sexta-feira, outubro 28, 2016

PRESIDENTES DA LITUÂNIA E DA ESTÓNIA EM GUARDA DIANTE DA RÚSSIA

As presidentes da Lituânia e Estónia, Dalia Grybauskaite e Kersti Kaljulaid, chamaram à Rússia parceiro "desleal" e "imprevisível", durante uma reunião conjunta na quarta-feira (26).
Kaljulaid anunciou que "os Países Bálticos precisam de continuar a cooperar com a OTAN, tentando criar uma postura única quanto à segurança da região em relação à Rússia", país que não pode ser ignorado.
Segundo a presidente estónia, "a garantia de segurança na Europa é o principal desafio no contexto da conduta agressiva da Rússia e do aumento da ameaça terrorista".
Kaljulaid ressaltou que "um dos fundamentos da segurança da região do Báltico é a cooperação entre os Países Bálticos, inclusive a contribuição em projectos conjunta que garantam a independência energética". Ao mesmo tempo, Grybauskaite apontou que a demonstração das acções militares activas na região do Báltico aumenta a ameaça não só na região, mas também na Europa. Tal declaração foi feita após as informações dos média de que, alegadamente, navios russos serão enviados através do mar Báltico com armas nucleares. "Se as informações forem confirmadas, aumentaria o aumento da escalada entre o Oriente e o Ocidente", comunicou Grybauskaite numa conferência de imprensa.
Na terça-feira (25), o portal de notícias express.co.ik, citando as fontes em Bruxelas, informou que a Rússia poderá encaminhar um grupo de navios através do mar Báltico, dois dos quais estarão equipados com sistemas de mísseis Kalibr-NK. 
Grybauskaite fez lembrar os exercícios militares russos em Kaliningrado com uso dos sistemas de mísseis Iskander e ressaltou que tais acções representam uma demonstração aberta da agressão não só contra a região do Báltico, mas também "contra as capitais europeias".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/201610276651933-lituania-estonia-presidentes-russia/

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Nem tanto ao mar nem tanto à terra... ouvem-se brados contra a OTAN, na Europa Ocidental, como no caso do deputado croata que recentemente acusou a Aliança Atlântica de um comportamento hitleriano, mas o imperialismo russo continua na memória de quem o sofreu na pele.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois mas a OTAN é controlada pela multi-racial "America" que para alem de adorar mestiçagem anda sempre em aliança com islamitas daqueles que teem "perturbações mentais"...como europeu, e branco, não me sinto nada seguro com esta OTAN, a mesma que até tem embarcações no mediterrâneo a resgatar invasores de estirpe alheia.

28 de outubro de 2016 às 14:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Anonimo acima! O Putin tb eh multiculturalista. A Russia defende a ideia de um estado multirracial onde as religiões islâmica, judaica a ate o budismo são reconhecidos como parte da cultura na própria constituição russa. Já há mais não eslavos em Moscou do que eslavos. Recentemente, um pouco antes da crise entre Turquia e Russia sobre o jato abatido pela Turquia, o primeiro-ministro turco esteve presente em Moscou para inaugurar a maior mesquita da Europa. As leis de discurso de ódio na Russia são ainda mais draconianas que no Ocidente. Os nacionalistas ao menos tem algum espaço pra defender suas ideias no Ocidente. Não Russia não há a menor possibilidade. O partido nacionalista Rodina foi banido da politica russa por ordem de Putin. Os nacionalistas russos estão todos presos. O culto ao sovietismo esta no auge na Russia de Putin e a figura de Estalin foi reabilitada. A propaganda russa estigmatiza os nacionalistas ucranianos, polacos e dos balcas como sendo "nazis". O simpatizantes de Putin frequentemente adotam o discurso antifa. O Eurasianismo adota um perigoso discurso antibranco, antiocidental e antidemocratico. Eles se dizem "globalistas" tb, mas "globalistas eurasianos". Rejeitam a natureza ocidental da Russia e defendem a fusão cultural ( e talvez racial) entre Asia e Europa. Muito desse fervor da atual Putinmania eh mais propaganda do que fato.

29 de outubro de 2016 às 00:27:00 WEST  

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