muitas coisas estão-nos a incomodar. Há também muitos motivos para estarmos furiosos e com toda razão. Este governo destruiu o nosso país com as suas políticas de austeridade e permitiu que fossemos colonizados pelo Islão. Vamos começar tendo como meta o imaginável. Vamos libertar o nosso país.
Há quatro anos Mark Rutte venceu a eleição com uma campanha baseada em falsas promessas. Com mentiras e enganações. Como a promessa de que não daria mais dinheiro aos Gregos, que daria 1.000 euros a cada cidadão holandês, uma política de imigração austera. O Partido Trabalhista era o seu inimigo como todos se podem lembrar. Recentemente ele retratou-se, mas não aprendeu nada. Muito pelo contrário, continua a entregar e a destruir o nosso país. Talvez até governe novamente, fazendo uma coligação com o Partido Trabalhista por mais quatro anos. Não é possível que ainda se possa acreditar no que ele diz. A minha pergunta é a seguinte: vocês querem um primeiro-ministro como este para os próximos quatro anos?
No momento vocês estão a viver no país de Mark Rutte. E para muitos já não é uma terra boa para se viver. É só sair pela porta da frente da sua casa e dar uma olhadela em volta. A grande probabilidade é a de que hooligans estejam a rondar a frente da loja de conveniência local. De que você receba uma cuspidela e seja roubado. De que a sua filha, esposa e pais sejam importunados e já não se atrevam a sair à noite. De que você se esteja a tornar num estranho no seu próprio país. Isto tem que acabar. Porque este é o nosso país. E está a ser despojado. Eu quero trazer-lhe o seu país de volta.
Um político como eu que fala a verdade sobre um problema enorme, com o qual muitos holandeses se defrontam todos os dias − Sim, estou a falar sobre o terror do Islão e o problema marroquino − está a ser arrastado para tribunal. Enfrentando julgamentos, enquanto os imãs podem pregar à vontade todo o ódio que quiserem enquanto as elites da política ficam em silêncio. Eles dizem-se líderes, mas não lideram. Enganam.
O programa de Mark Rutte pode ser assim sintetizado: descumprimento do dever.
O meu programa de governo para a Holanda chama-se Libertação. E libertação começa com factos.
Factos: seis em cada dez presos na Holanda são imigrantes, e de todos os presos, mais de 10% são de origem marroquina. Jovens marroquinos são quase cinco vezes mais suspeitos de terem cometido crimes do que os jovens autóctones. A Holanda tornou-se uma "transmissão contínua de TV ao vivo de Opsporing Verzocht "Procura de Criminosos". Um político que se mantém em silêncio em relação a isso não vale nada. Recuso-me a fazer isso.
E também não vou ficar em silêncio em relação ao Islão. Nunca, jamais. Porque o silêncio é perigoso. No último mês de Julho faleceu Elie Wiesel, vencedor do Prémio Nobel e sobrevivente do Holocausto. Encontrei-me com ele faz alguns anos em Nova Iorque. Ele deu ao mundo uma sábia lição: "quando alguém lhe diz que o quer matar, acredite". O Islão diz que nos quer matar. O Alcorão não deixa a menor sombra de dúvida em relação a isso.
Sete em cada dez muçulmanos holandeses acreditam que os costumes religiosos são mais importantes do que as leis seculares holandesas. E mais do que um em cada dez muçulmanos da Holanda acreditam ser aceitável o uso da violência em nome do Islão. São mais de 100.000 pessoas. Muitos recusam-se a integrar-se e não mostram nenhum respeito pelas autoridades holandesas em regiões como Maassluis e Poelenburg. Fazem sinais obscenos. Hooligans islâmicos desfilam com bandeiras do Estado Islâmico pelas ruas de Haia e ocupam pontes com bandeiras turcas em Roterdão. Este país é nosso, mas as bandeiras deles é que estão expostas.
Olhem para as bandeiras deles. E olhem para a nossa bandeira. Não há nenhum verso nem nenhuma lua crescente na nossa bandeira, há uma listra vermelha, uma branca e uma azul. O vermelho da nossa identidade, o branco da nossa liberdade e o azul da verdade. Esta é a hora de içar a nossa bandeira de casa em casa, de rua em rua e de município em município. Em todos os lugares. Com muito orgulho. Porque este é o nosso país, a nossa Holanda! E chora por libertação.
Quando eu for alçado ao poder vou proteger o nosso maravilhoso país. E isso só será possível se nós o des-islamizarmos. Quero fazer disso o cerne da minha política. Porque eu recuso-me a permitir que o nosso maravilhoso país pereça, favoreço a nossa cultura e a liberdade para o nosso povo.
Os nossos valores não são islâmicos, baseiam-se na civilização humanista, judaico-cristã. Nós temos o direito e a liberdade de escolher como queremos viver as nossas vidas e nunca desistir desse direito. Há doze anos Theo van Gogh foi assassinado. Ele deu a vida pela liberdade que está no coração da nossa identidade holandesa. E essa identidade tem e deve ser defendida. Não podemos deixar aqueles que querem destruir a nossa liberdade abusar dela a fim de usurpá-la. Temos que parar de ser ingénuos e defendermo-nos. Porque este é o nosso país.
Os Holandeses estão plenamente conscientes do facto de que se por um lado há muçulmanos moderados, por outro não há Islão moderado. Dois em cada três holandeses dizem que a cultura islâmica não tem nada a ver com a Holanda. Três quartos da população holandesa acreditam que os políticos subestimam o problema do número cada vez maior de muçulmanos radicados em nosso país. Mais de três quartos acreditam que o Islão não enriquece a Holanda. Estão certos. Mas ninguém os ouve. Somente eu os ouço.
Mark Rutte falou sobre a teimosia do optimismo, mas a Holanda não precisa de bobos alegres. Precisa sim de heróis com realismo sólido. Não podemos subestimar a gravidade da ameaça. Porque a ameaça é existencial: a sobrevivência do nosso país está em jogo. Terroristas em potencial já estão entre nós em grande número e estão a vir diariamente para a Europa, juntamente com o fluxo de candidatos a asilo. Eles movimentam-se livremente no nosso país. É um descumprimento do dever não fazer nada em relação a isso e deixar que as nossas fronteiras permaneçam abertas para que dezenas de milhares de candidatos a asilo, que estão atrás da caça ao tesouro, provenientes principalmente de países islâmicos do Médio Oriente e África ingressem no nosso país.
Também temos de nos libertar dos eurófilos em Bruxelas, que esfregam o chão com a nossa identidade, a nossa soberania e a nossa prosperidade. Já não temos o controle sobre as nossas próprias fronteiras, o nosso próprio dinheiro, a nossa própria democracia. Se decidimos num referendo que não queremos algo, como no caso do acordo de associação com a Ucrânia, então, seja como for, eles empurram-na goela abaixo. Porque a vontade do povo não é relevante para a elite. Estão a fazer pouco da gente.
Tudo o que pertence à nossa cultura está-nos a ser tirado. Até mesmo a festa do Zwarte Piet (Pedro Preto) está proibida. A elite quer abolir a palavra "allochtoon" (estrangeiro), mas é o povo nativo que está a perder o seu país. Recuso-me a deixar que isso aconteça. Este é o nosso país, a nossa cultura, a nossa identidade. A Holanda, este maravilhoso país, esta grande nação, este farol da liberdade, é nossa e continuará a ser nossa! Este é o momento de resistir à tirania.
Hoje faço um apelo a todos os holandeses. Para todos aqueles que apreciam as nossas liberdades arduamente conquistadas, para todos que queiram salvaguardar a prosperidade e a riqueza deste grande país para os seus filhos e netos: deixem-nos mostrar ao mundo que somos holandeses. Levantem-se, democraticamente, de forma não-violenta, contra as elites que estão a entregar o seu país. A tarefa que se coloca diante de nós é imensa. Mas a coragem de recuperar o nosso país também o é. Há muitas coisas boas a serem preservadas e há muitas coisas que têm que ser reconstruídas.
Este é o momento de se falar de maneira inequívoca: dinheiro holandês para o Povo Holandês! Nem um centavo mais para África, Turquia, Grécia ou Bruxelas. Se fizermos isto, tanta coisa será factível. Imagine só! Será possível reduzir os impostos para todos, de modo que o poder aquisitivo poderá aumentar significativamente e a economia poderá ter um impulso tremendo. Teremos condição de dar aos nossos idosos uma velhice decente. Teremos condição de baixar a idade da aposentadoria novamente para 65 anos e não haverá a necessidade de cortar as pensões.
Também quero manter os nossos lares de idosos abertos e empregar milhares de enfermeiros extras. Na minha Holanda poderemos corrigir a terrível degradação da assistência médica ocorrida no gabinete Rutte II e haverá muitos enfermeiros a cuidar dos nossos idosos com dedicação, amor e respeito, dia e noite. Na minha Holanda, poderemos abolir deduções na área da saúde. É intolerável que os holandeses estejam a evitar cuidados com a saúde porque não têm condições de os pagar, enquanto candidatos a asilo, que em média custam 1.000 euros a mais por ano, tenham tudo de graça. Esta injustiça enoja-me profundamente.
Teremos condições de desembolsar mais para a polícia e o exército, para que eles tenham mais recursos no sentido de manter o nosso país seguro e livre e proteger os nossos bens e as nossas fronteiras. Temos que fechar as nossas fronteiras aos candidatos a asilo e imigrantes oriundos de países islâmicos, não permitir que jihadistas retornem da Síria, cancelar a cidadania e expulsar os criminosos que tenham dupla cidadania. Temos de libertar o nosso país.
Também quero introduzir a democracia directa na Holanda com referendos que tenham poder compulsório. O nosso sistema político ainda está no século XX, governado pelas mesmas elites políticas arrogantes com as suas falsas promessas e desculpas hipócritas. Se o caos criado por Mark Rutte nos ensinou uma coisa, é a seguinte: o povo deveria ter condições de activar o botão de emergência quando as elites políticas violarem a sua vontade. E não somente uma vez a cada quatro anos.
Nas últimas décadas, milhões de holandeses viram como o seu país foi sequestrado bem diante dos seus olhos. Não é necessário ser génio para saber que isto ia acabar mal. A constante transferência da soberania para a União Europeia, o euro, que é mais prejudicial do que benéfico, o interminável desperdício de dinheiro gasto com os Gregos, os perigos do Islão, a abertura das fronteiras e a imigração em massa, a crescente ameaça do terrorismo, o tsunami dos candidatos a asilo, o aumento de impostos e por último, mas não menos importante, os cortes de orçamento na área da saúde para os idosos e aqueles com necessidades especiais que têm esmagado os mais fragilizados da nossa sociedade.
Lamentavelmente aqueles que alertaram estavam certos. Mas há esperança. Juntos podemos cuidar disto tudo. Quando uma Nação acorda e começa a agir tudo é possível. Não estou a dizer que será uma tarefa fácil. Mas pode e deve ser realizada. Simplesmente porque não temos outra escolha. Um país forte e soberano, onde o trabalho duro é recompensado e os fracos são protegidos, onde terroristas não podem simplesmente atravessar a fronteira em Hazeldonk (principal fronteira com a Bélgica), onde as mulheres possam andar pelas ruas de saia sem serem assediadas ou abusadas sexualmente, onde os cuidados são acessíveis e as pensões são decentes, onde todos os cidadãos, inclusive judeus, homossexuais, mulheres e os críticos do Islão− estejam a salvo. Onde o patriotismo não é um insulto mas uma medalha de honra. Onde para o Islão a porta da rua é a serventia da casa.
Este maravilhoso país, o nosso país, não está perdido. Na verdade os melhores anos estão por vir. Se fizermos as opções certas. E diga adeus àqueles que fazem vista grossa aos problemas e dão de presente a Holanda. Chegou a hora da libertação! Reivindiquemos juntos o nosso país.

Começando em 15 de Março de 2017!

Geert Wilders é membro do Partido Holandês e líder do Partido da Liberdade (PVV).

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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/9325/geert-wilders-libertacao


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Tirando a alusão, ainda «obrigatória», aos valores ditos «judaico-cristãos», Wilders brilha pelo modo como salienta a oposição entre o que mais interessa ao povo nativo e aquilo que a elite lhe quer impor. Tenha os defeitos que tiver, Wilders sabe fazer verdadeira e bem sucedida política patriótica.