segunda-feira, dezembro 14, 2015

VITÓRIA NACIONALISTA NA CÓRSEGA, NAÇÃO AINDA DEBAIXO DO ESTADO FRANCÊS

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/12/vitoria-historica-dos-nacionalistas-corsos-nas-eleicoes-regionais-na-franca-4929829.html
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Os nacionalistas tiveram uma vitória histórica na Córsega nas eleições regionais francesas, superando amplamente a esquerda e a direita, e relegando a extrema-direita abaixo do tecto de 10%.
O partido "Per a Corsica" (Pela Córsega) obteve 35,50% dos votos. Na ilha, a Frente Nacional (extrema-direita) conseguiu apenas 9,8% dos votos.
"É a vitória da Córsega e de todos os corsos", declarou o líder nacionalista Giles Simeoni.
"Foi preciso uma caminhada de 40 anos para chegarmos aqui", afirmou Jean-Guy Talamoni, outro líder nacionalista.
"A Córsega não é uma simples circunscrição administrativa francesa, é um país, uma nação, um povo", disse.

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Eis o contexto e modo do combate nacionalista - leva tempo mas a médio ou longo prazo constitui o projecto com mais potencial de vitória, pelo menos enquanto o Povo existir, uma vez que o Nacionalismo é a forma sistemática e organizada do que de mais forte existe em qualquer Estirpe, a saber, o sentido da sua própria salvaguarda e coesão, ou seja, o pôr «Nós» acima de tudo o resto.
Trata-se de um processo naturalmente demorado porque consiste em ir à «mina» buscar o «diamante em bruto» e depois trabalhá-lo: apelar à força vital da Nação, galvanizá-la, dirigi-la e alcançar resultados concretos, definidos, isto é, as vitórias eleitorais.
Pode, entretanto, passar por muitas fases e etapas. A Frente Nacional francesa, por exemplo, tem a sua utilidade em França, mas a coerência nacionalista fará, em teoria, com que venha a dever ser ultrapassada, se/quando puderem erguer-se nacionalismos verdadeiramente étnicos em todo o território actualmente francês, da Bretanha à Aquitânia. 
O combate nacionalista é para a vida toda e quem com franqueza perceber que não está para isso, e que não é capaz de dizer de si para si que daqui a quarenta anos ainda vai estar a fazer o melhor que pode pelo Partido, mais vale que pelo menos não queira desmobilizar os demais militantes - e que saia da frente para não ser atropelado.