HÉCATE, OU TRÍVIA...
Vai-se o dia, sobe a Lua
Álgida treva no arco celeste
Olhai de frente a sombra nua
Pés ao caminho do bosque agreste
Ladra lá longe, augúrio da Sorte
Cão dos abismos, porteiro da Morte
Árvore egrégia na encruzilhada
Gélido altar na bruma estrelada
À fria luz do silêncio astral
Sibilam os ventos por entre as fragas
Conclave na névoa da Hoste Espectral
Mais trasgos e bruxas, corujas e magas
Urdir sortilégio
Pedir privilégio
À Vingadora
Aterradora
Pálida face de lívido plasma
Em trono augusto de funda caverna
Tríplice Rainha da Coorte Fantasma
Reina Suprema na Noite Eterna
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