sexta-feira, novembro 06, 2015

NO BRASIL - QUANDO ACTIVISTAS DOS DIREITOS DOS ANIMAIS PASSARAM À ACÇÃO DIRECTA

Uma notícia de Novembro de 2013 que tem a sua beleza:

Dezenas de activistas derrubaram um portão e invadiram, por volta das 2h desta sexta-feira (18), o laboratório do Instituto Royal, em São Roque, a 59 km de São Paulo. Eles levaram em carros próprios dezenas de animais que estavam no complexo, segundo a Guarda Municipal da cidade e a Polícia Militar, motivados pelas suspeitas de que os bichos sofriam maus tratos no local.
Os manifestantes acusam o instituto de maltratar cães da raça beagle usados em pesquisas e testes de produtos cosméticos e farmacêuticos, além de usar no trabalho também coelhos e ratos. Segundo os activistas, uma denúncia anónima havia alertado que os cães estariam sendo sacrificados desde as 14 de quinta (17) com métodos cruéis e que os corpos estariam sendo ocultados num porão.
Ao Bom Dia São Paulo, o Instituto Royal afirmou que realiza todos os testes com animais dentro das normas e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que a retirada dos animais do prédio prejudica o trabalho que vinha sendo realizado. Segundo o laboratório, que classificou a invasão como acto de terrorismo, a acção dos activistas vai contra o incentivo a pesquisas no país.
Em 2012, após receber uma denúncia contra o Instituto Royal, o Ministério Público de São Roque abriu uma investigação, ainda não concluída. "Foram feitas duas visitas. Uma delas por uma veterinária de uma organização internacional. Na época, nenhuma irregularidade foi encontrada", disse o promotor Wilson Velasco Júnior.
De acordo com ele, as pesquisas eram de empresas de cosméticos, mas a lei permite que os clientes do laboratório sejam mantidos em sigilo. Velasco Júnior afirma que a prática de vivissecção – a dissecação de animais vivos para estudos – é autorizada.
Boletim de ocorrência
De acordo com o delegado Marcelo Sampaio Pontes, foram lavrados na manhã desta sexta dois boletins de ocorrência. O primeiro deles é por maus tratos, em que uma integrante do Movimento Frente Antivivisseccionista do Brasil afirma que foram ouvidos "vários gritos de cães" no local, que "indicavam que os animais estavam sendo submetidos a tratamentos cruéis" e que "sentiam muita dor". Segundo ela, os gritos dos cães eram ouvidos quatro vezes ao dia.
O segundo boletim de ocorrência é de furto qualificado, com base no relato dos polícias que acompanharam a manifestação e a invasão no instituto. Segundo eles, ao chegarem ao local o prédio já tinha sido invadido por cerca de 30 pessoas. Em seguida, outras 50 entraram. Os policias disseram que dependências do estabelecimento foram depredadas e que cães ali mantidos foram subtraídos. Afirmaram ainda que não houve agressões por parte dos manifestantes contra seguranças do local.
A patrulha afirmou ainda ao delegado que "várias pastas contendo documentos, bem como computadores medicamentos e placas de acrílico contendo o que parecem ser testes foram recolhidos e apresentados pelos polícias". Um advogado e representante do Instituto Royal acompanhou o registo do boletim.
Segundo o delegado Pontes, a polícia faz uma perícia no local ainda pela manhã. Disse que a única coisa comprovada até ao momento é que os cachorros foram furtados.

Mais de 200 animais
Manifestantes disseram que o laboratório tinha mais de 200 animais. O protesto que reuniu cerca de 120 pessoas no local teve início às 20h de quinta, ganhando maior adesão no fim da noite. Os activistas ficaram em frente ao prédio durante a madrugada, quando houve a invasão.
Segundo relatos dos activistas, foi possível ouvir latidos supostamente de dor de cães. No fim da noite de quinta, a Polícia Civil de São Roque informou que registou o boletim de ocorrência sobre a denúncia de maus tratos.
O protesto acontece desde sábado (12), mas ganhou adesões nesta quinta por causa de boatos de que a empresa estava preparando a remoção e o sacrifício dos animais, depois de três carrinhas e um camião de pequeno porte terem entrado no laboratório durante a tarde. Os manifestantes cercaram o complexo e tentaram vistoriar veículos do laboratório. Houve um princípio de confusão porque um dos motoristas da empresa negou-se a abrir o carro.
Uma reunião estava marcada para o fim da tarde de quinta-feira, com a presença de activistas dos direitos dos animais, funcionários da câmara e representantes do laboratório. O encontro foi cancelado porque a empresa informou que, por segurança, não mandaria representante.
O promotor Wilson Velasco Júnior afirmou que, em reunião com representantes de ONGs na quarta-feira (16), recomendou que os activistas não invadissem o laboratório. "Quando eles invadiram e depredaram o laboratório, destruíram provas", afirmou. "É primordial neste momento encontrar esses cães e apurar se eles podem causar algum dano à saúde de outros animais e das pessoas. Também precisamos de examiná-los para saber se foram vitimas de maus tratos", completou o promotor.
Nota de esclarecimento
A empresa Royal Canin, multinacional de origem francesa que fabrica alimentos para animais domésticos, divulgou uma nota na manhã desta sexta-feira (18) informando que, apesar da similaridade entre os nomes das duas empresas, não possui qualquer relação com o Instituto Royal.
Veja a nota na íntegra:
A Royal Canin do Brasil esclarece que NÃO TEM NENHUM VÍNCULO com o Instituto Royal que vem sendo apontado como realizador de pesquisas invasivas em animais (cães beagles). Acreditamos que a associação feita por algumas pessoas deva-se ao facto da similaridade de nomes.
Não realizamos e nem apoiamos testes que possam trazer sofrimentos aos animais.
A Royal Canin do Brasil, ainda em 2012, quando este assunto veio à tona,  tomou todas as medidas legais cabíveis, junto a Promotoria de Justiça do GECAP - Grupo de Actuação Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo da Comarca de São Paulo - SP,  para assegurar e comprovar a inexistência de qualquer relação entre a empresa e o referido Instituto.
A Royal Canin, empresa fundada em 1968, em França, e instalada no Brasil desde 1990, fica à disposição através dos canais de atendimento:
SAC: 0800 703 55 88 (de segunda à sexta-feira, das 08:00h às 17:00h)
SAC Site: http://cadastro.royalcanin.com.br
*
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/10/ativistas-invadem-e-levam-caes-de-laboratorio-suspeito-de-maus-tratos.html   
Galeria de fotos: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/fotos/2013/10/ativistas-invadem-empresa-que-faz-testes-com-cachorros-em-sao-roque.html#F980243

1 Comments:

Anonymous Carlos said...

Uma informação direta do Brasil: essa ação foi praticada não por amor aos animais, mas como protesto contra o "Imperialismo Norte-Americano", já que o Brasil, embora na teoria seja uma democracia, na prática é um país comunista.

Os ativistas fecharam a fábrica de cosméticos e centenas de pessoas perderam os empregos.

Nunca houve provas de maus tratos aos cães e muitos foram abandonados nas ruas quando a história toda foi esquecida.

O Brasil faz parte do "Foro de São Paulo", organização criada por Cuba em 1989 para recuperar na América Latina o que foi perdido no leste europeu: o comunismo.

Essa organização é formada por partidos políticos de esquerda, organizações terroristas e traficantes de drogas.

Eles controlam além do Brasil: Argentina; Venezuela; Nicarágua; Uruguai; Bolívia e Equador. Eles não chamam mais de comunismo. Mudaram o nome para Bolivarianismo. O próximo alvo deles é o Chile (vingança contra o Pinochet e os militares).

A intenção é usar a democracia para destruir a democracia, ou seja; conseguem a maioria no parlamento através de eleições e começam a criar e mudar as leis para restringir direitos e liberdades em nome dos "direitos humanos".

O símbolo deles é a América Latina vermelha e de cabeça para baixo.

6 de novembro de 2015 às 13:44:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home