PARTIDO NACIONALISTA É AGORA A MAIOR FORÇA POLÍTICA DE UM DOS MAIORES PAÍSES EUROPEUS - IMPRENSA LOCAL EXIBE PÂNICO
Imprensa francesa desta segunda-feira sublinha que a Frente Nacional é actualmente o primeiro partido de França.
Basta um olhar pelas manchetes dos jornais L’humanité (comunista) e Le Figaro (direita conservadora) para se perceber o estado em ficou a França que não votou na Frente Nacional – FN, o partido nacionalista de Marine le Pen – na primeira volta das eleições regionais francesas.
Ambos os jornais, que habitualmente se opõem em tudo na política, escolheram o mesmo título - “O choque” – para comentar a vitória da FN, neste domingo, na primeira volta das eleições regionais.
Le Figaro diz que há um “vento de cólera” em França. L’Humanité apela à união dos “progressistas” para a segunda volta. Le Parisien, matutino popular, realça na primeira página a evidencia: “A FN às portas do poder”.
Mais imaginativo, o Libération, da esquerda urbana, publica uma foto desfocada de Marine le Pen, com um título a dar também a entender que ela está cada vez mais próxima do poder. Este matutino joga com as palavras e escreve no interior “FN, primeiro perigo de França”, numa alusão a que, de facto, o movimento nacionalista é agora o “primeiro partido de França”, como sublinhou Marine le Pen no domingo à noite, logo a seguir à divulgação das primeiras estimativas sobre os resultados finais.
Todos os jornais sublinham de várias formas o “choque” do escrutínio da primeira volta. O matutino económico Les Echos diz que os resultados são um “trovão da FN”. Todos também realçam de facto a realidade que Le Fígaro resume deste modo: “a partir de agora, sem contestação, a Frente Nacional é o primeiro partido de França”.
Le Parisien indica que “tem de se olhar de face para a realidade ditada pelas urnas”, acrescentando que a FN chegou em primeiro em seis das 13 regiões francesas e que, na segunda volta, no próximo domingo, pode vencer no norte (Lille), no sudeste (Marselha-Nice) e no leste (Estrasburgo).
PS RETIRA LISTAS EM TRÊS REGIÕES, DIREITA NÃO
Os resultados finais quase definitivos da primeira volta deste domingo dão, em termos nacionais, 28,20 por cento à FN, 27 por cento a Os Republicanos (direita e centristas) e 23,30 por cento Partido Socialista.
Para tentar travar a chegada do partido de Marine le Pen ao poder em três das mais importantes regiões do país, os socialistas decidiram retirar as suas listas no sudeste, no norte e no leste. Já o ex-presidente, Nicolas Sarkozy, recusou fazer o mesmo nas regiões onde Os Republicanos chegaram em terceiro lugar na primeira volta.
No entanto, para conseguir travar a FN nestas três regiões a deslocação dos votos da esquerda para a direita terá ser feita sem falhas. A decisão de retirar as listas, que significa que os socialistas deixarão de ter deputados nas Assembleias regionais durante os próximos cinco anos, foi imposta pela direcção nacional do PS e não foi muito bem acolhida por todos os dirigentes locais do partido.
Os socialistas contam com a reserva de votos de toda a esquerda (comunistas e ecologistas), para, na segunda volta, se manterem no poder nalgumas regiões. Tanto a direita como a esquerda apelam igualmente à mobilização dos abstencionistas (cerca de 50 por cento) para afastarem do poder regional o “perigo da extrema-direita”.
A FN é “o inimigo”, escreve em editorial o Libération: “Cada republicano tem de compreender que o perigo está à sua frente (…) entre a direita e a extrema-direita é preciso escolher o mal menor”.
Na zona do sudeste, o jornal regional La Provence escreve em título: “Regionais: Estado de emergência”.
A menos de ano e meio das presidenciais, Marine le Pen alcançou um resultado histórico nas regionais que lhe dá alento para o futuro. Sondagens recentes dão a líder nacionalista também à frente na primeira volta da futura corrida ao Eliseu.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-12-07-Vitoria-de-Marine-le-Pen-nas-regionais.-Franca-acorda-em-choque (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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O título (acima sublinhado) do artigo no Expresso, ao fazer eco das reacções dos grandes mé(r)dia franciús enferma da rasquice político-me(r)diática habitual no seio da imprensa dominante, gente que toma a opinião publicada como dona da opinião pública e fá-lo a tal ponto que considera que os «chocados» deste caso - os que compõem a elite político-cultural até agora reinante - como os representantes naturais do País todo, como se fosse «a França» que estivesse «chocada», como se o povo francês estivesse «chocado» com o seu próprio voto... Depois queixa-se certa cambada jornalista de ter cada vez menos vendas de jornais e de precisar de despedir profissionais, e de que há cada vez mais a alternativa informativa dos sítios internéticos, sem controlo e tal (sem o controlo dos seus donos, obviamente) - não é nada mais do que aquilo que esta tropa merece, para que a sua voz fique reduzida à merda que é - meia dúzia de opiniões de um quadrante ideológico cada vez mais minoritário nas sociedades europeias, à medida que os Povos vão acordando.
Vá lá que no conteúdo do artigo propriamente dito até há alguma neutralidade da parte do Expresso, valha isso.
O título (acima sublinhado) do artigo no Expresso, ao fazer eco das reacções dos grandes mé(r)dia franciús enferma da rasquice político-me(r)diática habitual no seio da imprensa dominante, gente que toma a opinião publicada como dona da opinião pública e fá-lo a tal ponto que considera que os «chocados» deste caso - os que compõem a elite político-cultural até agora reinante - como os representantes naturais do País todo, como se fosse «a França» que estivesse «chocada», como se o povo francês estivesse «chocado» com o seu próprio voto... Depois queixa-se certa cambada jornalista de ter cada vez menos vendas de jornais e de precisar de despedir profissionais, e de que há cada vez mais a alternativa informativa dos sítios internéticos, sem controlo e tal (sem o controlo dos seus donos, obviamente) - não é nada mais do que aquilo que esta tropa merece, para que a sua voz fique reduzida à merda que é - meia dúzia de opiniões de um quadrante ideológico cada vez mais minoritário nas sociedades europeias, à medida que os Povos vão acordando.
Vá lá que no conteúdo do artigo propriamente dito até há alguma neutralidade da parte do Expresso, valha isso.
3 Comments:
http://pt.euronews.com/2015/12/07/explicaces-a-frente-nacional-e-as-regionais-francesas/
Hoje a tv cia do merdil atacou a fn e vitimizou negra false flag ke eles proprios armaram pra passar a reportagem do pt e fingir isencao mas tirar o foco
começa a enorme propaganda. Nao se compara aos tempos de Goebbels, agora é mil vezes pior. vergonhoso
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