quarta-feira, janeiro 29, 2014

ESTUDO INDICA RELAÇÃO ENTRE IDENTIDADE RACIAL E FELICIDADE

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.sciencedaily.com/releases/2011/03/110304115003.htm
De acordo com um estudo recente levado a cabo por investigadores de Psicologia da Universidade Estatal de Michigan, os afro-americanos que mais fortemente se identificam com a sua identidade racial são geralmente mais felizes.
O estudo, financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental, aparece numa edição do jornal de investigação Cultural Diversity and Ethnic Minority Psychology (Diversidade Cultural e Psicologia da Minoria Étnica), publicado pela American Psychological Association.
O orientador da pesquisa, doutorando em Psicologia Stevie C.Y. Yap, com uma equipa formada por Isis Settles, MSU professora associada de Psicologia, e Jennifer Pratt-Hyatt, professora assistente de Psicologia na Universidade Estatal de Northwest Missoury, Yap, dizia, explica, sucintamente, do que se trata: «este é o primeiro estudo empírico do qual temos conhecimento que mostra a relação entre a identidade racial e a felicidade». Informa que já anteriormente esta convergência tinha sido observada no que respeita à auto-estima, mas não tinha havido uma ligação do tema com a felicidade.
O estudo, baseado em pesquisas levadas a cabo junto de adultos negros de Michigan, chegou à conclusão que quanto mais os participantes se identificavam com a sua negritude - ou, por outra, quanto mais a negritude era importante na definição que tinham de si mesmos - mais contentes estavam com a vida como um todo.
O estudo também explorou as razões por trás dessa conexão. Yap afirma que isso pode ter a ver com um sentido de pertença - ou seja, os negros com um forte sentido de identidade racial podem sentir-se mais ligados ao seu grupo racial, o que os torna mais felizes.
Este sentido de pertença é especialmente importante para a felicidade das mulheres, segundo diz Yap: «para os homens, os factores potenciais relacionando a identidade com a felicidade são ainda uma questão em aberto.»