ANCESTRAIS INDO-EUROPEUS VIERAM DA «UCRÂNIA»...
Estela Yamnaya, 3000 a.c. |
Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo (não pude abrir o outro link com a mesma notícia), cujo assunto já aqui foi noticiado, mas que se salienta não apenas pela clareza e relevância do seu conteúdo informativo mas também, de modo talvez anedótico, pelo título - «Os Europeus vêm da Ucrânia», se calhar a confrontar o anterior título da mesma notícia, noutros órgãos de informação, que diz que os primeiros Europeus vieram do sul da «Rússia»... quem sabe lá se não há aqui alguma espécie de quezília política...
Obviamente que nessa época, a do tema de que trata o texto, ainda não havia nem Rússia nem Ucrânia. E que houvesse, Russos e Ucranianos são irmãos...
Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/emcimadahora/site/?p=noticias_ver&id=9203
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Os ancestrais mais importantes dos europeus de hoje são um obscuro grupo de cavaleiros semi-nómadas da actual Ucrânia, indicam dois estudos publicados hoje. As pesquisas, que se valeram de análises de DNA, sugerem que esse Povo se expandiu de forma explosiva para o oeste a partir do ano 3000 a.C., dando origem a boa parte da população da Europa actual.
Com os achados, publicados na edição desta quinta (11) da revista científica "Nature", um debate com mais de 200 anos de idade ganha sangue novo. É que, desde o fim do século 18, os especialistas sabem que quase todas as línguas europeias e vários idiomas da Ásia, de Portugal à Índia, provavelmente têm uma origem comum.
O tataravô hipotético destas línguas é conhecido como proto-indo-europeu. A ideia é que os falantes originais desse idioma ter-se-iam espalhado pelos quatro cantos da Europa e da Ásia, misturando-se à população nativa, o que levou à diferenciação dos vários ramos da família linguística indo-europeia, como o germânico (que inclui o inglês e o alemão), o itálico (do português) e o balto-eslavo (do russo).
No entanto, ninguém ainda tem certeza de quando e onde os falantes dessas línguas teriam surgido. Duas hipóteses dividem os especialistas.
A primeira propõe que os idiomas indo-europeus são um legado dos agricultores primitivos da actual Turquia e adjacências. Uns 9.000 anos atrás, o crescimento da população graças à produtividade agrícola teria levado grupos da região a migrar, e os antigos caçadores-recolectores da Europa foram substituídos pelos recém-chegados ou uniram-se a eles.
Outra proposta aponta como lar dos indo-europeus as estepes do mar Negro, na Ucrânia e regiões vizinhas. Foi ali que os seres humanos domesticaram o cavalo pela primeira vez e inventaram carroças puxadas por ele.
Isto teria dado às tribos da área mais mobilidade e vantagens bélicas, já que cavaleiros quase sempre derrotam guerreiros a pé, dinamizando assim sua expansão.
Segundo essa ideia, os moradores da estepe ter-se-iam expandido a partir de uns 5.000 anos atrás. A primeira hipótese era a preferida dos geneticistas até agora, enquanto a segunda tem mais adeptos entre os linguistas, que foram os primeiros a investigar a origem dos indo-europeus.
GENOMAS DO PASSADO
Os novos estudos têm potencial para destravar o debate porque, no total, analisaram quase 200 genomas de europeus e asiáticos pré-históricos, um feito que pareceria impossível há um ou dois anos atrás.
Eske Willerslev e seus colegas da Universidade de Copenhague (Dinamarca) foram os que obtiveram mais amostras de DNA (110 indivíduos), e também os dados mais completos, já que a equipa escandinava "leu" genomas inteiros.
Já o grupo de David Reich, da Universidade Harvard (EUA), analisou o DNA de menos gente, com menos detalhes, mas os seus dados abrangem uma região maior, que inclui a Espanha e a Itália - os de Willerslev referem-se sobretudo ao norte, centro e leste da Europa.
O resultado das duas análises, porém, bate: quase todos os europeus devem parcela considerável de seu genoma ao povo da chamada cultura Yamnaya, a dos cavaleiros ucranianos. Cerca de metade do DNA dos tchecos, ingleses e franceses, por exemplo, deriva desse grupo, calculam Reich e companhia.
O resto do DNA dos europeus modernos deriva, segundo as pesquisas, dos caçadores-recolectores que ocuparam a região na Idade da Pedra e de uma onda de migrantes ligada às origens da agricultura no Oriente Próximo, mais antiga que o povo dos cavaleiros.
Por enquanto, um dos calcanhares-de-aquiles das pesquisas é o sul da Europa. Os gregos, por exemplo, são o mais antigo grupo indo-europeu na região. Se fosse possível demonstrar um elo entre eles e a cultura Yamnaya, o caso poderia ser dado como encerrado. "Infelizmente, a esse respeito, só podemos especular por enquanto", disse à Folha Martin Sikora, um dos co-autores do estudo dinamarquês. "O mais perto que chegamos é o DNA de dois indivíduos de Montenegro [antiga Iugoslávia], que têm afinidades com o povo de Yamnaya. É algo que queremos investigar no futuro."
A análise mostrou ainda que traços como pele e olhos claros são bastante antigos no continente, existindo milénios antes da chegada dos conquistadores ucranianos.
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Há até quem diga que tais características foram herdadas do Homem de Neanderthal, como aqui se lê http://www.eupedia.com/europe/neanderthal_facts_and_myths.shtml.
Curioso, se calhar sintomático, é o quase total silêncio dos mé(r)dia tugas sobre o tema. Sabe-se que a imprensa cá do burgo gosta de parangonas retumbantes, frequentemente a mesclar sensacionalismo com provincianismo. Falasse a pesquisa de alguma origem africana proto-histórica dos Europeus, e se calhar ver-se-iam por aí títulos como «Antepassados dos Portugueses vieram de África» ou coisa assim...
Curioso, se calhar sintomático, é o quase total silêncio dos mé(r)dia tugas sobre o tema. Sabe-se que a imprensa cá do burgo gosta de parangonas retumbantes, frequentemente a mesclar sensacionalismo com provincianismo. Falasse a pesquisa de alguma origem africana proto-histórica dos Europeus, e se calhar ver-se-iam por aí títulos como «Antepassados dos Portugueses vieram de África» ou coisa assim...
5 Comments:
«Falasse a pesquisa de alguma origem africana proto-histórica dos Europeus, e se calhar ver-se-iam por aí títulos como «Antepassados dos Portugueses vieram de África» ou coisa assim...»
Mas alguém ainda tem dúvidas?... Até já estou a ver o título «Estudo exaustivo confirma em definitivo origem africana de todos os seres humanos»!
A propósito de teorias e certezas, caro Caturo, convém passares os olhos por isto aqui:
http://reconquistagoyimnostratica.blogspot.pt/2015/06/e-no-dia-da-raca-tivemos-presenca-do.html
Com que então, tu já mandas mais que o JPC, hã?! Ehehehe...
(NOTA: estás à vontade para não publicar este comentário. Dado o teor da "conversa", achei por bem manter-te informado, mas se entenderes que é mais produtivo ignorar os delírios dos intervenientes, compreenderei perfeitamente!)
Esse aleijado mental filho de uma porca que o alimentou a sopinhas de cavalo cansado está cada vez mais burro. Agora que já não vem aqui comentar, nem vai ao «Totalitarismo Universalista», não tem quem lhe exercite a mente e piora a olhos vistos. Só mesmo um merda daqueles é que podia ter dado tantas voltas ao pobre miolo que agora já acha que sou eu que mando no partido porque sou da Mossad, jura ele pela puta que em má hora o pariu, mas é que não tem dúvidas nenhumas.
E a tal ponto vai a sua pouco verosímil (contado ninguém acredita, só vendo) imbecilidade que nem consegue sequer fingir ter um bocadinho de ética naquele bestunto de atrasado. O aborto acha que pôr um link com a minha foto (?) é o mesmo que ser eu próprio a aparecer numa foto do partido, ao lado de vários outros militantes, sem ter lá quaisquer nomes seja de quem for ou identificação de qual daqueles militantes tem um blogue... Só um merda destes é que tentava com isto fazer esquecer aquela vez em que disse aqui o meu nome e depois, quando lhe respondi, disse «ai, tu não me conheces, não podes fazer nada», sem se aperceber da figura de cobarde nojento que estava a fazer ao dizer isso. E não se apercebeu pura e simplesmente porque lhe falta a mais elementar e simples coluna vertebral. Ali não entra ética, aquilo é impermeável à dignidade e completamente à prova de vergonha na fuça.
Para cúmulo, tenta equacionar o simples acto de aparecer numa manifestação com aquilo a que o cagado chama «fama e promoção a qualquer preço». Naquela corna atrofiada há vários agentes da Mossad muito atentos de caneta em riste para anotar a presença de todos e cada um dos militantes de um partido de dezassete mil votos, mas ele está safo porque fica em casa e ninguém lhe vê a figura do imundo bigode aos saltos em frente a um ecrã de computador... (y)
«(...) está cada vez mais burro.»
Eu também tenho reparado nesse decaimento cognitivo! Desde que se juntou à malta das conspirações (e das revoluções), parece que começou a raciocinar de forma paranóica! Vê judeus e mossads em tudo, um dos leitores dele até lhe chamou a atenção para isso, por mais do que uma vez!
Aliás, isto de se ter convencido de que eu e tu somos um só, é outro exemplo disso...
«Ali não entra ética, aquilo é impermeável à dignidade e completamente à prova de vergonha na fuça.»
Sem dúvida. Ele acha mesmo que não fez nada de mal, porque "as fotografias já estavam na Net" e tal... enfim, é também por isso que eu acho que não devemos dar-lhe muita importância. O gebo já não diz grande coisa, mas o seu carácter ainda é mais baixo do que a sua já de si parca inteligência. Convém apenas termos a noção dos boatos que ele vai espalhando, para não sermos surpreendidos por outros mais tarde. Foi nesse espírito que te mostrei a conversa dele com o Caps. De resto, camarada, o teu carácter nunca esteve em causa, até porque eu já estava aqui no Gladius quando ele publicou a tua foto. Sei perfeitamente o que aconteceu. Na altura, eu ainda comentava como anónimo e chamei-lhe covarde (9 de Novembro de 2009 às 21:42):
http://gladio.blogspot.pt/2009/11/o-humano-discrimina-racialmente-desde.html
De resto, este indivíduo tem claramente um problema psicológico qualquer e é melhor deixá-lo no seu cantinho. Quando cunhei o termo "sanguessuga emocional", era essencialmente uma brincadeira com um fundo de verdade. Mas com o passar dos anos, fui percebendo que me enganei, a brincadeira era a sério e o fundo era afinal o cimo.
"Falasse a pesquisa de alguma origem africana proto-histórica dos Europeus, e se calhar ver-se-iam por aí títulos como «Antepassados dos Portugueses vieram de África» ou coisa assim..."
E foi mais ou menos o que aconteceu quando vi uma notícia na RTP acerca de uma suposta doutora quase acabada de sair da faculdade liberal que tinha escrito um livros sobre as origens dos Portugueses; com tanto povo que por aqui passou (não que tenham dado um contributo genético tão grande assim como o pintam), foi logo fazer alarde duma suposta origem africana dos Portugueses. Mais uma formatada a cagar opiniões permitidas pela máquina de propaganda multiculturalista.
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