NO SUDÃO - MULHER CONDENADA À MORTE POR APOSTASIA DO ISLÃO
Agradecimentos ao camarada RC por me ter enviado esta notícia: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5935274#editor/target=post;postID=131369242583133530 (artigo originalmente redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)A
Um tribunal de Cartum condenou hoje uma cristã sudanesa de 27 anos à morte, por enforcamento, por renegar o Islão, apesar dos apelos de embaixadas ocidentais em defesa da liberdade religiosa da mulher.
A mulher, grávida de oito meses, está actualmente detida com o filho de 20 meses, de acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional, que exigiu a sua libertação imediata.
"Demos um prazo de três dias para que renegasse a sua fé, mas insistiu em não voltar ao Islão. Condeno-a à pena de morte por enforcamento", declarou o juiz Abbas Mohammed al-Khalifa, que tratou sempre a mulher pelo nome de família do pai, um muçulmano.
Meriam Yahia Ibrahim Ishag - o nome cristão da mulher - foi também condenada a 100 chicotadas por "adultério".
Ao ouvir o veredicto, a jovem manteve-se impassível.
Durante a audiência, e depois de uma longa intervenção do líder religioso muçulmano, que procurou converter a cristã, a mulher disse calmamente ao juiz: "Sou cristã e nunca reneguei a minha fé".
O regime islamita sudanês introduziu a lei islâmica ('sharia') em 1983, mas os castigos extremos, além da aplicação de chicotadas, são raros.
Depois de o veredicto ter sido anunciado, cerca de 50 pessoas manifestaram-se contra a decisão e a exigir a libertação de Meriam.
Um grupo mais pequeno, em apoio do veredicto, chegou pouco depois ao local, mas sem que tenha registado qualquer acção violenta.
Só se surpreende com isto quem não souber o que é a charia ou lei islâmica - a mesma que está, lenta mas progressivamente, a ganhar força em solo europeu, porque a elite político-cultural reinante assim o permite, e faculta, por meio da iminvasão.
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