JORNALISTA ALEMÃO RELATA O AMBIENTE RELIGIOSO QUE ANIMA AS FILEIRAS DO CALIFADO
Agradecimentos ao camarada RC por me ter enviado esta página noticiosa (texto da notícia a itálico): http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=172726
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Um jornalista alemão esteve na Síria e no Iraque, dentro das áreas do "califado" islâmico. Nos jihadistas descobriu uma força assustadora: tem "o poder de um tsunami nuclear".
O jornalista e escritor alemão Juergen Todenhoefer esteve no território do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, falou com vários membros e até prisioneiros do grupo e ficou impressionado com o entusiasmo dos jiahdistas, mas também com o seu poder e influência.
Nesta viagem autorizada pelo Estado Islâmico fez uma descoberta que apelidou de chocante: os jihadistas estão a “preparar a maior campanha de limpeza religiosa a que o mundo já assistiu até hoje”.
O grupo tem bases sólidas e está a construir fortes infra-estruturas, não mostrando sinais de estar a perder força, alerta. “Acho que o Estado Islâmico é mais perigoso do que os líderes ocidentais têm noção”.
“[O Estado Islâmico] é apenas 1% do movimento islâmico no mundo. Mas este 1% tem o poder de um tsunami nuclear. É incrível. Não consegui perceber este entusiasmo”, relata numa entrevista exclusiva à CNN.
Juergen conta que enquanto esteve na casa de recrutamento via chegar cerca de 50 novos voluntários todos os dias. “Não conseguia acreditar no brilho nos seus olhos. Parecia que vinham para uma terra prometida, como se estivessem a lutar pela coisa certa”, descreve.
“Não se trata de pessoas estúpidas. Uma das que conheci tinha acabado um curso de direito, tinha boas ofertas de empregos, mas decidiu recusá-las para ir lutar”, conta em tom incrédulo.
Nesta viagem ao “califado”, Todenhoefer conheceu algumas crianças-soldado que lutam nas fileiras jihadistas. Equipado com a farda do EI e de AK-47 ao ombro, um rapaz disse ao jornalista que pode ser novo, mas já esteve em combate.
Diz ter 13 anos, mas parece muito mais novo, constatou o jornalista.
Estranha normalidade
Durante a sua viagem – perigosa, mas reveladora – Juergen esteve em Raqqa e Deir Ezzor, na Síria, e ainda em Mossul, no Iraque.
Esta cidade do Norte, a segunda maior do país, foi tomada pelo Estado Islâmico em Junho. Seis meses depois, e apesar de todo o terror vivido na região dá conta de uma estranha sentido normalidade: “130 mil cristãos foram expulsos da cidade, os xiitas fugiram, muitas pessoas foram assassinadas e mesmo assim a cidade funciona e as pessoas até gostam da estabilidade que o Estado Islâmico trouxe”.
A vida dos habitantes de Mossul, contudo, mudou: a meio do dia todas as lojas fecham para oração e as pessoas vivem com medo, “porque o castigo por quebrarem as rígidas leis do Estado Islâmico é muito severo”.
A cidade iraquiana foi conquistada em quatro dias, num combate entre 300 jihadistas e 20 mil soldados iraquianos.
“Não os atacámos a todos de uma vez: primeiro foram as linhas da frente deles, usando ataques suicidas por exemplo; depois, os outros fugiram rapidamente” explicou ao escritor alemão um dos jiahdistas que participou na operação.
“Nós lutamos por Alá, eles lutam por dinheiro e outras coisas em que não acreditam realmente”, acrescentou o mesmo soldado.
"Mataremos 150 milhões, 200 milhões ou 500 milhões"
Um jihadista alemão, que falou em nome dos líderes do EI, explicou que é a forte crença nestes ideais que os vão ajudar a conquistar a Europa e os Estados Unidos.
“Vamos conquistar a Europa um dia. Não é uma dúvida, vai acontecer. Para nós não existe a noção de fronteira, apenas linhas da frente. Mataremos 150 milhões, 200 milhões ou 500 milhões. Não queremos saber do número”, afirmou o soldado loiro, de olhos azuis, pele clara e barba crescida.
Para alcançar os seus objectivos, o Estado Islâmico já provou não ter dificuldades em cometer atrocidades. Decapitações e escravatura são práticas já comuns. “A escravatura significa progresso, absolutamente”, disse um porta-voz do EI entrevistado por Juergen. “Apenas as pessoas ignorantes acreditam que não há escravatura entre os cristãos e os judeus. Claro que há mulheres forçadas a prostituírem-se sob as piores circunstâncias”.
“Eu diria que a escravatura é uma grande ajuda para nós e vamos continuar com ela e com as decapitações, faz parte da nossa religião. Muitos escravos converteram-se ao Islão e foram libertados”, acrescenta.
O porta-voz do Estado Islâmico culpou as políticas dos Estados Unidos pela morte dos jornalistas e dos trabalhadores humanitários decapitados nos últimos meses. “As pessoas deviam pensar sobre o caso do James Foley. Ele não foi morto porque nós começámos a batalha. Ele morreu devido à ignorância do seu Governo que não o ajudou”.
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Muito esclarecedor, tudo isto, particularmente aquilo que engrossei e colori, por vezes a verde, a cor do Islão. Estes indivíduos não são simplesmente maus da fita que falam em matar, matar, matar - eles até falam em liberdade para os escravos, tal como os muçulmanos alegadamente moderados daqueles que insistem que o Islão até libertou pessoas da escravatura. E pelo meio aplicam o seu habitual relativismo a partir de lugares-comuns sobre a alegada decadência ocidental, desta feita para dizer que no Ocidente as mulheres são «obrigadas» a prostituir-se, espécie de argumento com o qual muito bom beato por essa Europa fora poderia facilmente simpatizar...
1 Comments:
Se é um jornalista alemão é necessariamente nazi. E como nazi e/ou ocidental, isto é propaganda racista contra o Islão.
Entretanto, no mundo civilizado, vai-se pregando a tolerância religiosa e perdoando até ao infinito casos diários de extremismo religioso como, por exemplo, o de um tresloucado que mata por atropelamento pessoas na terra delas enquanto grita "Allahu Akbar". Há que haver tolerância; tudo em nome dos direitos humanos dos fracos e oprimidos e para não sermos nazis.
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