sexta-feira, setembro 09, 2016

PRIMEIRO CONCURSO INTERNACIONAL DE BELEZA DECIDIDO POR COMPUTADOR DÁ LARGA VITÓRIA A GENTE BRANCA...



O primeiro concurso internacional de beleza em que o júri é robot praticamente só reconheceu beleza a brancas... 
A «máquina» recebeu um algoritmo ou sequência de instruções precisas sobre factores considerados como objectivos - ou pelo menos consensuais - tais como simetria facial, rugas, etc., para identificar as pessoas mais atraentes. O concurso foi lançado pela Beauty.AI este ano e recebeu fotos de cerca de seis mil pessoas, de mais de cem países, para que o sistema escolhesse as mais bonitas. O resultado incomodou muita gente: das quarenta e quatro figuras vencedoras, só havia uma pele escura, poucas eram asiáticas, a esmagadora maioria eram brancas. A maior parte das seis mil pessoas que entraram no concurso são de países ocidentais, mas muitas delas são de África e da Índia. O chefe de ciência da Beauty.AI, Alex Zhavoronkov, disse que os dados usados pelo projecto não incluíram «minorias suficientes»... 
Note-se que o algoritmo não incluiu a pele clara como sinal de beleza. Mas os robots acabaram por decidir assim, olha que surpresa...

Só é «surpresa» ou por hipocrisia ou por uma ignorância autista, claro. Qualquer pessoa normal percebe que ser branco não é só uma questão de ter pele branca - ser branco é, em primeiro lugar, determinado pela textura do cabelo, pela estrutura do nariz, pelo formato dos lábios, pela saliência das arcadas supraciliares, pelo ortognatismo. Um negro albino não é um branco. As suas feições distinguem-no drasticamente de qualquer europeu. Assim, à luz da estética europeia, a sua cara é feia. Só poderá ser bonita de acordo com um padrão estético radicalmente diferente, o padrão estético negro africano. 

Por isso é que um professor de Direito e Ciência Política da Universidade de Colúmbia, Bernard Harcout, disse o óbvio: «A ideia de que se pode criar uma concepção de beleza cultural e racialmente neutral é simplesmente desconcertante.» Acrescentou: «são os humanos que estão a fazer realmente a escolha, mesmo que seja através de algoritmos, e nós pensamos que isto é neutral e científico.»

Por «neutral e científico» entenda-se «mundialista», ou seja, universal, como se os humanos fossem todos iguais e não houvesse grupos racialmente distintos com tudo o que isso implica em padrões de beleza abissalmente diferentes...

Entretanto, há uns quantos grupos alegadamente defensores de direitos cívicos que se manifestam preocupados com o uso de computadores para prever onde é que os crimes poderão mais facilmente ocorrer, isto porque os dados estatísticos que lhes forem fornecidos podem estar «racialmente viciados»... pudera, estes activistas antirras sabem bem onde é que há mais criminalidade...
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Fonte: Fonte: https://www.theguardian.com/technology/2016/sep/08/artificial-intelligence-beauty-contest-doesnt-like-black-people

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Até o caraças da inteligência artificial é «racista»... prendam a inteligência artificial e o algoritmo e mai' não sei quê. Claro que um algoritmo determinado com base nos padrões de beleza dominantes no Ocidente terá logicamente de beneficiar estruturas faciais caucasóides e um aspecto físico geralmente europeu, mas os esbirros da Inquisição Anti-Racista não querem saber de lógica para nada, só de perseguir o «racismo!!!»...