POLACAS CONSEGUEM TRAVAR LEI QUE AS OBRIGARIA A TEREM FILHOS DE VIOLADORES

O parlamento polaco rejeitou por uma larga maioria o polémico projecto lei que previa a proibição quase total do aborto.

A decisão foi apoiada por 352 deputados e contestada por apenas 58, entre os quais vários deputados do partido ultra-conservador no governo, na origem da proposta.

O projecto-lei previa proibir o aborto mesmo em caso de violação, autorizando-o apenas em caso de perigo de saúde para a mãe.

A rejeição da medida pelo parlamento ocorre dois dias depois de centenas de milhares de mulheres polacas terem descido às ruas, durante uma greve de 24 horas, contra a proposta.

A actual lei em vigor é no entanto uma das mais duras da Europa, prevendo uma pena de até 5 anos de prisão para as mulheres que recorram ao aborto, fora dos três casos previstos pela lei (deformação do feto, violação ou perigo de vida).

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Fonte: http://pt.euronews.com/2016/10/06/parlamento-polaco-rejeita-proposta-de-proibicao-total-do-aborto-apos-vaga-de

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A votação organizada à pressa no parlamento polaco marcou o primeiro revés doméstico de importância para os conservadores no poder. 

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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/20161006/6503784/polonia-aborto-mulheres.html

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Felizmente para a Polónia e em particular para as polacas que aqui a Democracia voltou a funcionar... o activismo nas ruas, embora pareça em decadência, acaba por produzir resultados, como aqui se vê, desta feita contra o beatame católico, que se preparava mais uma vez para cercear uma liberdade europeia e legitimar o fruto da violação de mulheres. Com a imigração não europeia que já vai havendo na Polónia, facilmente se imagina quantas polacas não seriam obrigadas a ter filhos mestiços, caso a cambada beata tivesse agora conseguido o que queria...