segunda-feira, maio 11, 2015

O RAMADÃO É UMA TRADIÇÃO SUECA, DIZEM POLÍTICOS SUECOS...

Fonte: http://speisa.com/modules/articles/index.php/item.723/swedish-politicians-agree-of-course-ramadan-is-a-swedish-tradition.html
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A notícia é de há dois anos mas permanece actual... Na Suécia, vários parlamentares aceitaram dizer que o Ramadão é uma tradição nacional, portanto, sueca.
A ronda de perguntas para averiguar se o rei vai nu começou com uma entrevista do jornal Sydsvenskan ao dirigente da Associação de Estudantes Muçulmanos Alhambra de Malmö, Raid Amin, em que este disse que o Ramadão é certamente uma tradição sueca. Acto contínuo, o sítio internético noticioso Nyheter24 questionou políticos suecos sobre essa opinião e, como seria de prever para quem conhece a fibra da elite reinante, quase todos disseram amen...
Veronica Palm, do partido Social-democrata, afirmou que «obviamente, uma data celebrada pelos Suecos na Suécia tem certamente de ser considerada como uma tradição sueca.» A sua colega de partido  Hillevi Larsson concordou por completo, acrescentando que o Ramadão tem sido celebrado na Suécia desde há muito tempo. 
O líder do Partido do Centro, Anders W. Jonsson, mais à direita, vai dar ao mesmo: «Uma vez que um grupo grande de suecos ao longo de muitos anos celebrou o Ramadão, eu vejo-o como uma tradição sueca». E não se fica por ai ao expressar a sua convicção: «tradição sueca não significa que todos os suecos participam. Há certamente mais suecos a participar na celebração do Ramadão do que a comer arenque fermentado em Agosto e há garantidamente mais do que a celebrar orações na segunda-feira Lues em Lillhärdal. Todavia, arenque fermentado e oração de Lues («segunda-feira» em Português cristianizado) são tradições suecas e portanto o Ramadão também deve ser considerado como tal».
O parlamentar dos Conservadores Edward Riedl é mais comedido: «não vejo o Ramadão como uma tradição sueca. Mas à medida que mais pessoas doutras culturas e outras religiões se tornam suecas, há certamente mais gente a celebrar outras datas do que as tradicionais».

Agora de repente fez-me lembrar a observação de William Pierce segundo a qual os conservadores resistem pouco, reagem quase passivamente, sempre debilmente, no fundo querem muito que as pessoas gostem deles e acabam por ir aceitando tudo o que os revolucionários de Esquerda querem impor...

O cristão-democrata Roland Utbult toma uma postura algo diferente: «Não, não é uma tradição sueca. Não no sentido de tradições suecas que passam ao longo de gerações. Mas é uma parte muito importante do ano islâmico»...

Um «mas» que tem toda a pinta de daqui a uns tempos vir a ser um encolher de ombros diante dos factos consumados... 

A sua colega partidária Emma Henriksson comenta que se trata de uma questão traiçoeira: «Não é uma questão fácil de responder no sentido de que uma data celebrada por muitos suecos e tem existido desde há muito no nosso país, portanto, enfim, é assim. Se um estrangeiro, uma pessoa que vive fora da Suécia, perguntar quais as tradições tipicamente suecas que temos, eu responder-lhe-ia que é o midsommar (solstício de Verão), o lagostim, o arenque fermentado, o Natal e a Páscoa. São tradições no sentido em que as pessoas participam independentemente de sequer saberem porquê. O facto é que o Natal e a Páscoa são festivais religiosos importantes para a maioria das pessoas, também para muitos que não se definem como cristãos mas celebram-nas como festas de família.»

Quando a senhora especifica a definição de estrangeiro como «alguém que vive fora da Suécia», será que quis evitar que alguém suspeitasse que ela considerava os imigrantes como estrangeiros?...
A sua definição de tradição é razoavelmente clara. Não propriamente identitária, para isso teria de entrar em linha de conta com o que é ou não étnico, mas ainda assim bastante nítida; todavia, nota-se que não teve a coragem simples e óbvia de dizer pura e simplesmente «Não é tradição sueca». 

Esse é um trabalho para os «racistas» de serviço, que dizem sempre que o rei vai nu, ou seja, expressam o que a maioria do povo pensa mas muitas vezes tem medo de dizer publicamente, tal o clima de terror criado em torno do pecado capital que é o «racismo». Desta feita, o parlamentar dos Democratas Suecos Richard Jomshof foi peremptório, no seu twitter: «Não, o Ramadão não é uma tradição sueca. Tem tão pouco de sueco como o Nazismo ou o Comunismo.»
Exagerou no simplismo da linguagem, mas disse o que qualquer pessoa normal diria - o que diria o bom senso do homem da rua, o qual, politicamente, só está representado nos partidos nacionalistas, no que respeita à questão da imigração.

A pergunta do tópico parece pouco relevante mas diz muito sobre a preparação dos Europeus para o que aí vem. Sem a discriminação etnicista como princípio ético em si, toda a fronteira se esboroa. E o problema mais grave da Europa, embora raramente percebido como tal, é que a aceitação do Cristianismo como «tradição nacional/europeia» já criou involuntariamente as bases, entenda-se, o precedente lógico, para que um dia a Europa venha a ser muçulmana. O credo cristão assenta obviamente no culto a uma Entidade alógena, estranha à Europa étnica, um Ser venerado por uma tradição asiática, semita. Se tal culto veio a ser considerado «europeu» só porque na prática impôs-se na Europa, pela via político-militar, nada de lógico impede que um dia, daqui a décadas, ou um século, o Islão venha igualmente a ser dado como uma religião «europeia», pois se em 2013, até antes, já havia políticos capazes de o declarar europeu, com base na constatação, meramente quantitativa e sociológica (desenraizada, quero eu dizer), de que já há cidadãos de países europeus que são muçulmanos... Não há nenhuma barreira ideológica, coerente, contra isto, a não ser, repito, o princípio da discriminação etnicista. E «discriminação», perceba-se, é uma bela palavra - diz o dicionário Priberam que «discriminação» significa «Acto ou efeito de discriminar (ex.: o exercício envolve discriminação visual) = distinção.» Discriminar é distinguir. E quando se quer proibir o simples acto mental de distinguir, quer-se destruir a primeira e mais elementar ferramenta de qualquer organismo para sobreviver.

2 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Uma das maravilhas da iminvasão é que se vão ganhando novas tradições (repare-se na contradição de termos).

E claro, vão-se perdendo as verdadeiras tradições...

12 de maio de 2015 às 16:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Não, não é! Não é uma tradição endémica, lá criada e por gente de lá. É uma tradição pertencente a um culto invasor lá posta por gente invasora. Estes últimos não são Suecos, não pertencem em nenhum aspecto ao povo que se originou naquela parte do mundo, de lá não veio a sua ancestralidade. O resto é conversa do cu de políticos traidores e delírios de gente xenófila e suicida gravemente doente.

Mais informação, entre muita, do que realmente se passa e que o poder vigente e os media coniventes não quer que se saiba.

https://www.facebook.com/odetemargaridaS?hc_location=ufi

13 de maio de 2015 às 00:32:00 WEST  

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