AGRAVA-SE A AMEAÇA ISLÂMICA CONTRA A ÍNDIA
Fonte: http://www.dailymail.co.uk/indiahome/indianews/article-2694949/Al-Qaeda-plans-final-jihad-India-Intel-report-points-terror-recruitment-drive-targeting-nations-Muslims.html#ixzz37ibEL2Xr (texto da notícia, adaptado, escrito em itálico)
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Na Índia, informação recolhida pelos serviços secretos a respeito das movimentações da Alcaida indicam que a organização se mobiliza neste momento para levar a cabo aquilo a que no Islão se chama Ghazwa-e-Hind, «batalha final na Índia».
A Ghazwa-e-Hind é uma visão doutrinária sobre uma guerra final apocalíptica na qual a Índia será conquistada por um exército da jihad ou «guerra santa» muçulmana. Todos os soldados desta conflagração têm lugar assegurado no paraíso, diz a doutrina.
As forças de segurança estão no rasto da colocação de plataformas de lançamento de mísseis em solo indiano. A Alcaida tem agora recrutas em centros sitos na região de Caxemira.
Num relatório dos serviços secretos pode ler-se o seguinte: «Não apenas grupos de Caxemira mas também talibãs e filiados na Alcaida têm participação no esquema mais amplo da Ghazwa-e-Hind, em que a Índia é considerada como o próximo campo de batalha na guerra do "Final dos Tempos". Esta ideologia pode conduzir talibãs e filiados da Alcaida para Caxemira.»
A ligação da Alcaida com os centros de Caxemira indica que há toda uma moldura jihadista já preparada na Índia. E há outra prova da utilização da Alcaida da sua ligação com grupos indianos para disseminar a sua ideologia. Uma publicação da Alcaida em língua inglesa, denominada "Azan", que, não estando ao alcance do público circula através dos e-mails e de ferramentas encriptadas, tem vindo a ser «descarregada» por grupos em Caxemira. Os especialistas temem que as tácticas ensinadas pela "Azan" possam desenvolver módulos anónimos e isolados difíceis de detectar e suficientemente potentes para levar a cabo ataques de monta. Relatórios dos serviços de espionagem indica que grupos como o Tehreek-e-Taliban declararam que irão abrir «escritórios» em Caxemira.
A Alcaida tem lançado vídeos através da sua arma de propaganda, «Al Sahab», espécie de «editora» islamista, tem lançado vídeos, dizia-se, a apelar aos jovens de vários Estados indianos - Delhi, Uttar Pradesh, Bihar, Gujarat - e do sul da Índia para que se juntem à «jihad» global. Estas são áreas onde a organização IM («Mujahedins Indianos») tem recrutado militantes. A IM é uma organização terrorista nascida em solo indiano e que realizou já diversos atentados bombistas em locais públicos. Ora o IM sofreu recentemente grandes revezes devido a uma série de detenções dos seus operacionais, incluindo o seu líder Yasin Bhatkal e as informações dos serviços indianos de segurança indicam que há agora o envolvimento num esquema maior de indianos a lutar no Iraque a favor do Estado Islâmico do Iraque e da Síria. E muito mais recrutas estão a ser galvanizados para se juntarem à «jihad» global que mais tarde poderá ser usada contra a Índia.
Há entretanto indícios de que a Alcaida está a dirigir um módulo terrorista separado na Índia, enquanto o «indígena» IM se esforça para se tornar global e estabelecer fortes laços com grupos como a Alcaida, os Talibã e o Hizbut Tahrir. Encontram-se provas de que a Alcaida está a observar de perto o que se passa na Índia e, segundo a Agência Nacional de Investigação (NIA, acrónimo em Inglês) do país, a Alcaida e os Talibã estão já a apoiar o IM, do qual alguns militantes estão neste momento a combater na fronteira afegano-paquistanesa.
A retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão suscitou preocupação no sistema de segurança indiano no que diz respeito às implicações que isso terá para Jammu e Caxemira. Pensa-se que a volátil fronteira afegano-paquistanesa poderá explodir num caos que lançará jihadistas sobre essas duas regiões da Índia, Jammu e Caxemira (JeC). As agências de inteligência indicam que cerca de oitocentos militantes, a maior parte deles estrangeiros, estão prontos para atravessar a chamada Linha de Controlo (LoC, no acrónimo em Inglês - separação entre as zonas paquistanesa e indiana na região de JeC) para espalhar o terror em JeC. Segundo algumas fontes, os talibãs do Paquistão têm um vivo interesse nessa área. Acresce que o exército paquistanês não poupa esforços para empurrar militantes para lá da LoC. Dizem os oficiais do exército indiano que todas as violações dos cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão têm a ver com infiltrações de militantes islamistas. Mais de vinte e quatro campos de treinos para militantes islamistas estarão activos na zona de Caxemira ocupada pelo Paquistão. Os militares indianos têm reparado que as tentativas de infiltração em território indiano por islamistas que partem de campos de treino no Paquistão estão a tornar-se mais audazes e estes terroristas demonstram um alto nível de treinamento, além de transportarem consigo equipamento de comunicação sofisticado para assim poder ficar em contacto com quem os enviou. Os recentes encontros de militares indianos com militantes islamistas indicam que as técnicas de combate destes últimos melhoraram drasticamente.
E assim prossegue a guerra milenar do Islão contra a Índia, essa grande fortaleza pagã que resiste o quanto pode e que, mercê da sua raiz étnica indo-europeia, da sua lealdade à herança religiosa indo-europeia, da sua determinação em resistir e da sua relativa familiaridade com a Democracia, merece um forte apoio da parte das forças europeias, que há já muito tempo que se efectiva por parte da Rússia, tradicional aliada dos Indianos. Em contrapartida, foram os Ianques que permitiram ao Paquistão, potência islâmica sempre hostil à Índia, a aquisição de armas nucleares, tendo depois os mesmos Ianques de, no início dos anos noventa, servido de mediadores para travarem uma hipotética guerra nuclear entre os dois países hindustânicos, separados pelo ódio religioso.
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