sábado, junho 20, 2015

NA DINAMARCA - EXTREMA-DIREITA QUASE DUPLICA OS VOTOS ALCANÇANDO UM RESULTADO HISTÓRICO

Agradecimentos a quem aqui trouxe estas notícias:
 - http://pt.euronews.com/2015/06/19/vitoria-de-populistas-podera-colocar-dinamarca-a-margem-da-ue/ - com vídeo incorporado - artigo originariamente escrito sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa
 - http://pt.euronews.com/2015/06/19/dinamarca-vira-a-direita/ - com vídeo incorporado - artigo originariamente escrito sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa
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A Dinamarca virou à direita. O líder do Venstre, Lars Lokke Rasmussen, vai regressar à chefia do executivo, um posto que ocupou entre 2009 e 2011. No entanto, o partido de Rasmussen nem foi o mais votado. Foram os sociais-democratas de Helle Thorning-Schmidt que, individualmente, obtiveram mais deputados: 47. Um resultado que é melhor em três mandatos do que no parlamento cessante. E no bloco conservador o partido com mais representantes nem é o do futuro primeiro-ministro. É o Partido Popular Dinamarquês e o seu discurso xenófobo e europcético que passa de 16 para 38 deputados.
Mas como no Reino na Dinamarca é praticamente impossível uma maioria de um só partido, o importante é o jogo de coligações. O bloco conservador obtém 91 deputados contra 84 do bloco de centro-esquerda. O parlamento conta 179 assentos. Devido à diferença horária faltavam ainda apurar os resultados nas Ilhas Faroé e na Gronelândia que elegem quatro deputados.
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A extrema-direita dinamarquesa festeja um resultado histórico nas legislativas depois ter sido o segundo partido mais votado no sufrágio de quinta-feira, marcado pelo regresso da direita ao poder.
O Partido Popular Dinamarquês (DF), que defende a convocação de um referendo à permanência do país na União Europeia, não anunciou ainda se vai integrar o novo governo de coligação que vai ser liderado pelos liberais.
O líder da formação populista que duplicou o número de votos de 12% para 21%, Kristian Thulesen Dahl afirma-se surpreendido, “é um resultado excelente para o nosso partido mesmo que não tenhamos conseguido obter um número elevado de votos nas grandes cidades”.
Uma derrota amarga para a primeira mulher primeira-ministra do país, Hellen Thorning-Schmidt, que reconheceu ontem a vitória do bloco de partidos de direita (52,4% dos votos face a 47,3% para as formações de centro-esquerda), mesmo que o seu partido, Social-Democrata, tenha sido o mais votado do sufrágio, com 26,4% dos votos.
Schmidt anunciou igualmente que abandona a direcção da formação depois de ter sido incapaz de conciliar as expectativas do eleitorado de esquerda, e em especial dos sindicatos, com a política de austeridade levada a cabo pelo executivo.
O próximo governo de coligação de centro-direita vai ser liderado pelo ex-primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen, o chefe do partido liberal, depois da formação ter obtido um dos piores resultados das últimas décadas. Um desafio complicado já pelas divisões entre liberais e populistas sobre o congelamento da despesa pública.

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E como foi isto? Recordando uma passagem do texto de um artigo noticioso de ontem:

«tudo apontava para uma vitória da actual coligação de governo, mas os liberais tiraram essa carta do baralho, como que a dizer que agora vamos ter de falar sobre isto. A agenda mudou e a tendência mudou. Parece que quanto mais se fala de crime e imigração, mais provável parece uma vitória do Bloco Azul (...)»

Repito, desta feita a grosso, a rubro e a luz para ferir pelo menos temporariamente a retina dos olhos da saloiada toda, o que ontem escrevi sobre este episódio da vida política na Europa:

Pode a Esquerda estar à frente nas sondagens com os seus programas de forte pendor social e estatal, mas é só o lado contrário falar contra a imigração para que o povinho comece de imediato a mudar a sua intenção de voto... 

E assim se confirma mais uma vez, e mais outra, e outra ainda, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, e mais outra, que a tendência política com mais potencial de crescimento no seio da massa popular é a do Nacionalismo, entenda-se, a promoção organizada e sistematizada do princípio tribal do «Nós primeiro». Esta é a pulsão vital de um Povo enquanto tal, a mais forte das tendências de qualquer grupo humano ou animal - o de pôr os interesses da sua própria Estirpe em primeiro lugar. Este dado da natureza humana constitui por isso o maior, senão o único trunfo dos Nacionalistas, e os seus oponentes políticos não têm tido nenhuma arma tão poderosa como esta: nem lavagem cerebral na educação escolar, nem controlo dos mé(r)dia, nem intimidação legal, nada disso tem vencido, a médio ou longo prazo, o apelo da Estirpe. A única forma de a elite reinante conseguir contornar esta força é substituir esta estirpe por outra, através da imigração em massa, alterando drasticamente a composição étnica da população residente. Mas isso é inequivocamente uma violação da Democracia, por motivos óbvios - é fazer batota pura e simples, substituindo uns eleitores por outros, com outros interesses, estranhos ao País e por isso mesmo estranhos à Democracia, uma vez que esta, só existindo em relação ao país em que se exerce, consiste no poder do povo, sendo o povo à partida uma entidade etnicamente definida. 

Os países da Europa são ainda, apesar de tudo, maioritariamente europeus etnicamente falando, e, por esse motivo, o Nacionalismo político não pára de crescer, um pouco por todo continente - e tanto mais crescerá quanto mais Democracia houver em solo europeu, porque a Democracia é o poder do povo, e o que o povo mais quer, a médio ou longo prazo, é salvaguardar a sua própria grei.



Não é por outro lado animador que o Partido do Povo Dinamarquês, representante maior, no seu país, da perspectiva anti-imigracionista, não é animador, dizia, que não tenha obtido um número de votos elevado nas grandes cidades. Pode dar-se o caso de a população urbana pertencer sobretudo a classes do médio para cima, relativamente pouco sensíveis ao apelo da Estirpe, mas também pode haver aqui uma indicação de que nas urbes maiores já é demasiadamente avultado o número de alógenos. Aconteça o que acontecer, a verdade é que esta subida eleitoral da Extrema-Direita constitui mais um sinal claro de que um Povo europeu ainda vivo não quer ser iminvadido e que esta iminvasão está a ser imposta de cima para baixo, ou seja, de forma anti-democrática, porque à revelia da vontade popular. A elite reinante não tem pois verdadeira legitimidade política para merecer o devido respeito democrático pela sua governação. 

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É bom. Mas não chega. Pense em países como a Bélgica, em que mesmo que todos os belgas votem na extrema direita, em 15 anos ou menos já não conseguirão ter uma maioria.
Pense em países como Portugal (em que ao contrário da Grécia, por exemplo) nunca houve consciência da defesa da raça. Aliás, há muito sangue semita (mouro e judeu) em Lisboa e no sul. Acha que não faz diferença? Olhe para marranos como o Daniel Oliveira. Essa gente não só odeia como constantemente pugna pelo extermínio do aria, que entendem como ameaça (há citações várias do indivíduo que comprovam o que digo).

Claro que para países como a Alemanha ou do leste europeu ainda há esperança. Por razões demográficas e históricas. Mas para o resto, acho que é deitar fogo de artificio cedo demais. Se não me acredita, veja o próximo resultado eleitoral do pnr...

Não me agrada o papel de velho do Restelo, mas basta me andar pelas ruas de Lisboa para perceber que Portugal está agonizante como nação. Mais até do que como pátria.

20 de junho de 2015 às 06:39:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Claro que a escumalha política elitista morre de medo que o povo tenha consciência de si próprio enquanto tal e sentimento de pertença, tanto que depois existem estas tentativas patéticas de reescreverem a história, de falarem por nós ou impingirem-nos ideias falsas que só florescem na mente dos fracos e influenciáveis. Lembro-me sempre da história deste merdas, entre outras:

"Ai do português que pensa ter o puro sangue celtibero. Não conhece nada da nossa História. E aqui em Massamá eu grito forte para que me ouçam bem - nós portugueses, nós todos, somos africanistas de Massamá."

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1857957&page=-1

20 de junho de 2015 às 14:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É mais do mesmo do que se dizia do BNP, PVV, Lega Nord, Vlaams Belang, Jobbik e será outra vez e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra e mais outra... ao infinito.

20 de junho de 2015 às 16:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Paradoxo na Escandinávia: países que precisam de mão de obra elegem partidos nacionalistas:

http://pt.euronews.com/2015/06/19/paradoxo-na-escandinaviapaises-que-precisam-de-mao-de-obra-elegem-partidos/



http://pt.euronews.com/2015/06/19/lesbos-e-a-nova-lampedusa-dos-migrantes/


http://pt.euronews.com/2015/06/19/servia-rejeita-plano-hungaro-para-manter-afastados-emigrantes-ilegais/

20 de junho de 2015 às 16:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

lol o ridiculo:
"«TEMOS de aprender a gostar» do mundo lusófono, defendeu, ontem, o professor Marcelo Rebelo de Sousa"

Diz ele, temos, temos de aprender a gostar. Temos!! Quem não gosta, tem de aprender porque sim, porque não tem outro remédio e porque eles falam português e isso é magico e tal. Ridiculo este orgulho por falarem a nossa lingua.


"além da cooperação económica e institucional, «a lusofonia é fascinante e tem futuro, mas implica empatia»."

Deve ele pensar que tem futuro economico e podem ser paises desenvolvidos como outros na Asia que se industrializaram ha poucas decadas e hoje tem boa economia. Pois, tem futuro, com aqueles povos, é um futuro que nunca acontecerá, estará sempre por se realizar.
Mas eles lá sonham com o seu desejo de Portugal ser maior e ter uma lingua importante.

20 de junho de 2015 às 18:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Jihadista da Cova da Moura morreu na Síria"

http://www.sabado.pt/print/news/225/o_motorista_de_autocarro_que_se_sentiu_mal_e_mais_15_historias.html

20 de junho de 2015 às 22:36:00 WEST  
Anonymous Corrector said...

euro-céptico

20 de junho de 2015 às 23:12:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

não se entende esses urros de satisfação,

o FP é um partido assimilacionista, este tipo de partidos são piores ainda que os partidos multiculturalistas porque forçam a integração dos imigrantes e isso aumenta o processo de genocídio dos autóctones.

Isto faz lembrar as politicas do estado Português em forçar a conversão dos judeus e moirama ao cristianismo no século XV e XVI, isso forçou a introdução de sangue semita em Portugal.

21 de junho de 2015 às 00:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://siganews.com.br/2015/06/20/censo-norte-americano-avalia-retirar-a-palavra-raca-de-seu-questionario/

21 de junho de 2015 às 03:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1857957&page=-1»

Esse e os outros dois africanistas de Massamá eram do maior partido «de Direita», não esquecer.

21 de junho de 2015 às 08:37:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«+http://pt.euronews.com/2015/06/19/paradoxo-na-escandinaviapaises-que-precisam-de-mao-de-obra-elegem-partidos/»

«O paradoxo é real: os novos governos com políticas contra a imigração precsiam dos imigarntes para viver.»

Ai precisam... e quem é que o diz, e com que critério?...

Pois...

Além disso... há imigração e imigração. E os Nórdicos já devem estar fartos da imigração não europeia, a julgar pelo modo como já tomaram consciência que há uma desproporção obscenamente gritante de violadores não europeus na Dinamarca, na Suécia e na Noruega...

Além do mais, o desemprego na Escandinávia é baixo, mas existe... logo, é absoluta e brutalmente óbvio que a Escandinávia não precisa de mais imigrantes - a mais salutar lógica indica que enquanto houver um só desempregado no país, não pode entrar nem um só imigrante. Mas já se sabe que o patronato destes «jornalistas» acha bem que haja uma boa catrefa de desempregados, para que haja o máximo de gente desesperada por um empregozito, por mais mal pago que seja... que é para poder enriquecer à custa de pagar misérias às gentes das classes mais baixas.


21 de junho de 2015 às 08:52:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«o FP é um partido assimilacionista, este tipo de partidos são piores ainda que os partidos multiculturalistas porque forçam a integração dos imigrantes e isso aumenta o processo»

Sim e não, mas isso no caso é secundário. Para já o DF quer travar a imigração e isso já não é mau. Permite ganhar tempo. Mas o que aqui quis salientar não foi a qualidade do DF e sim da massa popular que vota no grupo (não interessa se é o DF, o XPTO ou o colectivo ZéManeldoAlhoPorro) cuja mensagem principal é contra a imigração. Isto comprova que a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo.

21 de junho de 2015 às 09:01:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Pense em países como Portugal (em que ao contrário da Grécia, por exemplo) nunca houve consciência da defesa da raça.»

Não é verdade. Já no século XVI o senado do Porto se tinha reunido para discutir a questão da mistura racial que punha em perigo o Povo. E o rei D. João IV proibiu casamentos mistos.
De resto basta falar com o homem do povo para se perceber que é verdade o que já se observa há anos: o português mesmo quando diz que não é racista, não quereria ver a filha casada com um negro.


«Aliás, há muito sangue semita (mouro e judeu) em Lisboa e no sul. »

Um lugar-comum pouco ou nada certeiro. Há pouca variação genética de norte a sul e o sangue semita é claramente minoritário em todo o País.

21 de junho de 2015 às 09:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

« Olhe para marranos como o Daniel Oliveira.»

Por acaso julga que Daniel Oliveira representa alguma coisa em Portugal para além de meia dúzia de esquerdos-caviar? Não confunda opinião pública com opinião publicada.

21 de junho de 2015 às 09:09:00 WEST  

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