EM FRANÇA - GENDARMES VOTAM MAIORITARIAMENTE NA EXTREMA-DIREITA
Em França, um estudo disseca pela primeira vez os resultados das assembleias de voto perto dos quartéis da polícia. A presença da polícia móvel em determinada região corresponde sistematicamente a uma votação elevada da Frente Nacional (FN).
Os «Gendarmes», polícias militares franceses equivalentes à Guarda Nacional Republicana cá em Portugal, são usualmente o "bode expiatório" do racismo e da violência policiais e por isso costumam manter as suas opiniões para si mesmos. E, na ausência de sindicatos, é difícil entender o coração político do militar. Por isso o Ifop, instituto de sondagens francês, encontrou um método para averiguar as opiniões políticas deste corpo policial. Assim como outros cidadãos, o militar expressa as suas opiniões políticas por votação. O instituto tem dissecado os resultados de secções eleitorais localizadas perto do quartel de polícia móveis para a eleição presidencial de 2012.
Porquê a polícia de choque em particular? Porque os gendarmes vivem em casernas juntamente com as suas famílias, e votam perto deste lugar, onde podem representar entre 15 e 100% da população de uma assembleia de voto. Tal proporção influencia fortemente os resultados. É possível perceber através da comparação das secções de voto onde o voto militar influencia os resultados gerais da comuna.
As conclusões do estudo são claras: "Todas as secções de voto onde há um quartel de polícia móvel mostram um voto em Marine Le Pen bem acima da média da cidade em causa", diz o Ifop. E tanto para as cidades com tradição de voto na Direita, como para aquelas que são refractárias ao voto na FN. Em Hyeres, por exemplo, onde o voto na FN chegou aos 21,8%, a secção de voto localizada onde se encontra o quartel dos gendarmes deu 42,1% ao partido de Extrema-Direita. Em Dijon, a Frente Nacional alcançou 13,4% e no local de votação próximo do quartel chegou aos 30,8%. O mesmo vale para Toulouse (10,3 contra 27,7%), Drancy (18,5 contra 32,9%), Rennes (7,3 contra 19,8%), Amiens (10 contra 23,8%), etc.. Nos 14 municípios estudados, a diferença entre a pontuação da cidade e a secção perto do quartel oscila entre 4,1 e 20,3% a favor da FN. Estas diferenças também são visíveis nas secções vizinhas dos quartéis.
O estudo cita o caso de uma secção muito especial: secção nº10 de Versalhes, perto do acampamento Satory. Os eleitores são aqui 100% gendarmes e membros das suas famílias, sem a presença do resto da população da cidade. Marine Le Pen obteve 46,1%, 22,9% foi para Nicolas Sarkozy, François Bayrou teve 11,7% e François Hollande 11%.
Para explicar estes resultados, Jerome Fourquet, director de opinião Ifop recorda a "comummente aceite ideia de que essas pessoas têm uma orientação de Direita, têm um compromisso com os valores, a bandeira, têm um senso de patriotismo." Porquê, então, viragem para a FN em vez da Direita tradicional? "Pode haver uma decepção com a presidência de Nicolas Sarkozy. Se no início tiveram a sensação de serem apoiados, posteriormente ficaram diminuídos em recursos e pessoal. Também pode haver um sentimento de frustração com as CRS (Companhias Republicanas de Segurança). Estas, altamente sindicalizadas, são preservadas em relação ao gendarmes móveis, que podem sentir-se como intermediários confinados a antigos quartéis mal aquecidos, sem possibilidade de se organizarem, incapazes de protestar, podem encontrar uma saída na votação de Extrema-Direita ". Finalmente, as unidades móveis da polícia encontram-se muitas vezes na linha da frente a respeito dos temas trabalhados pela FN durante anos. "Todas as pesquisas mostram que os Franceses querem penas de prisão mais pesadas para crimes mais graves» disse Jerome Fourquet. «Pode-se pensar que este sentimento é ainda mais prevalecente entre policiais móveis, em contacto directo com o crime ou a imigração ilegal, e às vezes frustrados por verem rapidamente libertados os presos."
O estudo do IFOP foi descoberto por Jean-Jacques Urvoas, deputado socialista especialista-adjunto de Segurança, próximo de Manuel Valls, que explica no seu blog que «se a inclinação extremista não é totalmente uma surpresa, a sua ampliação é um contraste assaz espectacular».
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Fonte: http://www.lefigaro.fr/politique/2014/08/07/01002-20140807ARTFIG00220-les-gendarmes-mobiles-sensibles-au-vote-fn.php
De facto não é novidade que quem mais directamente lida com as consequências reais e quotidianas da politica imigracionista e «anti-racista» perceba que só os Nacionalistas defendem realmente os interesses dos autóctones. E o mesmo que se passa em França facilmente se passará em Portugal, onde a polícia também tem fama de «racista» mas onde o voto também ainda é secreto e por isso todos e cada um dos polícias de rua portugueses é parte do eleitorado natural do PNR.
1 Comments:
Porque? porque eles andam nas ruas e sabem que a maioria dos problemas sao feitos pelos imigrantes. Nao se baseiam nos noticiarios manipulados pela propaganda multiracialista que esconde a verdade do que se passa nas ruas.
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