sexta-feira, outubro 16, 2015

CENTRO DE RECUPERAÇÃO PARA O LOBO IBÉRICO NÃO TEVE AUXÍLIO ESTATAL PARA SE SUSTER MAS CONSEGUIU PAGAR CONTAS


O Grupo Lobo anunciou hoje que conseguiu a verba para adquirir o terreno no Gradil, Mafra, onde está implantado o seu Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), único no país e que em 2012 correu o risco de desaparecer.
Três anos depois de ter lançado a campanha internacional "Não deixe os lobos sem abrigo" para angariar donativos, o presidente do Grupo Lobo, Francisco Fonseca, afirmou à agência Lusa que conseguiu arrecadar os 157 mil euros, estando a organização em condições de avançar com a compra e com a escritura do terreno.
"A aquisição do terreno garante o futuro do CRLI,", onde estão agora 14 lobos, sublinhou. Depois de se tornar proprietário do terreno, o Grupo Lobo tem como projectos "melhorar as condições de visitação e as estruturas de recepção aos visitantes, a pensar sobretudo nas crianças e no inverno".Outro dos projectos passa pela criação de um percurso com pontos de paragem onde os visitantes vão encontrar explicações sobre temáticas relacionadas com os lobos.
Francisco Fonseca adiantou que o objectivo "é potenciar a divulgação do centro e aumentar as visitas sem abdicar do bem-estar dos animais".
O centro recebe por ano cerca de cinco mil visitantes. Com estes projectos, o Grupo Lobo estima poder aumentar em 50% esse número. "A comunidade pode ajudar o centro, visitando-o", sublinhou. A manutenção do centro, onde chegam lobos encontrados em cativeiros ilegais ou vítimas de armadilhas ou de maus tratos, é uma garantia da preservação da espécie em todo o mundo e do último grande carnívoro existente em Portugal. O espaço foi cedido de forma gratuita por privados, que em 2012 quiseram a sua devolução. Na iminência de sair, colocando em risco a falta de abrigo dos lobos, o grupo negociou a compra do terreno e tem até 2016 para concretizar a aquisição.
Um problema que veio juntar-se à quebra de visitantes devido à crise. O Grupo Lobo, associação não-governamental sem fins lucrativos, comemora este ano os 30 anos. Fundado em 1985 para trabalhar a favor da conservação do lobo e do seu ecossistema em Portugal, gere o CRLI, o único abrigo do lobo ibérico em Portugal criado há 28 anos para evitar o abate ou o realojamento dos lobos em jardins zoológicos.
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Fonte: http://sol.pt/Noticia/416812   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Um acto civilizacional genuinamente popular, europeu, que o Estado não foi capaz de ter, eventualmente porque aí pesam ainda certos interesses, que puxam para o massacre dos touros o dinheiro que podia ter sido canalizado para bem-estar dos lobos e doutra fauna nacional.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Claro, o dinheiro já está afecto aos imigrantes e "refugiados".

16 de outubro de 2015 às 12:11:00 WEST  
Anonymous Arauto said...

Justiça poética, Caturo:

http://www.breitbart.com/london/2015/10/15/makes-sad-says-open-borders-activist-brutally-stabbed-migrant-gang/

16 de outubro de 2015 às 15:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2015/10/16/policia-mata-refugiado-na-bulgaria/

16 de outubro de 2015 às 15:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2015/10/16/ue-abre-as-portas-a-turquia-para-tentar-travar-refugiados/

16 de outubro de 2015 às 15:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

pois, o dinheiro nao pode ser canalizado para algo em perigo de extinção que pode acabar para sempre.
Tem de ser gasto em estrangeiros, refugiados e imigrantes que são incapazes de fazer um país decente na terra deles e so criam problema la e ca. Ou em casais estrangeiros que se descuidam e tem 10 filhos e depois precisam de ajudas enquanto o tuga tem 1 e nao pode ter mais porque nao ha condiçoes e dinheiro.

16 de outubro de 2015 às 16:20:00 WEST  

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