quarta-feira, novembro 04, 2015

ALDEIA ALEMÃ RECEBE SETE VEZES MAIS REFUGIADOS DO QUE TEM DE HABITANTES - E O POVO PODE ESCOLHER ENTRE RESPONDER «SIM OU SIM»

Sumte é uma pequena aldeia alemã onde residem 102 pessoas. Na próxima semana este número vai crescer dramaticamente já que receberá 750 refugiados, conta o New York Times.
O autarca da aldeia, Christian Fabel, já tinha sido informado pelo governo distrital, em Outubro, da possibilidade de a sua aldeia vir a receber cerca de 1000 refugiados. Fabel contou ao New York Times a reacção da sua esposa quando soube da notícia. “Ela pensou que era uma piada”, disse, explicando que não percebeu como é que um lugar isolado foi convidado a receber um número de refugiados que é dez vezes superior ao número de pessoas a viver em Sumte.
A Alemanha tem sido um dos países a receber mais refugiados, sendo que a sobrelotação das principais cidades e o aproximar do inverno e do frio está a obrigar o governo de Merkel a procurar novas alternativas e soluções para a política de distribuição.
O New York Times conta que as autoridades regionais recuaram no número inicial de refugiados a ser alojados em Sumte, baixando o número para 500 e até ao limite de 750. Grande parte dos moradores vê esta medida com desconfiança, defendendo que a aldeia não tem os recursos e a segurança necessária para albergar tanta gente. A pequena aldeia não tem lojas, nenhuma escola, nem uma esquadra de polícia. “Temos zero infraestruturas para tantas pessoas”, disse o autarca Christian Fabel.
Os primeiros refugiados a chegar ao território alemão foram alojados em casas renovadas, depois em ginásios, bases militares ou escolas antigas, escreve o New York Times, que explica que as autoridades estão neste momento à procura de qualquer espaço livre que possa receber mais pessoas. Ora como Sumte tem 23 edifícios de escritórios vazios, é neles que serão criadas as condições para acolher os refugiados.
O autarca da aldeia mostra-se também preocupado com o pensamento de alguns residentes de extrema-direita, como o morador Holger Niemann, que tentou capitalizar o mal-estar generalizado, apelidando a política de refugiados como o “terror do asilo”. Niemann mostrou a sua indignação nas várias reuniões que a aldeia teve com as autoridades regionais. “Enquanto tivermos comida suficiente no frigorífico estamos bem”, disse Niemann. Ainda assim, a televisão RT conta que os esforços destes grupos para deslocalização dos refugiados têm pouco apoio entre os moradores locais da aldeia.
Christian Fabel frisou que, apesar de tudo, a população é hospitaleira e de mente aberta, revelando também que as autoridades nunca lhe deram oportunidade de escolha. “Têm duas opções, sim, ou sim”, contou Fabel. Os refugiados irão permanecer em Sumte até que os seus pedidos de asilo sejam processados, sendo que os seus lugares serão constantemente preenchidos pelos novos refugiados que chegam à Alemanha todas as semanas.
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Fonte: http://observador.pt/2015/11/02/sumte-aldeia-alema-102-habitantes-vai-receber-750-refugiados/

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Parece uma piada de mau gosto, talvez uma situação desesperada e meramente temporária ou, se calhar, alguma espécie de teste, de laboratório, para ver como a população autóctone reage e talvez para depois propagandear o caso à exaustão se a coisa correr bem, a ver se os Europeus se habituam a ser iminvadidos...
E tudo isto sem que o povo possa escolher, claro. É mais um caso claro de atropelo da Democracia por parte da elite reinante.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Em Portugal também se pretende habitar terras do norte sob o pretexto da desertificação. Já há anos foi quiseram o mesmo com uma terra do interior e chamaram imigrantes brasileiros. O autóctone nunca é chamado para repovoar as vilas e aldeias com escassez de habitantes, não é o sangue português que se espalha por Portugal e associa-se quase sempre o tema da desertificação com imigração. Agora ninguém me venha dizer que isto não é destruir o que é português/europeu a partir de dentro, na sua forma mais pura e tradicional (já que os centros urbanos portugueses/europeus já são antros multi-étnicos, pelo menos em Lisboa, vale do Tejo e Algarve, no caso português). Daqui a anos, aniquilou-se a essência do que é português/europeu na sua origem, tudo em nome dos "humanismos" e de ajudar o terceiro-mundo, que não conhece sentimentos de gratidão e de reciprocidade, que se está a cagar para que o Ocidente liberal o trate nas palminhas e que irá invariavelmente e numa questão de tempo acabar por se voltar contra o seu benfeitor.

5 de novembro de 2015 às 02:40:00 WET  

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