PELO MENOS UM EM CADA TRÊS ALEMÃES APOIA AS MANIFESTAÇÕES ANTI-ISLAMIZAÇÃO
Fonte: http://www.elmundo.es/internacional/2014/12/22/549876ff268e3eaa498b4578.html?cid=SMBOSO25301&s_kw=facebook
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Um em cada três alemães apoia as manifestações que puseram quinze mil pessoas [noutra fonte o número ascende às dezassete mil - nota do blogueiro] nas ruas de Dresden a protestar contra a estrangeirização e muito particularmente contra a islamização da Alemanha, em torno do PEGIDA, movimento dos Patriotas Europeus Contra a Islamização do Ocidente.
Isto é o que diz uma sondagem realizada pelo YouGov anteontem, Lues - trinta e seis por cento dos Alemães concorda com as reivindicações dos PEGIDA, mais concretamente trinta e três por cento no oeste e quarenta e um por cento nos Länder [terras] orientais. A mesma sondagem mostra que quarenta e um por cento dos inquiridos do este da Alemanha situa o PEGIDA na «Direita ou Extrema-Direita», percentagem que sobe para quarenta e cinco por cento no oeste da pátria teutónica.
A chanceler Angela Merkel já declarou que na Alemanha não deve haver espaço para difamar crentes de qualquer religião, e o chanceler anterior, o social-democrata Gerhard Schröder, desafiou Merkel a liderar uma resposta social, dizendo que o governo alemão tem «uma tarefa e uma obrigação» e que os partidos democráticos devem rejeitar claramente o PEGIDA de forma mais rotunda do que fizeram até agora a CDU (União Democrata-Cristã) de Merkel e a sua irmã bávara CSU (União Social-Cristã), que, na opinião de Schröder, mexem-se pouco contra o emergente movimento «xenófobo».
Na classe política alemã há divisão quanto ao que fazer neste caso, se condenar a deriva nacionalista anti-islamização, se prestar atenção aos protestos...
No campo da religião cristã, aquela que alegadamente não se mete em política e tal e o meu reino não é deste mundo e mai' não sei quê - mas só quando não der jeito - também há diferentes perspectivas. O presidente do conselho da Igreja Evangélica na Alemanha veio a terreno dizer de forma clara que não é admissível qualquer tipo de ataque contra uma religião concreta e contra os refugiados, advertindo que «toda a forma de integrismo e ódio ao próximo» é «uma perversão das tradições religiosas». Por outro lado, o presidente da Conferência Episcopal alemã e cardeal de Munique Reinhard Marx declarou anteontem que não há nenhuma instrução pastoral que proíba aos católicos a participação nas manifestações e sugeriu que cada pessoa deveria reflectir sobre que bandeiras deve defender.
Pois, assim dá um ar de liberdade de consciência e tal... mas... já agora... quais são as bandeiras que cada qual deve defender?
O mesmíssimo cardeal Reinhard Marx já o tinha ditado, ui, quer-se dizer, tinha «sugerido» que bandeiras são admissíveis, como aqui se comentou num tópico: http://gladio.blogspot.pt/2014/06/presidente-da-comissao-dos-episcopados.html
Declaração do Presidente da COMECE , o cardeal Reinhard Marx , sobre os resultados das eleições europeias:
Nas eleições europeias , a grande maioria dos cidadãos que participaram da votação deu os seus votos a candidatos pró- europeus. Isto permitirá que o Parlamento possa continuar o seu trabalho para o bem de todos os europeus, com homens e mulheres dedicados e competentes .
Um motivo de preocupação é o aumento relativamente grande de votos em partidos que rejeitam o projecto de integração europeia e que conseguiram até alcançar a maioria dos votos em alguns Estados-Membros, como a França , a Dinamarca e o Reino Unido. Algumas desses partidos não apenas são populistas mas são tambémnacionalistas e xenófobos, uma atitude que é inaceitável para os cristãos e que ameaça a convivência pacífica dos povos.
(...)
Felizmente que o Cristianismo cai a olhos vistos por toda a Europa, à medida que os Povos Europeus acordam cada vez mais para perceber a ameaça alógena que já lhes entra em casa. Jesus já morre de vez, Alá vem a caminho mas Wotan anda por aí.
A Democracia ameaça dar cada vez mais força à vontade mais visceral do povo - o povo, superficialmente evangelizado, cada vez menos cristão, pouco domesticado pela nova «evangelização» politicamente correcta, adere cada vez mais à mensagem que manda pôr o Nós em primeiro lugar e resistir à iminvasão que a elite lhe quis e quer impingir. É aqui que reside o potencial da Resistência Europa.
4 Comments:
O antigo diretor do Serviço Mundial (World Service) da BBC juntou-se a apelos de alocar mais dinheiro para combater a “propaganda” russa, dizendo que a BBC está sendo ultrapassada por canais de notícias “apoiados pelo Kremlin”.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_12_23/Ocidente-atacado-pela-m-dia-russa-4704/
«Por outro lado, o presidente da Conferência Episcopal alemã e cardeal de Munique Reinhard Marx declarou anteontem que não há nenhuma instrução pastoral que proíba aos católicos a participação nas manifestações e sugeriu que cada pessoa deveria reflectir sobre que bandeiras deve defender.»
Esse Marx parece ser bastante mais esperto que os outros vigários lá do sítio: percebeu que, perante a forte expansão do anti-islamismo an Alemanha e noutros países da Europa, o melhor é a Igreja não se esticar muito, não vão os "islamófobos" afastar-se do credo do nazareno.
De resto, o Cristianismo está a apostar numa jogada perigosa: ao apoiar intransigentemente os muçulmanos, arrisca-se a alienar alguns dos seus seguidores mais fervorosos.
Eu por mim falo: o meu rompimento definitivo com o Cristianismo -no seio do qual fui educado- não resultou de ler os livros do Dawkins, ou do Hitchens, ou do Sam Harris... isso ajudou, mas o passo defitivo foi aperceber-me do universalismo militante dos clérigos cristãos e da sua indiferença criminosa para com a sorte dos europeus.
E mais digo: se um dia o Nacionalismo vier a triunfar na Europa e a iminvasão for travada, eu não me vou esquecer de que lado estiveram os padrecos durante estes anos sinistros...
Entao achas que o Povo deve decidir sobre qual e' a religiao que eu ou tu devem seguir? Isto e' contra o espirito de liberdade de expressao e religiao, certo?
De onde vem isso?...
Não se trata de o povo permitir ou não a prática individual desta ou daquela religião. Trata-se de o povo não querer mais imigração islâmica e de ser necessário repatriar quantos muçulmanos se puder. E de não permitir a construção de mais mesquitas em solo europeu. Minaretes então estão fora de questão, por motivos óbvios.
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