domingo, julho 31, 2016

UM POVO ARCAICO, UMA REACÇÃO NATURAL

«Os Cáunios são, ao que julgo, autóctones [da Ásia Menor], embora eles próprios se considerem provenientes de Creta. Quanto à língua, adoptaram a dos Cários, ou os Cários a deles - é esta uma matéria em que não estou em condições de fazer um juízo seguro; por outro lado, têm usos muito diferentes dos dos outros homens, incluindo os Cários. Acham muito bem, por exemplo, que, quer se trate de homens, mulheres ou crianças, as pessoas se reúnam para beber em grupos, conforme a idade ou as relações de amizade. Depois de terem edificado templos a Deuses estrangeiros, mudaram de ideias e entenderam por bem adorar apenas os Deuses ancestrais; então todos os Cáunios adultos envergaram as armas e, a espadeirarem os ares, foram em procissão até aos confins de Calinda, proclamando que andavam a expulsar os Deuses estrangeiros. Tais são as suas regras de comportamento.»

In «Histórias» I, Heródoto, 172.1, século V a.e.c. 

A respeito dos Cáunios, ver o que aqui se diz a respeito da eventualidade de ser este Povo um antepassado directo dos Cónios da região do Algarve: http://gladio.blogspot.pt/2014/04/neo-hititas-em-portugal.html
O texto é denso e rico, e pejado de ligações e ideias, como é habitual em Ferreira do Amaral. Torna-se particularmente interessante que considere os Cónios como os descendentes do reino neo-hitita de Kau, que na Cária seriam conhecidos como os Kaunioi, e que terão deixado deixado vestígios pelo seu caminho mediterrânico em direcção ao Ocidente; o autor discorda assim da etimologia proposta por Koch segundo a qual o etnónimo «Cónio» estaria próximo do etnónimo britânico Cunetio - nome quase igual ao dos Cinetes, que eram provavelmente os mesmo que os Cónios, segundo ambos os autores, bem como a maioria dos investigadores - com raiz no céltico *Ku- ou *Kuno-, significando «cão» e/ou «herói».

PRIMEIRA PRAIA PARA CÃES EM PORTUGAL

A Câmara Municipal de Peniche aprovou, esta sexta-feira, aquela que será a primeira praia para cães em Portugal.
A Câmara Municipal de Peniche aprovou, esta sexta-feira, aquela que será a primeira praia para cães em Portugal. A inauguração está prevista para o dia 6 de Agosto.
A proposta foi a votos e o local escolhido é a praia do Porto da Areia Norte. De forma a garantir as condições de higiene e segurança, serão colocados sacos para os dejectos dos animais, novos caixotes do lixo e infraestruturas para reforçar o controlo sanitário.
Uma medida idêntica foi aprovada, no dia 19 de Julho, na cidade de Barcelona. Uma zona de 1250 m2 foi devidamente arranjada para que os animais e os seus donos possam desfrutar da época balnear.
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Fonte: http://beachcam.meo.pt/newsroom/2016/07/primeira-praia-para-caes-em-portugal-aprovada/

TOURADA DEFINITIVAMENTE RETIRADA DO INVENTÁRIO CULTURAL FRANCÊS


Fonte: http://www.lefigaro.fr/flash-actu/2016/07/28/97001-20160728FILWWW00336-la-corrida-definitivement-radiee-du-patrimoine-immateriel-de-la-france.php

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Uma vitória anti-tourada, uma vitória verdadeiramente pró-taurina - porque a favor dos toiros - uma vitória civilizacional.

sábado, julho 30, 2016

AEROPORTO DE LISBOA EM ESTADO DE ALERTA DEVIDO A CINCO MOUROS NA PISTA (SENÃO NA COSTA)

Cinco homens de nacionalidade argelina foram detidos depois de invadirem a pista do aeroporto de Lisboa, na noite deste sábado. Vários voos (entre os quais cinco da TAP) foram desviados para os aeroportos do Porto e Faro, devido à pista ter estado encerrada, entre as 20h00 e as 20h34. O CM apurou que um dos detidos foi transportado para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. 
O CM sabe que os argelinos estavam na sala de desembarque e passaram por uma saída de emergência, que dava directamente para a pista do aeroporto. Já o DN garante que os suspeitos estavam a tentar entrar de forma ilegal no país, pois não possuíam vistos para Portugal (nem precisavam, pois tinham bilhetes para Cabo Verde e encontravam-se no país a fazer escala). Essa situação não é, de resto, inédita no Aeroporto Humberto Delgado. Os suspeitos foram perseguidos e imediatamente detidos pela Polícia de Segurança Pública. Os detidos ainda estarão no aeroporto e serão depois transferidos para o Comando Metropolitano de Lisboa. Serão levados a tribunal na segunda-feira. 
A segurança no aeroporto foi reforçada após a invasão, apesar da situação ter sido normalizada pouco depois. A agência Lusa cita um passageiro de um dos voos desviados para o Porto, que disse que o comandante comunicou aos passageiros que não ia aterrar em Lisboa "por se encontrarem na pista pessoas não identificadas que obrigaram a suspender o movimento dos aviões". Depois de abastecer, e já no regresso a Lisboa, o comandante voltou a transmitir a mesma informação aos passageiros. 
Ao Correio da Manhã, fonte oficial da TAP confirma que os voos foram desviados e que a "pista esteve encerrada durante algum tempo". Os voos deverão regressar para o aeroporto de Lisboa. "Pelas 19h50 detivemos na zona de desembarque quatro cidadãos estrangeiros que se colocaram em fuga através de uma porta de serviço para zona restrita de segurança da pista. Foram activados os protocolos de segurança do aeroporto de Lisboa e os elementos policiais detiveram quatro indivíduos", disse o subcomissário Hugo Abreu no aeroporto Humberto Delgado. "A PSP encontra-se a diligenciar em conjunto com outras entidades no sentido de percepcionar qual a motivação dos indivíduos", acrescenta. Entretanto, o CM apurou que houve mais uma detenção. 
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Queriam só entrar de forma ilegal no país ou então queriam criar o pânico, em jeito de aviso... 

sexta-feira, julho 29, 2016

BATALHA DE STIKLARSTADIR - VITÓRIA DA PAGANIDADE SOBRE A CRISTANDADE

Representação medieval do embate entre tropas em que o herói do povo pagão, Thore Hund, mata o grande cristianizador da Noruega, rei Olavo II

A Batalha de Stiklestad (Stiklarstaðir, na língua norueguesa antiga) ocorreu em 1030 e foi um dos confrontos mais célebres da história da Noruega. As causas dessa batalha assentam na rivalidade entre duas religiões, Pagã e Cristã. Neste momento a religião cristã espalhava-se por todo o mundo e, ao chegar à Noruega não foi muito bem aceite, acabando por gerar conflitos. Nessa batalha, o rei Olavo II da Noruega (Óláfr Haraldsson), que comandava as tropas, foi morto pelo Exército Camponês, em maior número. Mais tarde, Olavo seria canonizado, tornando-se santo patrono da Noruega e Rex perpetuum Norvegiae (o rei eterno da Noruega). (...) As antigas crenças pagãs continuaram a viver sob a superfície do cristianismo e muitos desses elementos pré-cristãos mesclaram-se às práticas cristãs.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Stiklestad


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Um embate histórico em que ficou especialmente evidente o modo como as tradições étnicas, nacionais, tiveram no povo comum o seu defensor natural, contra as conveniências de uma elite aristocrática sequiosa de poder e talvez por isso mesmo, bem como pela sua convivência natural com elites aristocráticas doutras paragens, talvez por isso mesmo, dizia, se mostrou tendencialmente mais adepta de um credo de índole internacional e, em concreto, universalista. Algo de mais ou menos semelhante tinha-se verificado no caso do confronto de Carlos Magno com os Saxões, no seio dos quais eram precisamente as classes populares que mais lealdade manifestavam aos seus Deuses Nacionais.  Efectivamente, a cristianização do grosso da Europa fez-se «de cima» para «baixo», ou seja, operou-se por meio da imposição por parte dos monarcas, convertidos por motivos porventura políticos, às massas populares, as quais por norma continuaram durante algum tempo a praticar os seus antigos gestos pagãos até que a Igreja, querendo abafar-lhes a índole pagã, os cristianizou. É assim patente, mais uma vez, o carácter eminentemente etnicista, tradicionalista, da massa popular, diante dos planos e exigências frequentemente transfonteiriças das elites. Uma Europa mais verdadeiramente europeia será portanto uma Europa mais democrática e mais voltada para a restauração integral da sua herança etno-religiosa pré-cristã, processo que está já em andamento.



MANIFESTAÇÃO CONTRA A TOURADA ONTEM, 28 DE JULHO


AMANHÃ - MANIFESTAÇÃO DO PNR CONTRA A ISLAMIZAÇÃO DIANTE DO PALÁCIO DE BELÉM


Para que não seja preciso ter acontecimentos negros como os de outros países europeus, vamos prevenir para depois não termos de remediar. Juntem-se aos nacionalistas e ao seu partido, o PNR. Ajudem-nos nesta luta contra o terrorismo, para o qual só nós temos soluções. Ajudem-nos nesta luta contra a islamização da Europa.
Os Nacionalistas querem ser ouvidos pelo Presidente da República!
Queremos ver esse descontentamento nas ruas! Venha apoiar o PNR
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Fonte: https://www.facebook.com/events/1136393513084549/

PSICÓLOGO POLITICAMENTE CORRECTO ACUSADO DE RACISMO POR DIZER O QUE PENSA DOS CIGANOS...



https://www.youtube.com/watch?v=ir6T_xGf6Bo

O psicólogo Quintino Aires fez generalizações na TVI sobre os cidadãos de etnia cigana que estão a gerar grande indignação. Catorze associações pedem ao canal que assuma uma posição e exigem à Ordem dos Psicólogos, à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial e à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que actuem. Tudo aconteceu na quarta-feira de manhã no programa de entretenimento “Você na TV”, apresentado por Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha. No decurso da habitual "Crónica criminal", comentavam uma notícia sobre um grupo que terá danificado um quartel e agredido bombeiros. “A etnia cigana não está integrada em Portugal”, afirmou Quintino Aires. “A etnia cigana não respeita as normas do país onde vive. Invadem as escolas, invadem os hospitais. Não respeitam regra absolutamente nenhuma.” Manuel Luís Goucha chamou a atenção do comentador: “É importante não generalizar. Há muitos elementos de etnia cigana que estão integradíssimos, até são licenciados, são presidentes de câmara.” E ele contestou: “Raríssimos. Não, não. A maioria trafica droga e não trabalha. Diga-me a lista dos trabalhos dos ciganos.”
Goucha ainda advertiu: “Acho esse discurso muito perigoso.” E Quintino persistiu: “Não é  perigoso. O perigoso é nós não resolvermos o problema, porque estamos aqui com falinhas mansas a enfrentar as situações.” Goucha tornou: “Não, é que há elementos maus em todas as comunidades.” E Quintino interrompeu-o: “Sim, mas maioritariamente nos ciganos.”
Por momentos, parecia que o discurso de Quintino estava a mudar: “Temos grandes trabalhadores. Temos o Ricardo Quaresma, que gostava de trabalhar.” Goucha entusiasmou-se: “Olhe, belo exemplo.” Só que o psicólogo retomou: “Não é porque meia dúzia trabalha que vamos ter generalização. Chegam à Segurança Social, querem subsídios para todos e ainda batem nas pessoas se não estão lá. Querem a escola, querem a escola à maneira deles. Chegam aos hospitais, invadem, não respeitam as regras.”
Num instante, Manuel Luís Goucha tornou-se numa espécie de herói dos cidadãos de etnia cigana e dos que defendem os seus direitos. E uma petição pública a reclamar o afastamento do comentador juntou já mais de 700 assinaturas. “Quintino Aires proferiu declarações ultrajantes e mentirosas baseadas somente no seu preconceito e ódio”, lê-se. Procurando afastar o argumento da liberdade de expressão, lembra que “racismo não é opinião, é um crime”.
Ao final do dia desta sexta-feira, 14 associações e três eleitos pelas associações ciganas para o Grupo Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas subscreveram um comunicado a dizer que as declarações de Quintino “são inadmissíveis, porquanto reproduzem preconceitos e estereótipos e promovem posições racistas” e que “não aceitam que o espaço mediático possa ser utilizado como veículo de propagação de discursos de ódio”. Solicitam, então, à TVI que tome uma posição pública e à Ordem dos Psicólogos, à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial e à ERC que actuem.
O PÚBLICO tentou contactar Quintino Aires por telefone, através do seu instituto, e por e-mail, mas até agora não conseguiu obter uma reacção.
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Fonte: https://www.publico.pt/sociedade/noticia/14-associacoes-acusam-comentador-da-tvi-de-promover-racismo-1739831


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Faço notar que este psicólogo, Quintino Aires, está em geral perfeitamente alinhado com o pensamento da Esquerda típica anti-racista, já o ouvi a dizer anti-racistices do mais rasca. Desta vez resolveu dizer o que pensava dos Ciganos. Não incitou a coisa nenhuma nem disse mentira alguma. Mas os clérigos e diáconos da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente estavam evidentemente à coca, como estão sempre, e agora querem crucificá-lo com o dogma de que a liberdade de expressão de Q. Aires não se deve chamar «liberdade de expressão» mas sim «racismo» e acabou, muda-se-lhe o rótulo que é para se poder castigá-lo, e tudo isto, note-se, mas note-se bem notado, sem que haja qualquer justificação de carácter lógico para assegurar que o que Q. Aires fez foi criminoso. Está-se pois num regime em que o credo dogmático é o Anti-Racismo e acabou, não há mais conversa - viola-se portanto um dos fundamentos da Democracia, que é a liberdade de expressão, mas finge-se que não se faz isso porque se garante - como quem diz «é assim porque está na Bíblia!!!!!» (que cá a gente escreveu...) - que expressar conceitos negativos sobre outra raça não pode ser porque não pode...
Enquanto isso o povo vai dizendo o que pensa - e as forças nacionalistas vão conquistando a simpatia popular, mesmo nas fuças do anti-racistame, um pouco como, lendariamente, Robin dos Bosques fazia diante do xerife de Nottingham... 

Saliento entretanto a parte do vídeo acima em que um dos interlocutores diz que os ciganos se portam mal nas filas de espera porque «andam muito nervosos» porque «não conseguem sustentar os filhos». É muito valioso ver como o público adere muito mais ao que diz Q. Ares do que ao que diz Goucha e o outro gajo e até se riem quando este último desculpabiliza os ciganos por andarem «nervosos» - e esta justificação do «andam muito nervosos» fica já para a Antologia dos Melhores Momentos do Descaramento Antirra...

Já agora, ao contrário do que dizem todos os gajos que falam acima, os Ciganos não são portugueses. Não se trata de serem piores, melhores ou iguais - trata-se de não serem portugueses, do mesmo modo que um Costa não é um Silva só porque nasce numa casa dos Silvas.


SOBRE O NEGÓCIO DAS PRAÇAS DE TOUROS - MAIS PREJUÍZO QUE LUCRO

O empresário Rafael Vilhais pegou na praça de Touros de Salvaterra de Magos há escassos meses. Natural de Samora Correia diz que foi quase obrigado a ficar com a praça de Salvaterra, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local. Muitas direcções e empresários têm passado pelo espaço, mas sem sucesso, e com muita polémica à mistura. A praça de Salvaterra não é das mais fáceis. Chama algum público mas não tem o estatuto do Campo Pequeno ou da Palha Blanco em Vila Franca de Xira. Rafael Vilhais quer contrariar essa tese, e por isso vai apostar forte na vinda de um dos toureiros sensação em todo o mundo na corrida de 29 de julho, o peruano Andrés Roca Rey.
Centenária, esta praça é já de si icónica por ter sido realizada ali a última corrida real. O seu estado de conservação é aceitável para os anos que tem, contudo o empresário salienta que quando chegou teve de fazer obras, principalmente algumas pinturas.
Também gestor das praças de Beja e das Caldas da Rainha, refere que não estava nos seus planos o equipamento salvaterrense. “A Misericórdia é que me empurrou para este projecto porque esta praça teve uma má gestão, e outros que por cá passaram não fizeram um bom trabalho sem dúvida nenhuma”, atira. A praça de Salvaterra já cumpre o decreto - lei de 89/2014 que obriga este tipo de equipamentos a adaptarem-se a uma legislação ainda mais apertada, nomeadamente, com a instalação de curros devidamente adaptados. “Essas obras foram realizadas pela Santa Casa, sou apenas inquilino”, refere salientando ainda “a relação salutar com a entidade proprietária”.
“Uma das coisas que me pedem é que honre os meus compromissos com os artistas, com os toureiros, e até bombeiros e colectividades, que foi algo que nem sempre se teve em linha de conta”, aponta para se referir ao facto de no passado alguns dos artistas terem ficado sem receber o cachet acordado. “As várias administrações, que não a Santa Casa, queimaram a praça de touros”, alude. Para Rafael Vilhais, o equipamento tem boas condições “temos é de atrair bons artistas para trazer pessoas à praça”. A praça de Salvaterra tem uma lotação para 3400 pessoas, “o desejável seriam 4 mil lugares”. Com as novas exigências legais o equipamento teve de sofrer obras e reduzir o número de lugares. Nesta praça, e com uma lotação esgotada o empresário acredita que consiga facturar cerca de 75 a 80 mil euros por corrida, sendo que o lucro é sempre relativo. No caso da corrida de 29 de Julho, e tendo como cabeça de cartaz um dos nomes do momento, uma fatia considerável do que se angariar será para pagar ao novo fenómeno do toureio apeado. 
Tal como em outras localidades ribatejanas, a afición de Salvaterra pede para que os artistas da terra também sejam incluídos nos cartéis das corridas que se vão organizando. Ana Baptista é o nome mais sonante da terra, e Rafael Vilhais acha que com todo o direito – “Uma é coisa é pedirem para que pessoas que não têm qualidade sejam convidadas; outra coisa é a Ana Baptista que anda bastante bem e que merece integrar o cartel”, e por isso é um dos nomes destacados para a corrida de 29 de Julho. “Estou muito confiante que a praça vai esgotar nesse dia, principalmente devido ao Roca Rey. Disso não tenho dúvidas”.
As cunhas e as ditas “trocas” de artistas entre os empresários do mundo taurino é o que na opinião de alguns críticos ouvidos pelo Valor Local tem prejudicado o crescimento da arte no país e na região. São sempre os mesmos a aparecerem. Poucos artistas novos conseguem singrar. E se quisermos ir mais além e de uma forma mais perversa há também quem pague para andar na ribalta porque as famílias têm dinheiro. Rafael Vilhais assume que parte do quadro descrito acontece e até usa a expressão “colmeia” para se referir às ditas trocas. “Isso não é bom, mas acontece. Eu sou apoderado, e coloco os meus artistas em determinada corrida, e outro empresário faz o mesmo”, assume, mas defende-se: “Pode haver quem não tenha talento para figurar em determinados cartéis mas o que se passa efectivamente é que ainda não apareceu aquela figura que se destaca acima de todas outras. Quando isso acontecer vai triunfar. Andam aí filhos de toureiros que ainda não provaram que são melhores do que os pais. De uma forma ou de outra todos os que conheço tiveram oportunidades mas uns souberam agarrar e outros não”. E conclui – “Pode haver trocas e baldrocas mas certo é que se vive uma crise de novos toureiros”.
A praça de touros de Salvaterra que tem passado, de acordo com os seus responsáveis, por gestões difíceis procura agora uma nova fase da sua existência. A aposta forte no espectáculo agendado para o fim do mês será uma prova de fogo para o empresário. A Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra, através do seu director José António Luís também está confiante no futuro e não esconde que as expectativas neste momento “são enormes” quanto ao que se espera venha a ser uma gestão de sucesso do equipamento. A venda deste património nunca esteve em cima da mesa. Quer a entidade proprietária quer o empresário recusaram-se a dar, ao nosso jornal, o valor da renda que Rafael Vilhais tem de pagar mensal ou anualmente à Santa Casa. Esta entidade limita-se a dizer que está satisfeita com o acordo obtido. 
​​Nos seus planos para esta praça, Rafael Vilhais conta que espera realizar duas grandes corridas por ano, e mais uma novilhada, apostando na qualidade, em detrimento da quantidade, “até porque o momento económico do país ainda não permite que se possa ir mais além”. Actualmente, o empresário cobra no mínimo 15 euros de entrada na praça de Salvaterra, e ao contrário de alguns críticos tauromáquicos e empresários do ramo, não defende uma baixa de preços, “porque estamos a falar de um espectáculo que ainda custa o seu dinheiro, e se formos a ver não temos aquele acréscimo de público tão espectacular como se pensa se colocarmos o bilhete a cinco euros”. “Dessa forma estaríamos a retirar categoria ao espectáculo. Quanto muito podemos ter um sector com bilhetes mais baratos”, opina.
Natural do concelho vizinho, Rafael Vilhais diz ter o sonho de um dia ainda se poder construir uma praça em alvenaria na localidade de Samora Correia, onde a afición é muita, “com um bairrismo parecido com o de Azambuja”. “Esteve para avançar, mas como entretanto deixou de haver ajudas comunitárias, perdeu-se essa ideia, mas ainda não perdi a esperança”.
O empresário Paulo Pessoa de Carvalho gere a praça de Vila Franca de Xira desde 2015. Sendo possível que se mantenha até 2017 se for vontade do empresário e da entidade proprietária- a Santa Casa da Misericórdia local. “Esta é uma relação que tem estado a correr bem. Sabemos que não podemos entrar em loucuras porque em termos económicos as pessoas já não aderem tanto à tourada. Tentam conter-se o mais possível”.
Este empresário não poupa nos elogios ao profissionalismo da entidade proprietária, nomeadamente, “no brio que tem” no que concerne às condições do equipamento, cuja cereja no topo do bolo é a enfermaria que tem à frente o cirurgião Luís Ramos, “um dos melhores médicos da Península Ibérica”, dotada de “condições excelentes”. “A praça de touros é cuidada de forma exímia pela Santa Casa” que naturalmente já se encontra adaptada à nova lei. O empresário que também gere as praças de Almeirim e da Chamusca, igualmente detidas pelas santas casas locais, não tem dúvidas em salientar que prefere gerir equipamentos desta natureza não pertencentes a Câmaras, “onde por vezes se anda ao sabor dos diferentes partidos, e dos seus interesses”. “Nas instituições como as santas casas, mesmo que a direcção mude, a filosofia de gestão não se altera muito, é mais institucional, e as regras não mudam. A gestão é mais pura e dura”.
No que se refere aos lucros, “não são os desejáveis nem para mim nem para a Santa Casa. Estamos sempre aquém. Mas posso dizer que as coisas não estão a correr mal face às minhas expectativas”. O empresário, a par do de Azambuja, foi o único neste trabalho que não teve problemas em avançar com o valor da renda que todos os anos entrega à Santa Casa: 17 mil euros mais I.V.A..
O empresário das Caldas da Rainha refere que encontrou um público difícil em Vila Franca, muito opinativo e crítico, que nem sempre vai às corridas. “Percebemos que as pessoas escolhem muito bem as praças onde querem ir. Por outro lado, a conjuntura nacional também nos afecta”. Vender os preços dos bilhetes a preços mais económicos, na ordem dos cinco euros, como alguns defendem não é visto como solução, “visto não se traduzir como mais compensatório”. O valor mínimo cobrado em Vila Franca é de 12,5 euros. Com praça esgotada, consegue no máximo chegar a uma facturação a rondar os 90 mil euros.
Para Paulo Pessoa de Carvalho, a praça de Vila Franca é um desafio, “porque foi sempre uma praça séria. A empresa que esteve antes de mim fez ali um bom trabalho”. Por outro lado, o desafio é também a afición que lhe é inerente: “a mais exigente de Portugal, e isso nem sempre se traduz em público”. Nestas duas temporadas que leva de Palha Blanco, o empresário desabafa- “Ali já tive alegrias, sofri e transpirei. Já me trataram mal, e dirigiram-me impropérios. E algumas vezes tive que me calar, encolher os ombros, e ouvir com a maior das descontracções”. As críticas normalmente vão desde “a má apresentação do touro até ao desempenho dos artistas”. “Em Vila Franca qualquer coisa serve para ralharem connosco, quando tudo corre bem, e não nos dizem nada, então é sinal que correu mesmo tudo bem”.
​A Palha Blanco tem uma lotação de 3500 lugares, com quatro corridas principais por ano, duas no Colete Encarnado e duas na Feira de Outubro. Um dos itens do caderno de encargos do contrato com a Santa Casa constam as corridas com toureio a pé em que a cidade tem tradição. “Por vezes não é fácil encontrar nomes, mas faz parte e isso significa defender as raízes da terra”. Neste aspecto há que contratar fora do país: “Comercialmente o toureio a pé não funciona. Apenas com nomes espanhóis. O toureio ficou órfão de Pedrito de Portugal que de facto tinha uma mística, mas ainda assim não tinha o toureio profundo dos espanhóis”.
Questionado sobre a dificuldade de se ser empresário neste meio, garante que já pensou muitas vezes em desistir, até porque o sector é pouco unido. “Cada vez que nós trabalhamos, e nos pomos empenhadamente a fazer as coisas, esperamos o mínimo de retorno financeiro,  mas muitas vezes no final temos de ir inventar dinheiro onde ele não há. Só mesmo um maluco é que paga para trabalhar”. Por outro lado, “há empresários que estão neste meio, porque acham piada, por brincadeira, e este é mundo muito difícil”.
A rentabilidade das praças de touros também pode passar por outro género de espectáculos, nomeadamente, musicais. Esta foi uma vertente que explorou enquanto esteve à frente da praça das Caldas. No caso da Palha Blanco vai receber em breve um espectáculo de José Cid.
Já no que às ditas “trocas”, refere que há cavaleiros melhores e piores, “mas nas bilheteiras valem todos o mesmo”. “Um cavaleiro tem todo o direito de pedir sete ou mil euros, mas a verdade é que esse toureiro, normalmente, vale quase tanto como um que vá lá por mil”. Como não há um nome sonante, “isso torna tudo mais difícil”. As “trocas” são algo “que limita bastante o trabalho. “Esta moda dos empresários apoderados tem sido algo complicado, em que essa pessoa só compra o meu toureiro se eu comprar o dele”. “Trata-se de uma grande promiscuidade, que é difícil para o empresário”, não tem dúvidas. No seu caso não é apoderado actualmente de nenhum toureiro. Paulo Pessoa de Carvalho não considera que esta forma de estar nos bastidores das touradas seja limitativa do aparecimento de novos valores, “porque quem tem de romper, rompe!”, mas não deixa de ser verdade “que muitas jovens figuras vão aparecendo não tanto pelo seu talento, mas por circunstâncias económicas que geram essas oportunidades”. E ilustra o quadro – “Por vezes esse toureiro não é grande coisa e anda-se ali numa grande mentira, com o apoderado a tecer elogios que não têm nada a ver”. “Antes as pessoas apareciam claramente por mérito, mas hoje desvirtuou-se essa realidade, que no fim de contas descredibiliza a festa”. Por outro lado, alguns toureiros “recusam-se a pegar touros mais imprevisíveis como os da ganadaria Palha”, ilustra para definir a crise de talento e empenho.
A nova lei que regula a actividade taurina no entender do empresário enferma de um grave problema tendo em conta que na sua feitura, o anterior Governo decidiu ouvir os movimentos anti-taurinos, “o que não faz sentido”. “Não quer dizer que quem não goste da actividade taurina não possa opinar sobre a regulamentação da actividade, pois pode ter uma palavra a dizer pela sua experiência, o que não pode acontecer é que que quem queira matar a actividade tenha o direito de vir dizer alguma coisa”.
Inaugurada em 2011, a nova praça de touros de Azambuja ainda hoje dá que falar. Fruto de uma opção política do anterior presidente da Câmara contestada politicamente e pela população tendo em conta que foi preterida a remodelação das piscinas a favor da construção da praça, que apenas recebe uma corrida por ano, e que apesar de ter uma lotação modesta para 2000 lugares não chega a encher.
O empresário que se encontra a gerir a praça de Azambuja desde há dois anos, José Luís Zambujeiro não esconde que se encontra desolado com a forma como está a correr esta experiência. Apesar de apenas pagar uma renda anual de dois mil euros à Câmara, que por sua vez a canaliza para a Poisada do Campino que funciona como intermediário nesta gestão, o empresário diz que tal verba já faz mossa tendo em conta a fraca rentabilidade do equipamento.
“Tenho montado uns cartéis fortes com touros a sério, mas que não se traduz nas bilheteiras. Azambuja tem muita afición mas de boca”. O empresário não nega que acabou por ser um pouco iludido pelo clima vibrante que se vive nas largadas da Feira de Maio em que a adesão da população enche o olho, mas “essa afición não é transportada para o interior da praça de touros”.
No primeiro ano em Azambuja, José Luís Zambujeiro fez uma corrida e uma novilhada no final da época, “sem conseguir esgotar a praça” e diz mesmo que se conseguisse pelo menos encher três quartos da praça na Feira de Maio já ficava contente. O máximo que se consegue vender nesta praça são mil bilhetes. Na Feira de Maio de 2016, “a bilheteira continuou a revelar-se como escassa”, e como tal “é complicado pagarmos as despesas inerentes à corrida”. “Houve prejuízo”, desabafa.
Em Azambuja, o público considera que um bilhete de 15 euros, “é demasiado caro, quando no fundo é aceitável e normal para uma corrida de touros”. “Tenho pena que assim seja”. Refere que a estratégia não pode passar por preços mais baratos, porque os lugares na praça são poucos, e montar uma corrida em Azambuja custa à volta de 30 mil euros. “Com cinco euros podíamos esgotar duas praças em Azambuja que não dava para pagarmos os custos”.
Ano após ano vem à baila o facto de a corrida da Feira de Maio não incluir as figuras da terra, pedidas pela população, nomeadamente o nome de Ana Rita, mas neste aspecto o empresário reforça que a cavaleira toureia muito pouco, e principalmente em Espanha.
Muito falada tem sido a questão de se rentabilizar esta praça com outro género de espectáculos. Já aconteceram alguns concertos mas levados a efeito pela Poisada do Campino “que no fundo gere a praça”. Esta é uma área que o empresário não domina. Zambujeiro que já foi forcado lamenta a fraca rentabilidade da praça de Azambuja, “apesar de ter uma relação belíssima com todos os intervenientes desde a Câmara à Poisada do Campino”.
Por tudo isto, ainda se encontra a ponderar se quer ficar ou não com a praça para o ano. “O grande problema é que durante muitos anos a Câmara ofereceu bilhetes às pessoas e essa cultura de se ir ver touradas a custo zero ainda se encontra instalada”. Como os tempos hoje são outros e a autarquia não pode assumir esse custo, a festa  em Azambuja é uma sombra do que foi.
Também outros empresários ouvidos nesta reportagem que estiveram à frente da gestão das corridas da praça de Azambuja falam da dificuldade em obter boas bilheteiras neste equipamento. Paulo Pessoa de Carvalho refere que as condições físicas da praça são simpáticas, mas prejuízo rima mesmo com Azambuja. “A experiência não foi motivadora, o público não aderiu, apesar de o caderno de encargos da Câmara ser acessível”. Já a relação com a Poisada do Campino “não foi boa nem má, foi só uma relação”, refere o empresário sem querer entrar em mais detalhes.
Ouvido pela nossa reportagem, o presidente da Câmara, Luís de Sousa, refere que está preocupado com a fraca rentabilidade e aproveitamento, alegando mesmo que quando alguma colectividade lhe pede um espaço para fazer determinado evento, oferece como primeira sugestão a praça de touros. “Contudo não tem havido muita receptividade”.
Luís de Sousa não hesita em dizer que o empresário “já se lamentou bastante”, até porque “perdeu ali bastante dinheiro”, simplesmente “porque as pessoas não aderem”.
A gestão da Poisada do Campino tem sido questionada ao longo dos anos, e por vezes imbuída de alguma polémica. Neste aspecto, o presidente da Câmara refere que a actividade da associação “é monitorizada”. “Têm de nos apresentar relatórios e só a partir daí é que lhes atribuímos os subsídios”.
​O ganadero e empresário Jorge de Carvalho tem explorado a praça de touros de Arruda nos últimos anos através do Clube Tauromáquico Arrudense do qual é presidente. O contrato com a Câmara que é a proprietária termina em 2017. Neste momento, a praça está em obras exteriores e segundo o empresário não necessita de se adequar ao novo regulamento do espectáculo tauromáquico por se enquadrar como praça de terceira.
Contudo Jorge de Carvalho não tem dúvidas de que necessitaria de “uma grande remodelação interior”. A praça leva duas mil pessoas. “Não é muito confortável e os curros estão a necessitar de uma completa transformação”. Segundo o empresário seria possível aumentar a lotação para quatro mil lugares, contudo não esconde que a Câmara não tem meios para o fazer actualmente e a afición de Arruda também não justifica. “Só com quatro mil lugares é que consegue esgotar uma praça. Só nestes casos é que é possível trazer um Ventura ou um Hermoso, atraindo público dos vários concelhos”. Com dois mil lugares apenas se vai lá com cartéis mais modestos, “e sem viabilidade”.
Em tempos mais favoráveis houve um projecto para ampliação da praça, “mas com a implantação do quartel da GNR que era para ser só provisório mesmo encostado ao equipamento” esse sonho acabou por ficar pelo caminho. “Queríamos que aí ficasse um apoio à tertúlia e à praça mas isso foi comprometido”.
Para o empresário de Arruda dos Vinhos, o futuro da praça de Arruda passará também pela realização de pequenos espectáculos tauromáquicos. Estando agendada uma parceria com a Câmara de Arruda para algumas iniciativas durante as festas. O empresário já fez seis corridas na praça por ano, mas este ano fará apenas uma corrida e uma novilhada. Jorge de Carvalho prefere não adiantar qual o valor máximo de bilheteira, mas no mínimo os seus bilhetes rondam os 15 a 20 euros. Apesar das poucas condições da praça, gosta de apostar em nomes mais sonantes, “porque se formos por toureiros de pouca monta as pessoas não aderem”.
Quando se fala em crise de valores no mundo da tauromaquia a nível dos cartéis, o empresário tem uma opinião muito vincada – “O problema é que certos cavaleiros se recusam a tourear os animais na sua plenitude. Primeiro metem lá os seus bandarilheiros que vão deixando o animal cada vez mais cansado, facilitando a lide dos toureiros, e isso vai fazendo com que as pessoas se desliguem das touradas e com razão”.
O presidente da Câmara Municipal, André Rijo, está consciente das dificuldades desta praça, e como tal o empresário não tem de pagar qualquer renda ao município, questão sobre a qual o mesmo não se quis comprometer aquando da nossa reportagem. Em 2014/2015 a renda foi de 500 euros. “Já tive muitos prejuízos com esta praça”, alega o empresário. 
O equipamento não tem algumas condições básicas como casas de banho, recorrendo-se a casas de banho móveis em altura de corridas. Sendo certo que a praça de Arruda grita urgentemente por obras, a Câmara operou algumas intervenções nos curros e nas enfermarias, a par do embelezamento exterior de que está a ser alvo.
A Câmara Municipal do Cartaxo entregou a gestão da praça de touros local, este ano, ao Grupo de Forcados do Cartaxo, depois de o equipamento ter estado nas mãos de outra colectividade do concelho, “As Gentes do Cartaxo” que por opção não quis ficar com a praça. O vice-presidente dos forcados, Fábio Beijinho, refere que o grupo tem apostado em diversos espectáculos que incluem não só as típicas corridas mas outros eventos que de alguma forma tentam ir ao encontro dos gostos da afición, como convívios taurinos.
A praça do Cartaxo também se encontra em fase de adaptação à nova lei cujo prazo termina em Agosto. No total são quatro mil euros que o município se prepara para investir no local, e que face aos constrangimentos financeiros da autarquia se trata mais uma vez de um investimento que não deixará de ser difícil para o município. A jaula de embolação vai ter de ser substituída. A Câmara estará a tentar embaratecer custos recorrendo a mão-de-obra da própria autarquia.
O grupo de forcados do Cartaxo possui uma parceria com um empresário que ajuda na colocação dos cartéis na praça cartaxeira, e não esconde que a tarefa de gestão do equipamento não deixa de ser um desafio para os mesmos. Desde pinturas a pequenos arranjos que a praça tem necessitado, é o grupo de forcados que deita mãos à obra com recurso à prata da casa com a ajuda de um ou outro patrocinador que vai aparecendo. “Pintámos a trincheira toda, substituímos as madeiras, entre outros trabalhos”. Este ano também foram efectuadas obras nas galerias que se encontravam interditas. Em Abril foi feita uma vistoria que recebeu aprovação. “Temos orgulho em que a praça fique vistosa”, realça Fábio Beijinho.
A praça vai receber uma corrida em Novembro, estando a ser equacionada outra na altura das vindimas. “Vamos fazer também mais algumas brincadeiras abertas ao público”, ao estilo de garraiadas. Este mês de Julho foi levada a efeito uma picaria nocturna. No que toca aos cartéis, a praça do Cartaxo não tem actualmente condições para trazer grandes nomes da tauromaquia, mas Fábio Beijinho refere que por agora “há que ir com tempo e com calma”. “Gerir uma praça dá muitas dores de cabeça, mas somos novos e com gosto vamos conseguindo”.
Para Pedro Ribeiro, presidente da Câmara, a parceria com o grupo de forcados está a correr bem. Foi transmitido pela anterior gestão que não havia vontade nem interesse em continuar, mas o autarca prefere não escalpelizar outros motivos. O presidente da Câmara está consciente da dificuldade do grupo de forcados, que por comparação pode não ter o mesmo poderio de determinados empresários para trazer nomes mais sonantes, mas ainda assim considera que o grupo tem trazido cartéis dignificantes. “A nossa associação tem feito um trabalho extraordinário, e está sempre empenhada em angariar verbas para conseguirem sustentar a sua actividade”.
O presidente da Câmara recusa a falar em eventuais prejuízos neste equipamento que segundo o que apurámos tem despesas a rondar os 30 mil euros por cada corrida. “Estamos a falar de um equipamento público. Obviamente que este tipo de espaços dificilmente pode dar lucro tal como as piscinas e o centro cultural. Se o nosso objectivo fosse o lucro, então só trabalhávamos as coisas para os ricos”. No caso da praça de touros, “tentamos que a sua gestão seja o mais sustentável possível”.
Comentários
E assim se desbarata o dinheiro público... recordo que a construção da praça de touros da Azambuja custou 600 mil euros e que a população queria era a remodelação das piscinas.

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Fonte: http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2016/07/o-negocio-das-pracas-de-touros.html
Fonte original: http://valorlocal.weebly.com/o-negoacutecio-das-praccedilas-de-touros.html   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

GNR INVESTIGA ATROPELAMENTO DE TOIRO NOS AÇORES

O Comando Territorial dos Açores da Guarda Nacional Republicana (GNR) está a investigar o atropelamento de um touro, ocorrido sábado na ilha Terceira, após ter recebido dezenas de alertas de cidadãos e movimentos indignados com o caso.
“Recebemos dezenas de denúncias através do sistema SOS Ambiente e também através dos email da instituição”, disse à agência Lusa o porta-voz da GNR, major Pedro Rosa, acrescentando que, “de imediato, foram mandadas ao local patrulhas do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR”.
A morte do touro, ocorrida no passado sábado, no âmbito de uma tourada à corda na freguesia das Fontinhas, concelho da Praia da Vitória, foi filmada por vídeos amadores e divulgada nas redes sociais, gerando uma onda de contestação dentro e fora do arquipélago.
O major Pedro Rosa adiantou que o proprietário e condutor da carrinha que atropelou o animal “já foi identificado” e estão a decorrer as investigações que, “num curto espaço de tempo, devem estar concluídas para ser levantado o auto”.
Assegurando que a tourada à corda estava licenciada pela Câmara da Praia da Vitória, o porta-voz da GNR admitiu que o atropelamento possa ter ocorrido “por estar em causa um eventual ataque do touro às pessoas que estavam no local”, dado que “já foi apurado que houve dificuldade em colocar a corda no animal”.
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) já condenou o “atropelamento intencional” do touro, considerando tratar-se de um ato “revelador de malvadez”.
“Aquele animal foi abalroado sem qualquer tipo de acompanhamento veterinário que atenuasse o seu sofrimento, após o embate da carrinha ‘pick up’”, adianta o movimento cívico em comunicado.
De acordo com o MCATA, o vídeo publicado nas redes sociais mostra “a fuga do animal, após a perda de controlo das cordas pelos pastores, bem como a sua desorientação perante os gritos e correria das pessoas”, culminando com um atropelamento “brutal”.
“Esta é mais uma prova do perigo que as touradas à corda, vulgarmente denominadas de brincadeiras com o touro, oferecem para as pessoas e animais sem que as entidades oficiais obriguem os promotores, ganadeiros e restantes interessados economicamente, tenham planos de segurança”, refere o movimento cívico.
A época de touradas à corda na ilha Terceira decorre de Maio a Outubro, sendo habitual nesse período de tempo ocorrerem entre 230 e 250 touradas todos os anos.
Nestes eventos os touros correm nas ruas, amarrados por uma corda, num percurso delimitado, enquanto a população assiste nas varandas ou no caminho.
Estes espetáculos tauromáquicos não são pagos pelo público, mas têm um forte peso na economia da ilha.
Uma vez mais, o MCATA lamentou que a indústria tauromáquica, que pretende elevar a tourada à corda a património imaterial da UNESCO, “continue manchando a imagem dos Açores, despromovendo o Turismo, através da violência gratuita que oferece como postal”.
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Fonte: http://www.jornalacores9.net/regional/gnr-investiga-causas-do-atropelamento-mortal-de-animal-em-tourada-nos-acores/

CRIMEIA CRESCEU ECONOMICAMENTE NO ÚLTIMO ANO?

A economia da Crimeia cresceu entre 17 e 18 por cento desde o Verão passado, durante um aumento constante no número de turistas e uma cobrança mais vigorosa de impostos no território, segundo afirmou o chefe do Conselho Supremo da região russa nesta sexta-feira (29).
Vladimir Konstantinov, que preside o órgão legislativo da Crimeia, deu a informação à delegação de parlamentares franceses que desembarcou hoje na península.
"Desde a sua última viagem, o produto regional bruto cresceu cerca de 17-18 por cento. Também observamos um crescimento constante na arrecadação de impostos. O número de turistas que visitam a Crimeia também mostra um crescimento constante", disse Konstantinov em entrevista colectiva.
A península subiu na lista dos destinos favoritos dos turistas russos após ter sido reintegrada no território do país no início de 2014. Em Março daquele ano, quase 97% da população local decidiu separar-se da Ucrânia num referendo convocado após o golpe de Estado em Kiev, que levou ao poder grupos simpatizantes de ultra-nacionalistas de direita com fortes discursos anti-russos. 
A Ucrânia ainda considera a Crimeia como sendo seu território, temporariamente ocupado por forças externas. Já Moscovo afirma, de modo reiterado, que a população da Crimeia, de forma democrática, e de acordo com o direito internacional e com as determinações da ONU, escolheu unir-se à Rússia, que, por sua vez, respeita e aceita essa escolha.
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160729/5877741/economia-crimeia-cresce-18-porcento.html


BOMBISTA MUÇULMANO DE ANSBACH ERA PACIFISTA...


A facilidade com que esta gente entra na Europa é assim...

HOJE E AMANHÃ - FESTIVAL FOLK CELTA DE PONTE DA BARCA



A 9ª Edição do Festival Folk Celta de Ponte da Barca já mexe. Confirmado para os dias 29 e 30 de Julho, na bela vila minhota de Ponte da Barca, mais concretamente na Praça Terras da Nóbrega que acompanha as margens do Rio Lima e do seu afluente Vade, o festival volta a receber dois palcos que irão funcionar em alternativo – o Palco Terra da Nóbrega e o Palco Bricelta – numa organização que pertence uma vez mais à Câmara Municipal.
A folk é um estilo musical com raízes populares como a transmissão da palavra e costumes. Vemos cada vez mais artistas no circuito comercial a fazerem este tipo de música e existe um mundo de sonoridades como em qualquer outro género.
No Festival Folk Celta os admiradores da música folk podem viver o estilo com mais intensidade através de um alinhamento que tem fortemente promovido a folk portuguesa ainda que compreenda um conjunto de artistas de outras nacionalidades.

Dia 29 de Julho: Pet Pipers' Project | Galandum Galundaina | Susana Seivane 
Lyra | The Oafs | Virandeira Folk

Dia 30 de Julho: António Zambujo | Talabarte | Retimbrar
Palankalama | Drusuna | Triquel

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Fonte: https://liveeventticketing.com/event/view/festival-folk-celta

quarta-feira, julho 27, 2016

IMAGENS DO CULTO A ENDOVÉLICO A 16 DE JULHO DE 2016


https://www.youtube.com/watch?v=sFhMBPDXW9g

CULTO AO DEUS DO RAIO NO CENTRO DO MUNDO ESLAVO, BASTIÃO DA VERDADEIRA EUROPA

 

https://www.youtube.com/watch?v=C0yknf3fnUQ

Cerimónia ritual em honra de Perun, Deus do Raio e da Guerra entre os Eslavos, evento que teve lugar na ilha ucraniana de Khortitsa, realizado por diversos praticantes do culto à Divindade, padroeira dos guerreiros, a mais popular da religião eslava. Os dias consagrados a Perun vão de 20 a 27 de Julho.
Perun é a versão eslava de um dos principais arquétipos divinos indo-europeus, o do Deus do Trovão, que entre os Arianos da Índia é Indra, entre os Hititas é Tarhunt, entre os Baltas, Perkunas, Tor/Donar para os Germânicos, Taranis na Gália céltica; entre os Gregos e Romanos, Zeus e Júpiter, respectivamente, ambos Deuses do Céu, assumem essa função.

AMANHÃ - MANIFESTAÇÃO EM LISBOA CONTRA A TOURADA




No dia 28 de Julho (próxima quinta-feira), serão torturados 7 cavalos e torturados e mortos 7 touros. 14 Vidas que tiveram o azar de ter nascido serão fustigadas no mais infernal dos cenários, porque pior do que sofrer é sofrer sozinho, mas ainda pior é sofrer rodeado de gente que além de não se importar com o nosso sofrimento ainda se diverte com ele, fazendo da nossa agonia uma festa. Algo inimaginável para a maioria de nós. 
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Fonte: https://www.facebook.com/events/644620739033769/

SOBRE A OPOSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA AO TOTALITARISMO... FASCISTA

Ando há meses para fazer referência a um livro de 2014 que no ano passado foi editado em Portugal: «O Papa e Mussolini - A História Secreta de Pio XI e a Ascensão do Fascismo na Europa», de David Kertzer. 
Folheei o volume e esta passagem em concreto chamou-me a atenção:
«Em 1938, o papa Pio XI dirigiu-se a um grupo de visitantes no Vaticano. Havia algumas pessoas, disse ele, que argumentavam que o Estado deveria ser todo-poderoso - "totalitário". Tal ideia, continuou ele, era absurda, não porque a liberdade individual fosse demasiadamente preciosa para ficar rendida, mas porque "se há um regime totalitário - de facto e por direito - é o regime da Igreja, porque o homem pertence totalmente à Igreja.»
Por sorte encontrei este excerto nesta página, em Inglês: https://www.theguardian.com/books/2014/mar/06/pope-mussolini-secret-history-rise-fascism-david-kertzer-review

Confirma-se aqui o que ando a dizer há anos - o credo do Crucificado que se apoderou da Europa é intrinsecamente totalitário, é até a raiz directa do totalitarismo em solo europeu: da intenção declarada de controlar a totalidade da vida humana, sobretudo na sua intimidade e mais profundos pensamentos, o que origina inevitavelmente, pela lógica própria das coisas, o autoritarismo e a intolerância, intolerância esta que ainda no século XIX era promovida pelo próprio papa como valor positivo, o que já aqui foi referido. Só por isso a Igreja se opôs ao Islão e, em muito menor medida, ao Fascismo: porque no mesmo espaço não é possível a existência de dois totalitarismos diferentes e a Igreja nunca gostou de concorrência...
Tudo isto é incompatível com o verdadeiro espírito europeu, não surpreende que a Cristandade, que a princípio se divulgou notoriamente mais no oriente e no norte de África do que entre os Povos da Europa, esteja agora a morrer por todo o velho continente enquanto cresce no terceiro-mundo. Os Europeus e seus descendentes não estão, de modo algum, em decadência, por mais que os habituais profetas da desgraça alertem contra a alegada decadência ocidental. O que está em decadência é boa parte daquilo que se convencionou, em determinado contexto, considerar como padrão e sinal de civilização superior, de acordo com uma visão conservadora e cristã da vida. Esta carga, sim, está a morrer, e precisamente por isso é que a Europa se torna cada vez mais fiel a si própria, pelo menos se/enquanto não for iminvadida por uma nova colonização oriunda de fora do continente, nova colonização essa que, se triunfar, ficará precisamente a dever-se, acima de tudo, ao vírus do universalismo militante que a Cristandade divulgou entre os Europeus. Para já, a reacção da massa popular europeia a esta iminvasão está notoriamente a crescer, como se constata no avanço gradual e verdadeiramente democrático - isto é, decidido pelo povo - dos seus partidos nacionalistas.




IGREJA ORTODOXA RUSSA VOLTA A MANIFESTAR PREOCUPAÇÃO DIANTE DO CRESCIMENTO DO PAGANISMO ESLAVO

A propósito da aproximação do aniversário do Baptismo dos Rus, a Igreja Ortodoxa Russa alerta contra a popularidade crescente dos grupos neo-pagãos, que descrevem como «desafio directo» à Igreja.
Numa conferência de imprensa recente, Vakhtang Kipshidzem, vice-líder do Departamento de Relações da Igreja com a sociedade e os média do Patriarcado de Moscovo, disse que o povo dos Rus deixou a prática pagã depois do baptismo e acrescentou o seguinte: «Infelizmente hoje há um movimento que mostra interesse no passado pagão e algumas organizações estão a tentar reencarnar esta quase-religião. O baptismo foi para nós uma escolha histórica e um facto irrevogável. As tentativas de o rever, mesmo citando argumentos de apologética pagã, são baseados numa invenção da representação pagã da realidade.» Mais afirmou que voltar atrás na escolha civilizacional feita pelo «baptizador» dos Rus é «um passo para a auto-destruição.»
A data do aniversário da adopção do Cristianismo pelos Rus, também conhecida como a do Baptismo dos Rus, dia em que o príncipe Vladimir foi baptizado - 15 de Julho no calendário juliano, 28 de Julho no calendário gregoriano - no ano 988. No Inverno passado, o dirigente do Departamento de relações da Igreja com a sociedade e os média, queixou-se do crescimento da popularidade do Neo-Paganismo na Rússia: «estamos a assistir ao crescimento dos sentimentos neo-pagãos entre os jovens; antes de mais, entre atletas, e também nas Forças Armadas e nas Forças Especiais, o que é duplamente desagradável.» A seu ver, isto constitui um «desafio directo» à Igreja a respeito do futuro. Manifestou o seu pessimismo: «parece-me que este problema só vai piorar» adiantando que «não deve ser subestimado». Tal é a preocupação desta gente que até já criou a Comissão Patriarcal para a Educação Física e Desporto...
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Fonte: http://www.asianews.it/news-en/Orthodox-Church-warns-that-youth-neo-paganism-is-a-challenge-for-the-future-38089.html
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Mais um bom sinal em solo europeu - sinal de que o Povo Europeu, neste caso concreto o do maior país da Europa, está a desenvolver-se na melhor das direcções, regressando, a pouco e pouco, à sua verdadeira identidade religiosa, por estar cada vez mais livre do jugo espiritual criado pelo culto do Judeu Morto na Cruz, credo alógeno e totalitário imposto pela força aos ancestrais dos actuais europeus. Uma imposição que, tanto nessa época como agora, continua a ser dada pelos impositores como «irrevogável», precisamente para convencer as pessoas a não resistirem à ordem cristã; e, tanto agora como nessa época, o culto pagão é descrito como inválido, ou porque os Deuses não existem, ou porque se existem são demónios ou porque, mais recentemente, o culto «perdeu-se» e agora já não se pode recuperá-lo... Não percebe, quem assim fala, que mesmo que a herança religiosa europeia estivesse de facto irrecuperavelmente morta, ainda assim valeria mais prestar culto a meros nomes ou a figuras «inventadas» e/ou mal entendidas do que ao Crucificado Judeu, mas é que sem apelo nem agravo. Vale sempre mais uma bandeira nacional, ainda que na pior das hipóteses não passe de um bocado de pano, do que qualquer entidade alógena e totalitária. E os Deuses Nacionais são sempre mais do que uma simples bandeira - representam, pela Sua própria definição, o que de mais sagrado existe na cultura humana no seio da qual são ou foram venerados. E, evidentemente, nada de nada prova que não se possam constituir novas pontes para o céu dos Deuses étnicos seja de que Povo for.


ESCÓCIA ESTUDA EVENTUAL SAÍDA DO REINO UNIDO PARA PODER CONTINUAR NA UNIÃO EUROPEIA

A Escócia planeia iniciar preparativos para uma possível saída do Reino Unido, se os seus interesses não forem considerados no âmbito do Brexit, declarou nesta segunda-feira a primeira-ministra do país, Nicola Sturgeon.
"Se percebermos que os nossos interesses não podem ser considerados no âmbito da Grã-Bretanha, a independência deverá ser uma das opções, por direito, a ser avaliada pela Escócia", citou as palavras da política a agência Reuters. 
Sturgeon adicionou que a Escócia iniciará preparativos para que esta opção permaneça disponível, em caso de necessidade. 
Este mês, Sturgeon declarou que, em 2017, a Escócia poderá realizar um segundo referendo sobre independência, se a Grã-Bretanha não levar em consideração a posição contrária do país quanto à saída do Reino Unido da UE. Também disse que a Escócia tem o direito de permanecer, ao mesmo tempo, tanto no Reino Unido, quanto na UE.
Num referendo, realizado em 2014, a Escócia optou por permanecer na Grã-Bretanha. Após o recente referendo britânico, que definiu o Brexit, o Reino Unido, segundo as palavras de Sturgeon, "deixou de ser o país, no qual os escoceses escolheram permanecer".
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Fonte: http://br.sputniknews.com/mundo/20160725/5817746/Escocia-estuda-sair-Gra-Bretanha-Brexit.html

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A União Europeia pode pois ser mais útil ao Nacionalismo do que muitos agora supõem. De um modo ou doutro, permite pelo menos desalojar o poder das actuais elites, ou por meio de uma parte dessa elite, combater a outra - tendo como ponto firme e verdadeiramente valioso apenas um, o bem da Estirpe (Nação, Etnia, Raça, consoante os casos).

APESAR DO TERRORISMO - PRESIDENTE DA COMISSÃO EUROPEIA QUER MANTER FRONTEIRAS ABERTAS E FOMENTAR A IMINVASÃO

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, declarou ontem à France 2 que por mais que o terrorismo piore, as fronteiras têm de permanecer abertas, porque sim, porque têm, porque a política das fronteiras abertas é uma das prioridades do seu projecto, diz ele: «Esta é uma das quatro liberdades fundamentais do Tratado de Roma. É um princípio inviolável.» Um dogma, portanto... Chega a dizer que ao contrário da sugestão de que talvez as fronteiras devam ser fechadas devido à onda terrorista, ele acha que é preciso fazer «exactamente o oposto», ou seja, exibir ainda mais os valores liberais das fronteiras abertas.

Entenda-se: dar ainda mais a outra face, expor-se mais e mais à violência alógena... e a isto o anti-racistame militante não chama «provocação», pois claro, só é «provocação» quando a Extrema-Direita quer que a alogenia em peso nos deixe em paz e fique à distância... e recebe o rótulo de «provocação» ou pior para que de algum modo se possa censurar a proposta, que é para o povinho não a ouvir demasiadas vezes, porque quanto mais o povinho a ouvir, mais nela vota, e lá se vai o projecto multiculturalista c'o caralho, assim não há condições de impingir ao povinho as maravilhas do mundo sem fronteiras nem identidades...

O gajo que manda na Comissão Europeia sem ter sido eleito disse também preferir a vitória de Hilary Clinton à de Donald Trump, e que a Turquia tão cedo não entra na União Europeia; afirmou também que a Comissão Europeia está apostada não só em manter as fronteiras abertas, custe o que custar, mas também em favorecer a imigração como uma das suas prioridades de topo, tornando mais fácil e desejável a vinda e estabelecimento de famílias africanas na UE.

Falta pois mais, muito mais democracia na UE, para que fulanos destes não possam mandar no povo sem para isso terem sido escolhidos pelo povo... 

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Fontes: 

https://www.jihadwatch.org/2016/07/juncker-no-matter-how-bad-migrant-crisis-jihadi-terrorism-get-well-never-give-up-on-open-borders
http://www.breitbart.com/london/2016/07/25/juncker-vows-eu-open-borders-always/

terça-feira, julho 26, 2016

CONTEXTO HISTÓRICO E ACTUAL DA RESTAURAÇÃO ETNO-RELIGIOSA DO BERÇO DA EUROPA


https://www.youtube.com/watch?v=C_XLWnyY7uA

Representante do Conselho Supremo dos Gentios Helenos (YSEE) a explicar - em Inglês - o contexto histórico do desenvolvimento do actual culto religioso pagão, isto é, etno-religioso, na Grécia dos dias de hoje, pugnando por restaurar a identidade espiritual nacional, bloqueada e reprimida pelo monoteísmo cristão. É particularmente interessante a parte - a partir de 1:28 sensivelmente - em que relaciona o renascimento espiritual helénico com a luta pela independência contra o Império Otomano, luta esta da qual a Igreja Ortodoxa se aproveitou, depois de a princípio se lhe ter oposto...

AFRO-AMERICANO CONDENADO A VINTE ANOS DE CADEIA POR ORGANIZAR LUTAS DE CÃES

Hewitt Grant II da cidade de Bartow, na Flórida, foi sentenciado por 84 casos de crueldade animal relacionado com lutas de cães no início do mês. Ele recebeu 20 anos de prisão após violar uma ordem judicial do juiz Wayne Durden que dizia que Grant não podia mais tutorar cães.
Tudo isto aconteceu após Grant ser declarado culpado em 2007 por mais de 80 delitos de crueldade animal decorrentes de lutas de cães. Foi sentenciado a 364 dias na prisão, mas em 2008 os seus advogados encontraram uma forma de burlar a sentença por causa de uma busca ilegal na residência do Grant.
Mesmo com as acusações retiradas, ele recebeu uma ordem judicial para não mais “possuir” um cão para o resto da vida. Uma ordem que Grant estava disposto a violar.
O juiz Durden disse que a atitude e a disposição do Grant para violar a ordem acarretaram a sentença de 20 anos de prisão que recebeu.
De acordo com o Juiz Durden, “O réu foi apanhado em flagrante violando a ordem judicial que lhe foi dada pela sua conduta no caso.” Ele então disse que as suas acções contra animais indefesos são condenáveis. “Baseei-me em evidências relacionadas com os cães para avaliar este caso. As cicatrizes nas suas cabeças, focinho e corpos”, disse o juiz Durden.
Grant testemunhou em sua defesa, juntamente com vários outros membros da família e líderes de instituições religiosas. Grant suplicou por clemência, dizendo que estava tentando consertar o relacionamento com os seus familiares, especialmente com os seus dois filhos.
O pastor Michael Littlejorn, um dos ministros da igreja de Grant, testemunhou em sua defesa no julgamento. Disse, “Eu só consigo pensar no grande potencial que o Michael Vick possui.”
A acusação chamou várias testemunhas também. Trouxeram quatro pessoas do controle de animais e da organização local que lá estavam quando a propriedade do Grant foi invadida. Recontaram o que viram e como se sentiram em Outubro quando ocorreu a invasão.
Donna Seiler, supervisora de campo da equipe do xerife disse, “O nome Hewitt Grant traz memórias que eu gostaria de esquecer.”
O Procurador do Estado Adjunto, Carson Basset disse que Grant estava torturando os cães por puro prazer.
“Os cães não pediram por isso e não se colocaram nesta situação,” Bassett disse antes da sentença. “Pode-se assim enviar uma mensagem ao Hewitt Grant e a todos os outros envolvidos em lutas de cães.”
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Fonte: http://www.anda.jor.br/17/07/2016/organizador-de-rinha-de-caes-e-sentenciado-a-20-anos-de-prisao-na-florida-nos-estados-unidos

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Punição exemplar, sem dúvida. Fazia muita falta cá pelo burgo...

NORUEGA DECLARA TER MÍSSEIS DE CRUZEIRO ALTAMENTE SOFISTICADOS

A Marinha norueguesa declarou que as suas fragatas e corvetas estão equipadas com os mísseis de cruzeiro de médio alcance mais modernos.
Anteriormente, o jornal norueguês Verdens Gang tinha apresentado orgulhosamente as imagens de mísseis de cruzeiro lançados do navio de guerra KNM Storm que ultrapassam as capacidades de todos os mísseis de cruzeiro existentes. Segundo o jornal, o futuro desenvolvimento do projecto norueguês Naval Strike Missile (NSM) – Míssil de Ataque Marítimo – permitirá às Forças Armadas da Noruega lançar mísseis a partir de navios.
Os mísseis do tipo NSM têm uma velocidade muito elevada e uma altitude muito baixa, o que faz com que seja praticamente impossível detectar e neutralizar esses mísseis antes de atingirem o alvo. Considerando que o seu alcance é superior a 200 km, podem ser versões mais avançadas dos norte-americanos Tomahawk e dos russos Kalibr.
"Isto aumenta significativamente o total das nossas capacidades militares. Agora a Marinha norueguesa é capaz de atacar alvos no terreno com sistemas de armas que têm ao mesmo tempo um grande alcance e elevada precisão", disse ao Verdens Gang o oficial Per Rostad.
Segundo Paul Bratlie, da Divisão de mísseis da empresa de defesa Kongsberg Defence & Aerospace, o novo tipo de mísseis aumenta também o potencial exportador da Noruega.
Na opinião de Bratlie, os mísseis podem-se tornar interessantes para os membros da OTAN, muitos dos quais têm arsenais militares obsoletos. Neste momento, os NSM estão competindo para serem vendidos à Marinha dos EUA.
Actualmente, todas as cinco fragatas e seis corvetas norueguesas estão equipadas com oito NSM. Entretanto, o orgulho norueguês pode ser arruinado em breve porque o governo planeia realizar mais cortes do orçamento militar do país. É muito provável que as corvetas sejam as que mais vão sofrer com os cortes.
"A maior parte da produção que assegura o nosso Estado-Providência é proveniente do mar. O objectivo da Marinha é assegurar o acesso a todas essas áreas e recursos como o pescado, o petróleo ou o gás no futuro. Já temos alguns navios militares e seria uma perda significativa se perdessemos um recurso tão útil como as corvetas", disse Rostad.
Os NSM, mísseis anti-navios e de ataque terrestre são desenvolvidos pela empresa norueguesa Kongsberg Defence & Aerospace (KDA). A versão polivalente do NSM está em processo de elaboração. Este míssil foi denominado como Joint Strike Missile (JSM) e será integrado com o avião Lockheed Martin F-35 Lightning II Joint Strike Fighter. A empresa também desenvolve mísseis que podem ser lançados a partir de submarinos.
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Fonte: http://br.sputniknews.com/defesa/20160601/4874912/noruega-superarmas-misseis.html