PNR DENUNCIA MEDIOCRIDADE DA MEDIDA GOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS NOS IMPOSTOS
A anunciada descida do IRS acabou, afinal, por traduzir-se em pouco ou nada, a exemplo de outras promessas deste Governo. Fazer depender a descida de um aumento na cobrança fiscal, ou do aumento da produção, só pode ser uma brincadeira de mau gosto. É evidente que existem, nas medidas anunciadas pelo Governo esta semana, aspectos que saudamos (nomeadamente, os benefícios a quem tem filhos), mas, tudo somado, chega-se à conclusão de que o executivo dá com uma mão e tira com a outra. Ficam pois por concretizar medidas que estimulem de facto e de uma vez por todas a nossa economia e que combatam definitivamente os principais problemas que assolam a nossa sociedade (desemprego e quebra de natalidade).
Este Governo já navega à vista e só sobrevive devido aos balões de oxigénio que o Presidente da Republica lhe vai dando. Tudo entra em colapso à sua volta. Do descalabro da reforma da Justiça até ao escândalo da colocação de professores, fica bem demonstrado que já não se governa, ou que quem governa não está nos ministérios.
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Para cúmulo de todo este desnorte, as recentes previsões da UE vêm dar o golpe de misericórdia neste executivo, uma vez que Bruxelas considera que o défice deste ano enfrenta “riscos negativos” e que, no novo Sistema Europeu de Contas, este poderá atingir os 7,5% do PIB se forem incluídas medidas extraordinárias como a capitalização do Novo Banco, que só por si pode ser responsável por uma quota de 2,9% desse mesmo défice.
A dívida pública também continua em ascendente, e o crescimento da economia foi revisto em baixa. Para quem achava que o PSD/CDS eram alternativa ao PS, fica agora claro (tal como o PNR sempre afirmou) que somos governados por gente medíocre, ao serviço dos grandes grupos económicos e dos interesses escondidos por detrás da União Europeia, de tal forma que se o anterior Governo ficou conhecido pelos casos de corrupção, o actual ficará conhecido por ter vendido as nossas empresas públicas a preços de retalho (sobretudo as que têm alguma viabilidade económica), ficando com o refugo, ou seja, com o que dará sempre prejuízo e que o nosso já massacrado povo há-de pagar.
O PNR avisou que muitos deste descalabros iriam acontecer, e apontou mesmo medidas para evitá-los. Medidas que, diga-se de passagem, jamais serão adoptadas por qualquer partido do sistema, sendo evidente que o PS, com a sua tralha socrática a apresentar-se agora como alternativa, não irá ser melhor: quem teve a incompetência de nos meter à beira da bancarrota, jamais terá competência para nos tirar dela.
Da nossa parte, continuamos seguros das nossas certezas, pois somos o único partido nacionalista e, como tal, o único que dá prioridade a salvar Portugal e não a União Europeia:
Continuamos a defender uma baixa nos impostos.
Continuamos a defender impostos mais amigos das famílias.
Continuamos a defender a inclusão de todas as despesas nas declarações do IRS que dêem lugar a deduções, como forma de combater a evasão fiscal.
Continuamos a defender o aumento da produção nacional com base na procura interna, só possível com salários mais justos e com apoios aos empresários, quer através da diminuição da carga fiscal, quer colocando a banca ao serviço da produção.
Continuamos a defender o afastamento dos “boys” das nossas empresas públicas e a sua substituição por trabalhadores de carreira, como forma de diminuir a despesa do Estado (quer através dos ordenados escandalosos que estes auferem, quer através do fim dos negócios ruinosos ou muitas vezes criminosos que eles fazem).
Continuamos a defender os cortes radicais nas gorduras do Estado, nas parcerias público-privadas e nos subsídios a fundações parasitárias, como é o caso da Fundação Mário Soares e muitas outras.
Sobretudo, continuamos a defender formas de governo que tenham por objectivo a salvação de Portugal e não a salvação da União Europeia ou dos seus bancos. Porque, se os nossos credores internacionais quiserem que alguma vez paguemos a nossa avultadíssima dívida, não é favorecendo medidas que assassinam a nossa economia e desertificam o nosso país que conseguirão evitar que caiamos em incumprimento e na bancarrota. Urge, pois, uma perspectiva nacionalista de governo, só possível com um espírito de convergência nacional e com um partido nacionalista mais forte, deixando de lado o internacionalismo extremista dos partidos do sistema ou as medidas utópicas e geradoras de miséria e caos social historicamente comprovados que os partidos marxistas propõem. Urge, pois, dar força ao PNR!
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Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/mudancas-nos-impostos-pescadinha-de-rabo-na-boca/
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