quarta-feira, janeiro 13, 2016

PRIMEIRO-MINISTRO DA FINLÂNDIA NÃO CHEGA A CONDENAR AS PATRULHAS DE VIGILANTES CONTRA AGRESSORES ALÓGENOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2016/01/12/finlandia-primeiro-ministro-nao-condena-milicias-de-extrema-direita/   -   Página com vídeo incorporado  
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Não foi só a Alemanha a conhecer casos de agressões na noite de fim de ano. Na Finlândia, embora estes episódios tenham sido muito menos e de menor gravidade, há já patrulhas de civis nas ruas de várias cidades do país.
Um grupo, que se auto-intitula Soldados de Odin, aparentemente ligado à extrema-direita, está a patrulhar cidades como Kemi, no norte do país.
O primeiro-ministro Juha Sipilä não condenou estas patrulhas, mas lembrou que esse papel pertence à polícia: “Em princípio, é a polícia que tem de assumir o papel de impor a lei e a ordem no país, isso é óbvio. As patrulhas podem fazer um trabalho importante, mas as milícias civis não podem substituir-se à polícia”.
Sobre os distúrbios na Finlândia, sabe-se que a polícia dispersou um ajuntamento de cerca de mil refugiados iraquianos num túnel perto da estação de Helsínquia. Houve várias detenções e pelo menos dois casos de assédio que estão a ser investigados, mas não há, para já, casos confirmados de violações.

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De notar que o grupo «Soldados de Odin» já existe há uns meses, como foi aqui noticiado. O nome podia ser outro, mais de acordo com a etnicidade finlandesa, mas já se sabe que a galvanização nacionalista europeia acontece em grande medida por via germanista - Odin é a versão escandinava do Deus da Sabedoria e da Morte em combate germânico - e a ideia nem está má... desde que se mantenha dentro da lei...
Quanto ao primeiro-ministro finlandês, está a saber lidar com o assunto - era o que mais faltava que diante de tudo o que aconteceu ele se pusesse já a condenar as milícias. Só daria azo a excessos.