domingo, dezembro 06, 2015

EM FRANÇA - PRIMEIRA VOLTA DAS ELEIÇÕES REGIONAIS DÁ EVENTUAL VITÓRIA À FRENTE NACIONAL

O partido Frente Nacional, de Marine Le Pen, venceu em 6 das 13 regiões administrativas francesas, na primeira volta eleições regionais deste domingo.
De acordo com as sondagens à boca das urnas, o partido de extrema-direita conseguiu 30,6% dos votos.
O partido Republicano, do antigo presidente Nicolas Sarkozy, ficou em segundo lugar, garantido 27% da votação.
Como esperado, o Partido Socialista do presidente francês, François Hollande, arrecadou 22,7% dos votos dos franceses.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2015/12/06/franca-marine-le-pen-vence-eleices-regionais/   -   Página com vídeo incorporado   

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Mais uma vez, e mais uma, e mais outra, e mais outra ainda, e ainda outra, e outra, e outra, e outra, confirma-se o que tenho dito: 

a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo

tão somente porque o Nacionalismo é a forma politicamente organizada do instinto da Estirpe que manda pôr o «Nós» em primeiro lugar. E quando a Tribo escolhe, escolhe obviamente a favor de si própria.
É possível que todos os outros partidos de França resolvam agora fazer, na segunda volta, o que o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, tinha proposto - a união contra a FN. Quer o façam quer não, a verdade é que na prática a FN vai governar regionalmente só, contra todos os outros partidos, apostados em destruí-la. Por conseguinte, ainda a procissão vai no adro. O combate político na actual democracia é assim mesmo e faz-se um dia de cada vez. A FN poderá de futuro ter alguns reveses, mas os seus militantes que sabem qual é o seu dever independentemente dos resultados, não deixarão de persistir.
E o que em França se faz, noutros países se poderá também fazer e já está a ser feito. Na Suíça, por exemplo, o partido nacionalista, SVP/UDC já é o mais votado há dez anos e em 2015 aumentou a sua votação. Na Suécia, a formação dos Democratas Suecos é já o segundo partido mais apreciado pela população, isto depois de se ter dito, há cinco ou seis anos, que «ai, a Suécia não tem extrema-direita!». Na Áustria, o FPO vai bem lançado. Na Alemanha, o AfD é já a terceira maior força política, de acordo com as sondagens. E assim terá a situação de evoluir para que o Nacionalismo possa salvaguardar a Europa, porque só com uma vitória geral das forças nacionalistas é que se vai conseguir pôr Bruxelas a funcionar de maneira realmente favorável aos Europeus, de uma maneira ou doutra.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo"

nao considero isso. Repara no grau de destruição que a Europa atingiu! E mesmo assim passados estes anos todos, os partidos nacionalistas só agora começam a aparecer no top 5, top 3.
A Democracia não funciona com povos inconscientes, com pouca inteligencia e sem noção de futuro.
Os europeus destroem-se a eles próprios e ainda se orgulham disso. Ha povo mais estupido.

Cada vez mais admiro os Coreanos, Chineses e Japoneses. A sociedade Europeia e o seu orgulho de auto-destruição e ajudar o estrangeiro, ja da vomitos.

6 de dezembro de 2015 às 23:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mais cassete anti-democrata, cada vez mais infundada. Tu e outros como tu são como os esquerdistas em mais de um aspecto:
1 - Têm mau perder quando constatam que a Democracia é aliada do Nacionalismo e tentam arranjar justificações - completamente da treta - de cada vez que os Nacionalistas democratas alcançam bons resultados eleitorais;
2 - Mesmo diante das evidências, continuam a dizer o que a cassete «do dono» diz, porque sim e porque sim e porque torna e porque deixa.

Mete na cabeça de uma vez por todas - NÃO, não são «os Europeus» que se destroem a si mesmos. Não são. Acabou. Não são e nunca o foram.

Quem quer destruir os Europeus, e a longo prazo, todos os outros Povos do mundo, é a elite político-cultural reinante no Ocidente, e que, entretanto, já estica os tentáculos para o teu adorado Japão, por isso é que já há lá quem queira ver o país a receber imigrantes e por isso é que a Miss Japão deste ano é mulata. O povo, o homem da rua, não quer isso, nem no Japão nem na China, nem aqui, e tanto não quer que, repito pela eu-sei-lá-que-vez, quanto mais os Nacionalistas falam em discurso directo ao povo, mais o povo vota nos Nacionalistas. Esta vitória da FN só serve para confirmar isto, mas montes de outros resultados e diversas sondagens demonstram-no à saciedade.
Dizer que o povo é inconsciente ou sem noção de futuro mesmo DEPOIS de o povo MOSTRAR, com os votos bem expressos com toda a força à frente da cara, que concorda com os Nacionalistas, é, enfim, um exercício de muita «força de vontade» contra a realidade, para não dizer outra coisa... Pena é que em certos casos essa «força de vontade» toda se aplique só a desmerecer os resultados democráticos em vez de servir para combater dentro da Democracia.

Quanto à «inteligência», isto nada tem a ver com a questão do voto. Aliás, as pessoas em geral mais cultas no Ocidente - presumivelmente as mais inteligentes, grosso modo, ainda que haja numerosas excepções no que toca à correspondência entre intelecto e cultura mas não vou perder mais tempo com isso e não publicarei qualquer resposta que comece a desconversar a partir daí, aviso já - votam nos partidos de Esquerda ou de «Direita» capitalista; os eleitores dos partidos nacionalistas são em geral as pessoas das classes baixas e médio-baixas europeias, com menos estudos e eventualmente com menos desenvolvimento intelectual (um estudo britânico indicou isto mesmo, para o caso do Reino Unido). Sucede simplesmente o que já expliquei à saciedade: o voto nacionalista é uma questão de salvaguarda da Tribo, por esse motivo está ao alcance de qualquer pessoa de inteligência baixa mas dentro da normalidade que pertença à Tribo; entretanto, quem tenha nível intelectual mais elevado é muitas vezes levado a estudar em universidades e mais além, expondo-se por isso, desde cedo, à acção ideológica da elite político-cultural que controla a cultura.

Claro que «só agora» é que os partidos nacionalistas surgem entre os três primeiros partidos de vários países - pudera, o trabalho político leva tempo, sabes, exige esforço de décadas e dinheiro para conseguir chegar ao povo, tendo por isso de passar por cima quer do controlo maciço dos mé(r)dia dominantes no Ocidente por parte da elite político-cultural reinante, quer por cima dos militantes nacionalistas anti-democratas que durante anos andaram a entravar o desenvolvimento político do Nacionalismo. Não admira por isso que o Nacionalismo esteja mais desenvolvido precisamente nos países com mais tradição de pensamento democrático: França, Suécia, Suíça, Reino Unido. Não é coisa que se faça de um dia para o outro. Leva tempo e o trabalho de vidas inteiras. Quem se mete num movimento desta natureza e não está disposto agora a combater para só daqui a quarenta (40) ou cinquenta (50) anos ver os resultados, não é um militante político em condições e em diversos casos há até o risco de ser um peso para os outros.

7 de dezembro de 2015 às 00:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Têm mau perder quando constatam que a Democracia é aliada do Nacionalismo e tentam arranjar justificações - completamente da treta - de cada vez que os Nacionalistas democratas alcançam bons resultados eleitorais;"

Nao. O que eu mais quero é que os nacionalistas ganhem. Mas acho que o povo europeu esta a reagir muito tarde, passados muitos anos de multiracialismo.


"Claro que «só agora» é que os partidos nacionalistas surgem entre os três primeiros partidos de vários países - pudera, o trabalho político leva tempo, sabes, exige esforço de décadas e dinheiro para conseguir chegar ao povo,"

Pois. Mas penso que se nos europeus fossemos mais espertos, o nacionalismo ja teria ganho e nunca teriamos chegado a um estado de iminvasão actual. Se fossemos mais espertos, nem sequer teriamos tanto politico amante da imigração e multiracialismo.
Mais uma vez comparando com Japao e Coreia, que sao povos com niveis de QI mais alto, verificamos que não ha tanto politico e gentinha amante do multiracialismo e orgulhosa em fazer desaparecer o povo.
Penso que um povo inteligente, nunca se poria na situação em que está a Europa actual invadida. O Japão aquando do Cristianismo, meteu logo um travão e nem começou a ser difundido. Na Europa o Cristianismo pegou-se e entranhou-se. No Japão o multiracialismo tem sido barrado pois ninguem no seu perfeito juizo quer acabar com o seu proprio povo, a sua propria identidade. Foi barrado. A Europa acolheu o multiracialismo de braços abertos, orgulhosa, fanatica, completamente fanatica e cheia de odio por quem quer defender identidades.
A situação em que estamos é ridicula. Permitimos que chegasse a este ponto. É preciso grupos nacionalistas lutarem com enorme esforço para poderem ser ouvidos e ganharem mais votos. No Japão e Coreia, nao chegam a esse ponto, o povo é inteligente, não é preciso lutar por uma coisa obvia.
Desculpa, mas acho que é ridicula a situação por que estamos a passar.

7 de dezembro de 2015 às 01:25:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

com o odio de certa gentinha, nao me admirava que a lider da FN fosse assassinada.

7 de dezembro de 2015 às 01:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Se fossemos mais espertos, nem sequer teriamos tanto politico amante da imigração e multiracialismo.
Mais uma vez comparando com Japao e Coreia, que sao povos com niveis de QI mais alto, verificamos que não ha tanto politico e gentinha amante do multiracialismo »

A questão do QI não ajuda a perceber isto. Em termos de resultados de QI, aqueles que no Ocidente têm mais altos QIs são em geral a favor do multirracialismo.
Que o Japão travou a tempo o Cristianismo, isso foi um facto. E é aqui que bate o ponto. Ou os cristãos do Japão deram demasiado nas vistas sobre o que queriam fazer ou quem mandava no Japão teve mais manha para perceber o que realmente se passava, enquanto no Ocidente o caso foi muito mais complicado porque colidiram diferentes interesses políticos e o Império Romano tinha demasiados escravos e libertos, orientais e não só. Digo que é aqui que bate o ponto porque as sementes da mentalidade anti-racista foram lançadas ao solo europeu com a vinda do Cristianismo para a Europa. Mas nessa altura os missionários conseguiram em muitos casos apresentar o Cristianismo com determinadas nuances que agradaram aos líderes europeus, em guerra uns com os outros. Ainda assim, essa semente só tem realmente força ao nível das partes das populações com mais alto nível de instrução, uma vez que o grosso do povo não vai nisso. Se a reacção é tardia, isso deve-se não apenas ao controlo relativo das elites cosmopolitistas sobre os mé(r)dia, mas também à mentalidade anti-democrática dos que ao longo de demasiadas décadas dirigiram os movimentos políticos nacionalistas, que estavam assim de costas voltadas para os Povos que deveriam supostamente querer salvaguardar.

7 de dezembro de 2015 às 03:24:00 WET  

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