sábado, agosto 10, 2013

TERRORISTA PERDOADO É CANDIDATO A AUTARCA PELO MAIOR PARTIDO DE ESQUERDA

António Manuel Baptista Dias é candidato do PS à maior freguesia do concelho de Setúbal, proposto pelo Partido Socialista. O agora professor do ensino básico, foi activo membro das FP’s 25 de Abril. Entre vários outros crimes que lhe foram imputados, constam dois homicídios, um deles vitimou um investigador da PJ, cuja viúva, segundo Ana Paula Dias, editora do grupo do FB “Portugal Mto Fixe”, vive actualmente quase na penúria.Mário Soares, antes de abandonar a presidência da República, pediu aos deputados uma amnistia para esta gente, que foi aprovada. A reinserção social deve ser o grande objectivo da nossa Justiça. Mas há que ter memória. Eu não conheço bem a acção das FP’s 25, mas sei que morreram vários inocentes em atentados bombistas e que muitas pessoas ficaram feridas, nomeadamente no Alentejo.
 No Verão de 1987, após diversas operações policiais, uma centena de implicados nas FP-25 aguardavam na prisão a conclusão dos processos judiciais. Mas pelo menos uma dezena de operacionais estavam a monte – entre eles, Alberto Teixeira de Carvalho e António Manuel Baptista Dias. As FP-25, embora desmembradas, continuaram a levar a cabo alguns assaltos a bancos e ainda lhes restava alguma capacidade para atentados. As brigadas da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), o departamento da PJ encarregado de lhes dar caça, não paravam desde Junho de 1984 – quando foi lançada a “Operação Orion”, a primeira grande acção contra a organização terrorista. No Verão de 1987, ao fim de três anos intensos, a sede da DCCB, na Avenida José Malhoa, ainda fervilhava de actividade: os investigadores trabalhavam pelos fins-de-semana e sem horários. Equipas da PJ mantinham sob discreta vigilância as visitas aos reclusos das Forças Populares 25 de Abril. As atenções da polícia, a partir de certa altura, voltam-se para uma mulher, Angélica Torquito, que visitava regularmente o marido, Jorge Manuel Alves da Silva, no Estabelecimento Prisional de Lisboa: ele pertencia à organização; ela servia de correio entre reclusos e operacionais na clandestinidade.
Num escaldante domingo de Agosto, dia 16, Angélica, como habitualmente fazia, foi visitar o marido. Estava grávida da filha Sara, que havia de nascer na cadeia, e deixara em casa o filho, Paulo, então com 10 anos. Mal sabia que aquele dia não seria como os outros. Inspectores da antiga Direcção Central de Combate ao Banditismo (hoje Unidade Central Contra-Terrorismo) aguardavam-na, sem ela os ver, à saída da penitenciária, na Rua Marquês da Fronteira, ao cimo do Parque Eduardo VII.
A brigada da DCCB estava dividida por dois carros – e um inspector seguia numa moto todo-o-terreno. Angélica, sem saber, levou os polícias à Praça do Areeiro, onde dois homens, pelas cinco da tarde, a esperavam com impaciência num BMW. Eles eram Alberto Teixeira de Carvalho e António Baptista Dias – ambos operacionais das Forças Populares 25 de Abril e considerados como perigosos.
Alberto era procurado há coisa de dez anos, ainda do tempo das Brigadas Revolucionárias (BR) – uma organização de acção directa fundada por Carlos Antunes e Isabel do Carmo, em 1970, com o objectivo de derrubar a ditadura. Mas as BR voltaram a mergulhar na clandestinidade em finais de 1975: levaram então a cabo vários assaltos a bancos – até que, em 1979, sofreu rude golpe da Polícia Judiciária. Alberto Teixeira de Carvalho escapou à vaga de prisões e, como muitos operacionais das Brigadas Revolucionárias, foi fundador das FP-25.
O outro, António Manuel Baptista Dias, professor do ensino básico, era perseguido há pouco menos de dois anos: já tinha sido preso – mas fez parte do grupo de dez reclusos das FP-25 evadidos, em Setembro de 1985, do estabelecimento Prisional de Lisboa.
Angélica Torquito olha à volta, nervosa, e reconhece o carro que a aguarda. Teixeira de Carvalho está ao volante, António Dias ocupa o outro banco da frente. Ela entra no carro – que arranca pela Avenida Almirante Gago Coutinho. Os polícias sabem que os dois suspeitos não hesitariam em responder a tiro – como, de resto, acabou por acontecer. O BMW, já na rotunda do aeroporto, toma a Avenida Marechal Gomes da Costa. Alberto Teixeira de Carvalho e António Baptista Dias, desconfiados como animais acossados, pressentem que estão a ser seguidos: cheira-lhes a Polícia e aceleram. Os perseguidores fazem fogo. Angélica Torquito deita-se no banco de trás para se proteger dos tiros. O BMW dos fugitivos, com pneus furados e vidros partidos, continua avenida abaixo, em direcção ao rio. Numa antiga rotunda (hoje, o cruzamento para o Parque das Nações) um carro da PJ ultrapassa-o e barra-lhe o caminho.
Estala então intenso tiroteio. O inspector Álvaro Militão, de 32 anos, é atingido por uma bala de calibre 7,65 mm que lhe dilacera um pulmão: morre ao fim de escassos minutos de agonia. Outro polícia, António da Silva Luís, ficou ferido. Teixeira de Carvalho e Baptista Dias renderam-se. Angélica, que se esgueirara durante a troca de tiros, ferida por estilhaços de vidros partidos, conseguiu chegar a pé aos bombeiros do Beato – que a transportam ao Hospital de S. José, onde é presa horas depois.

 (...)
 
Entretanto não se ouvem os guinchos de protesto histérico do PCP, o mesmo partido que protesta contra a colocação em público da estátua de um sujeito que pode ou não ter estado ligado ao terrorismo de Extrema-Direita, como aqui se pode ler: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=82347
 
De facto, não há nada como a agressividade despudorada da Esquerda militante. Contra tal atitude, resta apenas redobrar, triplicar, quadruplicar a agressividade - mais, mais e mais.
 
 

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Terrorismo de extrema-direita? Que eu saiba o MDLP era uma organização que pretendia salvaguardar a democracia portuguesa da gula totalitária da ralé estalinista.
.

12 de agosto de 2013 às 14:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«MDLP era uma organização que pretendia salvaguardar a democracia»

Opá, só tu para fazeres rir.

13 de agosto de 2013 às 00:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Opá, só tu para fazeres rir."

Então diz lá o que pretendia o MDLP ó sorridente.

13 de agosto de 2013 às 22:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Terrorismo de extrema-direita? Que eu saiba o MDLP era uma organização que pretendia salvaguardar a democracia portuguesa da gula totalitária da ralé estalinista."


chamar palhaços aos gajos de Braga que protestam contra a estátua é ofender os palhaços...

ser anti-comunista é ser de "extrema-direita"...

dizia um dos palhaços (curiosamente tudo velhotes formatados pela merda do 25 de abril): isto é um atentado aos valores da democracia, liberdade, abril, etc, etc

ou seja, liberdade sim, mas só para eles e quem pensa como eles.
se não pensar como eles e não defender a merda democrática, já não merece liberdade.
isto é mesmo patético. gajos que enchem a boca para falar de "liberdade", mas nem sabem o que isso é e têem mentalidade de censores e inquisitores, que nem podem ver uma estátuazinha feita a um anti-comunista que já se sentem ameaçados, perigados e ofendidos.
ide para a PQVP!

14 de agosto de 2013 às 00:57:00 WEST  

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