terça-feira, fevereiro 02, 2016

EMBAIXATRIZ DE ISRAEL CONSIDERA INACEITÁVEL O DESEJO DO GOVERNO SUECO DE INTERFERIR EM QUESTÕES INTERNAS ISRAELITAS

Mais de 70 anos após o fim da II Guerra Mundial, os judeus franceses atravessam um momento delicado. O medo de um ataque está presente no dia-a-dia de uma comunidade também no alvo dos extremistas islâmicos, seja Mohamed Merah a alvejar crianças numa escola hebraica ou Amedy Coulibaly a matar clientes de um supermercado judeu. Por causa destes casos, muitos são os judeus franceses a aceitar a oferta de protecção de Benjamin Netanyahu em Israel.
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Euronews (E): Israel, de momento, não está contente com a decisão da União Europeia em etiquetar os produtos oriundos dos colonatos israelitas. Se a maior parte do mundo considera os colonatos ilegais, porque não deveriam os consumidores europeus poder escolher a origem do que compram?
Amedy Coulibaly (AC): Porque entendo não ser justo discriminar Israel neste particular. Existem mais de 200 disputas territoriais no mundo e a União Europeia decidiu focar-se em Israel, na Judeia e na Samaria. O conflito que temos com os palestinianos é conhecido e a única forma de o tentarmos resolver é sentarmo-nos à mesa de negociações e conversar. O facto de os palestinianos se recusarem — e o nosso primeiro-ministro já os chamou várias vezes nos últimos meses — mostra que não há vontade de conversar. E o facto também é que Mahmoud Abbas (n.r.: líder da Autoridade Palestiniana) tomou uma decisão estratégica, há 2 ou 3 anos, quando decidiu apelar à comunidade internacional para pressionar Israel, esperando que, ao encurralar Israel, conseguisse concessões. Infelizmente, os israelitas não se deixam pressionar e já o mostrámos no passado. Quando nos sentimos prontos a fazer concessões territoriais com o Egipto e com a Jordânia foi porque o povo israelita percebeu que o outro lado vinha de boa-fé. Quando se percebe que o outro lado não vem de boa-fé, não há grandes hipóteses de concessões.
(...)
E: Independentemente do que se passa em Israel, não terá o resto do mundo o direito de…?
AC: Todos têm direito a tudo, mas há um limite para a implicação com Israel, um país democrático que está a lutar pelos seus valores democráticos. É o único país democrático do Médio Oriente. O contexto pelo qual temos de analisar o que se passa é muito, muito preocupante. A situação no Médio Oriente está a deteriorar-se. Israel está rodeado de inimigos, por isso, chegar alguém e começar a pedir ou a exigir a Israel que abra uma investigação internacional porque não tem confiança ou porque não acredita o suficiente no nosso sistema democrático, para mim, isto é um insulto.
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Fonte: http://pt.euronews.com/2016/02/01/embaixadora-de-israel-em-franca-desejo-sueco-de-interferir-em-assuntos-internos/   -   Página com vídeo incorporado   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Nisto falou bem, a judia. É de esperar que ela e os seus tenham o mesmo pensar para com governos europeus que algum dia queiram actuar de modo similar ao de Israel. O Estado Judaico é um aliado natural da Europa europeia mas é preciso que isto seja entendido por ambos os lados.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/21/Monumento_aos_M%C3%A1rtires%2C_S%C3%A3o_Gon%C3%A7alo_do_Amarante_%28RN%29.jpg

DEZENAS INCLUINDO VELHOS MENORES TUDO PORTUGUESES OLHA O QUE SOBROU DELES ESTATUAS E ISSO SÓ NESSE PEQUENO TRECHO TEMPOREO-ESPACIAL

2 de fevereiro de 2016 às 19:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

três meses depois do massacre de Cunhaú, aconteceu outro desta vez em Uruaçú, este também a mando de Jacob Rabbi.

Dizem os Cronistas que, logo após o primeiro massacre, o medo se espalhou pela Capitania e por outras capitanias, a população ficou receosa, pois, tinha medo que novos ataques acontecessem, o que não demorou muito. Foram cenas idênticas, apesar que neste massacre as tropas usaram mais crueldade. Depois da elevação, fecharam as portas da igreja e os mataram ferozmente, arrancaram suas línguas, braços e pernas foram decepados, crianças foram partidas ao meio e grande parte dos corpos foram degolados. Ambrósio Francisco Ferro mesmo vivo foi muito torturado. O camponês Mateus Moreira, mesmo arrancando seu coração


— Beato Mateus Moreira, quando seu coração foi arrancado pelas costas.

2 de fevereiro de 2016 às 19:57:00 WET  

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