terça-feira, junho 23, 2015

FAMÍLIA COM CANCRO NECESSITA DE AJUDA URGENTE

A história de uma família com quatro casos de cancro, que corre o risco de perder casa, está a gerar uma onda de solidariedade nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, depois de, este domingo, ter sido divulgada pelo JN.
O caso mereceu centenas de partilhas e comentários de pessoas que procuram saber como podem auxiliar a família, residente em Vildemoinhos, Viseu. "Recebi muitos telefonemas de gente que quer ajudar", confirmou ontem, ao JN, Fátima Galega, de 39 anos, a recuperar de um cancro no estômago.
O marido, de 57 anos, um filho de 14 anos e uma filha de 9 anos também sofrem de cancro. A filha mais nova, de 7 anos, é a única com saúde.
Com as doenças veio o desemprego do casal, que recebe 426 euros de Rendimento Social de Inserção e paga 265 euros de renda. "Tenho três meses de renda em atraso porque precisamos do dinheiro para comer, mas já fomos ameaçados de despejo", afirma Fátima.
A Câmara de Viseu aguarda a conclusão de um bloco de apartamentos no bairro municipal para atribuir uma casa a esta família. Fonte oficial do Município assegura que já pagou rendas à família em 2014, assim como a Cáritas e a Segurança Social, já durante este ano. Têm sido pagos também medicamentos e transportes. O Município adianta que a Cáritas fornece uma das refeições diárias e as conferências de São Vicente de Paulo contribuem com bens alimentares.
O presidente da Junta de S. Salvador, José Coelho, que soube do caso através do Facebook, assegurou que vai ser aberta uma conta bancária, destinada a recolher fundos para a família.
Para ajudar esta família pode fazer uma transferência usando o NIB: 003507530001659270055 ou o IBAN: PT50003507530001659270055.
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Fonte: http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viseu&Concelho=Viseu&Option=Interior&content_id=4637378

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Num verdadeiro Estado de direito, num país que não estivesse portanto nas mãos da tecnocratagem selvagem, ninguém nestas condições precisaria de qualquer ajuda fosse de quem fosse, nem tampouco de qualquer organização caritativa -veria garantido o seu sustento por parte do Estado, que tem como primeira das funções salvaguardar a Nação e o bem-estar dos cidadãos.