quarta-feira, junho 17, 2015

PESQUISA SOBRE SANGUE VÍQUINGUE NA NORMANDIA PREOCUPA ANTI-RACISTAME LOCAL


Fonte da notícia (não da imagem acima): http://www.theguardian.com/world/2015/jun/16/hunt-for-viking-dna-among-normandy-residents-riles-anti-racism-activists
*
Na Normandia, zona do norte de França, pesquisadores britânicos da Universidade de Leicester começaram Lues a recolher amostras de ADN dos residentes para estudar a herança víquingue na região. 
Como se sabe, a Normandia recebeu este nome ao ser cedida pelos Francos aos víquingues dinamarqueses, no século IX, para que estes deixassem de atacar território franco e ao mesmo tempo servissem de parede entre os Francos e os outros víquingues. Aos Víquingues em geral os Francos chamavam «Nortmann» (em Baixo Franco Antigo); outra etimologia é a que deriva o vocábulo do norso antigo (língua dos Víquingues) «Norðmaðr».
Cerca de cem voluntários da Península de Cotentin estão a fornecer amostras de ADN aos académicos de Inglaterra.
O objectivo da investigação é estudar «a intensidade da colonização escandinava» nos séculos IX e X na Península de Cotentin, segundo diz o especialista Richard Jones. Isto inclui averiguar se os colonizadores se mantiveram à parte da população local (de origem franca e galo-romana) ou se em vez disso com ela se cruzaram. Os voluntários franceses foram por isso escolhidos com base na origem escandinava dos seus apelidos ou na sua pertença ao território desde pelo menos o século XI. Também se podem recolher amostras daqueles cujos avós viveram a menos de cinquenta quilómetros da sua, do voluntário, casa. 
As autoridades de protecção de dados francesas já deram luz verde ao estudo, que será publicado em 2016.
A equipa de investigadores de Leicester está também a estudar três áreas da Grã-Bretanha com o mesmo objectivo.
Tal pesquisa incomoda o anti-racistame normandês. O chefe da secção local do Movimento Contra o Racismo (MRAP), Jacques Declosmenil, explica assim a sua oposição: «Estamos preocupados porque isto pode construir a ideia de que há Normandeses a sério e falsos Normandeses. No corrente contexto de xenofobia, é muito perigoso. Os racistas poderiam usar isto para dizer "Tenho prova de que não tenho qualquer sangue árabe.", por exemplo.»

E isto é que é o drama, a tragédia, o horror... pode-se fazer um histérico cagaçal em toda a Europa a guinchar que «a Ciência! provou!!!! que na Europa temos todos sangue negro e árabe e asiático e judaico e o caralho a quatro!!!!!!!!!!!!!!!!!!! por isso essa coisa de defender a raça branca já não dá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! acabou-se a conversa, ganhámooooos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!» 
Agora permitir saber que a Ciência se calhar até pode dizer o contrário disso, eis o que não se admite porque a Ciência só pode ser permitida quando servir para ajudar a equipa da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente... é imperioso ter o direito de fazer batota!, isto é, poder impedir o lado contrário de usar a mesmíssima ciência para defender os seus pontos de vista...

Jones por seu turno desconsiderou tais receios, argumentando que os cientistas só vão estudar dois por cento do ADN das pessoas de modo a potencialmente estabelecer uma ancestralidade escandinava de há mais de dez séculos. E acrescentou que «tudo é possível» com os restantes noventa e oito por cento do património genético de cada um. 
Da Universidade de Caen, o especialista de História Medieval Pierre Bauduin avisou os académicos de Leicester que a questão das origens raciais é «um tópico extremamente sensível em França»... de facto a Inquisição Anti-Racista anda ali, já se sabe como é. Uma nova inquisição objectivamente inimiga da identidade dos Europeus, como acima se comprova. 

«Atenção, cambada, a gente agora vai invadir terra dos franciús, mas quem aqui não tiver sangue mouro que salte borda fora que é para não dar hipótese aos racistas da Normandia daqui a mil anos!»

2 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

A legenda da figura está hilariante, mesmo!

Quanto ao artigo, não deixa de ser bem sintomático que este gentalha, que jura a pés juntos e pela saúde da sua santa mãezinha que não existem europeus puros, fique de repente tão preocupada com a publicidade de haver europeus puros!

É realmente assombroso... dá até a sensação de que eles próprios não acreditam nas teorias da Europa mestiça!

18 de junho de 2015 às 22:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«"Tenho prova de que não tenho qualquer sangue árabe."»


Como se para quem vive no extremo-norte de França, nunca tocado por árabes, fosse precisa alguma prova disso.

18 de junho de 2015 às 22:52:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home