segunda-feira, dezembro 22, 2014

O PNR NÃO ESQUECE O «CASO HUGO ERNANO»

Não podemos aceitar que este assunto possa ser classificado como do foro exclusivo da Justiça. Não! É um assunto que diz respeito a qualquer português. Aliás, a própria Justiça e o seu correcto funcionamento dizem respeito a todos nós.
O PNR é o único partido que se mobiliza e manifesta em defesa deste caso que configura uma flagrante injustiça e perseguição. Não se trata de aproveitamento algum. Pelo contrário, somos um partido de causas! E a causa da defesa das forças de segurança é uma causa nossa desde há muito tempo. O combate à criminalidade também. A defesa de uma Justiça para todos, independente de pressões dos donos do poder e do politicamente correcto, também.
Convocamos uma acção de apoio porque defendemos aqueles que têm por missão defender os cidadãos. Porque entendemos que as forças da ordem são um pilar fundamental da nossa soberania, segurança e liberdade. E, neste aspecto, como em tantos outros, não podemos generalizar nem particularizar. Se por um lado se pode afirmar que há agentes da autoridade que abusam dessa autoridade, também temos que reconhecer que em todos os campos há bons e maus funcionários. Ora isso não pode pôr em causa as instituições e o seu papel fundamental.
É absolutamente lamentável que em Portugal se proteja o bandido e persiga o polícia.
Mas, afinal, que país é este e que sinais são dados pelo poder? As forças da ordem servem para quê? Apenas para serem utilizadas como protecção aos governantes e na caça à multa para encherem os bolsos desses mesmos e esvaziarem os dos cidadãos? Aí, na óptica dos senhores do sistema, as forças da ordem já são úteis? Então e para protegerem o cidadão comum contra bandidos, não servem e é isto que sucede? 
É um escândalo a perseguição feita a Hugo Ernano e a protecção dada a um delinquente que em vez de mandar o filho para a escola o andava a iniciar na prática do crime. Onde já se viu um agente da autoridade, por ter cumprido o seu dever e assim ter com certeza evitado males maiores, ser obrigado a pagar uma indemnização a um criminoso? Isto é um absurdo total! Uma vergonhosa afronta! Então e os polícias que têm sido assassinados em serviço? Alguma vez os governantes se preocuparam em apoiar e indemnizar as famílias em tão alta proporção? Esses, são miseravelmente abandonados!
(...)
Mas nós, que não nos acomodamos nem viramos a cara à luta, queremos mostrar o nosso agradecimento a quem nos defende, e o mais veemente repúdio pelos criminosos e também pelos responsáveis que abandonam o polícia por medo de irem contra os dogmas politicamente correctos.
É pois, um dever de todos aqueles que ainda têm as ideias no lugar apoiar esta causa transversal: a defesa de um guarda, um português, que está a ser vítima da mais vergonhosa injustiça e perseguição apenas por cumprir o seu dever.
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Fonte: http://www.pnr.pt/discursos/sobre-caso-hugo-ernano/