sexta-feira, outubro 09, 2015

ONDA IMIGRANTE/«REFUGIADA» NA ALEMANHA TIRA CASAS A AUTÓCTONES E AMEAÇA FAZER BAIXAR O SALÁRIO MÍNIMO...

Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo, que não vereis facilmente nos mé(r)dia dominantes: http://pt.gatestoneinstitute.org/6632/migrantes-habitacao
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As autoridades alemãs estão usando tácticas coercivas para encontrar moradias para atender à torrente de centenas de milhares de migrantes e refugiados que está ingressando no país, oriunda de África, Ásia e Médio Oriente.
Uma vez que os abrigos já atingiram a capacidade máxima, as autoridades federais, estaduais e locais estão agora tomando medidas controvertidas, tanto moral quanto legalmente, incluindo a expropriação de propriedades particulares e o despejo de cidadãos alemães das suas residências, com o objectivo de acomodar os recém-chegados.
Contribuintes alemães também estão sendo obrigados a fazer sacrifícios económicos colossais para acomodar a entrada de migrantes, muitos dos quais não têm nenhuma perspectiva de algum dia encontrar emprego no país. Sustentar os 800.000 migrantes e refugiados que são aguardados na Alemanha em 2015 irá onerar os contribuintes em pelo menos 11 biliões de euros (US$12 biliões) ao ano, por anos a fio.
À medida que a crise migratória vai-se intensificando e os alemães vão acordando diante da enorme escala dos custos económicos, financeiros e sociais que terão que suportar nos anos vindouros, o rancor começa a entrar em ebulição.
Em 23 de Setembro em Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, autoridades municipais introduziram um projecto de lei audacioso no parlamento local (Hamburgische Bürgerschaft), que permitirá o confisco de terras e edifícios comerciais vagos e utilizá-los para abrigar imigrantes.
As autoridades argumentam que a medida é necessária pelo facto de mais de 400 novos imigrantes estarem chegando a Hamburgo todos os dias e todos os abrigos para refugiados estarem lotados. Dizem que os proprietários de terras e edifícios comerciais vagos recusaram-se a disponibilizar voluntariamente as suas propriedades, de modo que a municipalidade deveria ter o direito tomá-las à força.
A medida, que será votada no parlamento de Hamburgo nas próximas duas semanas, está sendo aplaudida por aqueles que se encontram à esquerda do espectro político. "Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para que os refugiados não fiquem ao relento durante o Inverno que se aproxima", afirmou o Senador Till Steffen do Partido Verde. "Por esta razão precisamos fazer uso de propriedades comerciais vagas".
Outros, por outro lado, dizem que as iniciativas do estado de confiscar propriedades particulares são autocráticas com viés de comunismo. "O confisco proposto de terras e edifícios comerciais particulares vagos é uma pesada agressão contra os direitos de propriedade dos cidadãos de Hamburgo", disse André Trepoll da União Democrata Cristã da Alemanha (CDU) de centro-direita. "É como se fosse uma expropriação realizada pelo estado". Declarou que a medida proposta é uma "lei de intimidação" que se assemelha ao "rompimento das comportas de uma barragem política com implicações de longo alcance". Acrescentou: "os fins não justificam nenhum e nem todos os meios".
A líder do Partido Liberal Democrata (FDP) em Hamburgo, Katja Suding, disse que o projecto de lei significa "passar dos limites de maneira inaceitável... Medidas coercivas dessa natureza irão apenas alimentar o ressentimento contra os refugiados".
Em Tübingen, uma cidade em Baden-Württemberg, o Prefeito Boris Palmer (também do Partido Verde), está fazendo propostas para alugar ou comprar propriedades vagas para abrigar imigrantes. Ele também está ameaçando confiscar as propriedades daqueles que ousarem não aceitar as suas propostas. Numa entrevista concedida ao jornal Die Welt, Palmer afirmou:
"nas propostas dadas por escrito, eu aconselho que a Lei Policial (Polizeigesetz) nos outorgue a possibilidade, em casos de emergência, de confiscar casas por diversos meses. A lei prevê o confisco em casos de emergência. Eu quero evitar isso, mas se não houver outro jeito, farei uso dessa lei".
Ao ser indagado se ele teme acções na justiça, Palmer respondeu:
"não. a Lei Policial dispõe de regras claras. Se a cidade estiver ameaçada com pessoas sem ter onde morar, casas vazias poderão ser confiscadas. A emergência poderá ocorrer quando as acomodações estiverem superlotadas e nós continuarmos recebendo 50 novos migrantes em Tübingen. Se uma propriedade for confiscada, determinaremos a aplicação imediata da lei. Por outras palavras, uma acção judicial para determinar a legalidade do confisco só poderá ser estabelecida após o facto consumado. Em todo caso, o processo de acomodação irá continuar".
Em Fevereiro de 2015, agentes em Reno, Norte da Westphalia (NRW) confiscaram um resort particular na cidade de Olpe para providenciar abrigo para até 400 imigrantes. O plano inicial era que a cidade comprasse o resort dos seus proprietários bávaros e o alugasse ao NRW, mas as autoridades do NRW acharam melhor confiscar a propriedade. De acordo com o Ministro do Interior do NRW Ralf Jäger, propriedades podem ser confiscadas sempre que houver uma "ameaça à ordem ou segurança pública" e o perigo da falta de moradias para os Imigrantes enquadra-se perfeitamente neste caso.
Em Nieheim, outra cidade em NRW, o presidente da câmara Rainer Vidal está fazendo uso de uma manobra legal chamada "reintegração de posse" (Eigenbedarf), para acabar com o arrendamento de cidadãos alemães que moram em edifícios de apartamentos de propriedade do estado, de modo que os imigrantes possam se acomodar.
A 1 de Setembro, Bettina Halbey de 51 anos de idade, que reside no seu apartamento há mais de 16 anos, recebeu uma notificação exigindo-lhe que deixe o seu apartamento vago até Maio de 2016, para que os imigrantes possam acomodar-se. Halbey ficou traumatizada:
"fui apanhada de surpresa. Não consigo entender como a municipalidade pode tratar-me desta maneira. Não tenho como arcar com esta situação. Batalhei toda a minha vida com dor e pesar e agora recebo uma notificação de desapropriação. É como um chuto no estômago".
Halbey, uma enfermeira, afirma que será muito difícil para ela encontrar outro lugar para morar: "tenho um cão e um gato. Muitos proprietários nem pensarão na possibilidade de me aceitar como locatária".
No mesmo edifício, uma mãe solteira com dois filhos também recebeu uma notificação de que deverá vagar o apartamento até Agosto de 2016, também para acomodar imigrantes. Inicialmente a ordem era para que saísse da propriedade até Novembro de 2015, mas o despejo foi adiado para que a sua filha pudesse terminar o ano escolar sem interrupção.
Numa entrevista concedida ao jornal Westfalen-Blatt, Vidal, um político independente, que não pertence a nenhum partido político, disse o seguinte: "eu sei que se trata de uma medida incomum. Mas como comunidade, temos a obrigação de proporcionar moradias para os imigrantes". Disse estar disposto a transformar todo o edifício de apartamentos em moradias para migrantes. Vidal assinalou que não seria financeiramente viável abrigá-los noutros lugares.
Em alguns casos, os proprietários estão despejando antigos residentes pelo facto de o governo estar oferecendo mais dinheiro para alojar imigrantes do que eles estão recebendo de aluguel dos actuais inquilinos.
Em Braunsbedra, uma pequena cidade da Saxónia-Anhalt, um proprietário despejou dezenas de residentes de um edifício de apartamentos para acomodar migrantes. De acordo com a imprensa local, o proprietário de nome Marcus Skowronek, está recebendo 552 euros (US$617) por imigrante. Ao comprimir o máximo de imigrantes na sua propriedade, receberá mais de 2 milhões de euros por ano dos governos locais e regionais.
Quando repórteres da emissora pública Mitteldeutscher Rundfunk visitaram a sua propriedade para entrevistá-lo, Skowronek disse:
"peço que saiam deste recinto. Estão proibidos (Hausverbot) de entrarem no edifício. Por favor saiam da propriedade. Desculpe. Caso contrário terei que chamar a polícia. Por gentileza, saiam".
Em Berlim, o Instituto para o Desenvolvimento Urbano, o Sector Imobiliário e as Associações de Empréstimo (Berliner Institut für Städtebau, Wohnungswirtschaft und Bausparwesen, IFS) alertaram que, dado o ingresso do número exorbitante de imigrantes, a demanda por moradias irá suplantar por muitos anos o suprimento. Dos 285.000 alvarás de licença e construção aprovados em 2014, apenas 56.000 foram de apartamentos em complexos residenciais, do tipo que seria adequado para imigrantes.
O IFS agora está no início de um processo através do qual aqueles cidadãos alemães que estão actualmente residindo em moradias populares, mas que têm condições de morar em residências mais luxuosas, se mudem para dar espaço para os imigrantes. Segundo o IFS:
"considerando que os migrantes não têm condições de alugar propriedades novas, a grande maioria só consegue pagar por moradias populares, uma reacção em cadeia de mudanças (Umzugsketten) deve ser iniciada, na qual as famílias de renda mais alta comprem ou construam residências mais caras para si, para deixarem as moradias populares para os imigrantes".
O IFS não explica porque se espera que cidadãos alemães, que estão vivendo de acordo com suas possibilidades devam, de repente, assumir dívidas para adquirirem residências mais luxuosas.
Os alemães não estão apenas sendo despejados das suas residências para darem espaço aos imigrantes, também estão sendo afastados das suas escolas.
Em Lübbecke, outra cidade em NRW, professores e estudantes receberam ordens para evacuarem, em menos de 24 horas, a Jahn-Realschule, uma escola de ensino médio para 150 estudantes, para que o edifício pudesse ser usado para alojar 300 imigrantes.
A directora da escola Marion Bienen, disse que recebeu às 17h30m de Martes do dia 15 de Setembro uma notificação das autoridades municipais que o último dia de aulas na escola seria no dia seguinte, Mércores, dia 16 de Setembro. Os estudantes receberam ordens para que retirassem imediatamente os seus pertences do complexo estudantil e ficassem em casa por uma semana, até que salas de aula alternativas fossem encontradas. Bienen disse o seguinte:
"meus alunos também são seres humanos. Vocês não podem tratá-los dessa maneira. Foi-lhes dado 15 minutos para que retirassem os seus pertences da sala de aula. Em seguida tiveram que se retirar. A evacuação ocorreu como se estivéssemos em tempos da guerra... Não houve discussão. Ninguém nos alertou de antemão".
O Centro de Estudos Económicos, uma grande instituição de pesquisa e consultoria com sede em Munique, publicou um relatório alertando que a maioria dos imigrantes que ingressa na Alemanha não tem as qualificações mais elementares para conseguir emprego no país. Isto implica que eles ficarão sob tutela do estado, por tempo indefinido, sobrecarregando a economia alemã. O relatório aconselha reduzir o salário mínimo, como alternativa para evitar uma escalada na taxa de desemprego:
"para assegurar que a crise dos refugiados não sobrecarregue de maneira contínua o contribuinte alemão, os refugiados precisam de encontrar um emprego o mais rápido possível, de modo que possam contribuir para o seu próprio sustento. Teme-se que muitos deles não conseguirão encontrar emprego com a remuneração mínima de 8,50 euros por hora, pelo facto de que a sua produtividade é simplesmente baixa demais. Por esta razão o salário mínimo deve ser reduzido, para que o desemprego não aumente".
Enquanto isso os políticos exigem que os alemães dêem mais de si para garantir que os imigrantes se sintam em casa. Contudo, revelações em primeira mão do que está acontecendo num abrigo para refugiados expõem o sentimento de frustração de muitos alemães de que se trata de uma via de mão única:
"Já faz cerca de uma semana que 500 migrantes e refugiados estão alojados no ginásio do nosso bairro. Fui até lá porque queria ver as condições daquele local com os meus próprios olhos. Havia cerca de dez veículos que pertenciam à Cruz Vermelha e a voluntários.
"Idosos acima de 60 anos de idade estavam descarregando mesas e bancos de camiões, limpando-os com um balde de água e um pano, carregando-os em seguida para dentro do hall....
"O que realmente me deixou furioso foi ver a incrível preguiça dos homens mais jovens. Todos na casa de seus 20 e 30 anos de idade, sentados, fumado, olhando para os seus telemóveis, enquanto os voluntários de 60 anos trabalhavam incansavelmente...
"Enquanto eu via como os voluntários da Cruz Vermelha estavam trabalhando e ninguém os ajudava, presenciei uma cena inacreditável: um senhor já de certa idade estava tentando carregar uma mesa para dentro do hall quando um refugiado retornava do centro da cidade com uma sacola de compras. O voluntário idoso levantou a mesa até certo ponto, olhou para o migrante e movimentou a cabeça pedindo para que o migrante lhe desse uma mão. O migrante parou por um momento e simplesmente foi embora. Quase não acreditei no que eu tinha acabado de ver".
Soeren Kern é colaborador sénior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Também é colaborador sénior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madrid. Siga-o no Facebook e no Twitter. O seu primeiro livro, Global Fire, estará nas livrarias no início de 2016.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

COMUNISMO O KCT ALOGENISMO DA TENDA POR QUE NINGUEM PEGA DOS RICOS ESSES RESORTS E METEM LA OS NATIVOS COM RENDA ABAIXO DA MEDIA?PRO ALOGENO RESORT DE LUXO ROUBADO DE NATIVOS PRO COMUM O LIXO DETROITS TER QUE SUSTENTAR O PROPRIO GENOCIDIO

9 de outubro de 2015 às 20:26:00 WEST  

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