POLÍCIAS FRANCESES DESABAFAM SOBRE VIOLÊNCIA MOURA NAS RUAS - E SÃO DENUNCIADOS POR ISSO

Fonte: http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/2013/07/what-french-police-really-think-of.html
Uma investigação da IGPN (polícia da polícia) foi iniciado pelo Ministério do Interior para identificar os autores de mensagens racistas publicadas após os incidentes em Trappes, conforme anunciado numa página do Facebook dedicada à polícia, Place Beauvau (Ministério do Interior).

Após a violência urbana que atingiu a cidade de Trappes no controle de uma mulher totalmente velada, comentários com «conteúdo violento e às vezes racista» foram publicados no fórum Facebook denominado "Fórum de Polícia-info.com," de acordo com fonte próxima do assunto.
Os autores destes tópicos neste fórum, que especifica ser um fórum "não-oficial" da Polícia Nacional e polícias municipais, apresentam-se como polícias ou simpatizantes.

"A polícia deve ser exemplar"

"A investigação vai determinar se esta é a polícia que fez as observações, e nesse caso, é intolerável e medidas disciplinares serão tomadas. Mas devemos ser extremamente cuidadosos para saber em que contexto essas palavras foram proferidas", disse o porta-voz do Ministério Pierre-Henry Brandet.
A página do Facebook do fórum "foi fechada por conta do administrador", disse uma fonte próxima do assunto, mas não estava disponível na terça de manhã.
"A polícia deve ser exemplar, sejam quais forem as circunstâncias. Exemplaridade é essencial e indispensável se queremos restaurar e revitalizar a relação de confiança que deve unir as nossas forças de segurança e as pessoas", argumentou Pierre-Henry Brandet.
Além disso, o site Copwatch Nord-Ile-de-France, apoiada por Indymedia, alega ter tido acesso a este fórum e ser capaz de identificar os autores de algumas das suas observações, agentes da polícia cujos nomes, fotos e departamentos serão revelados.

Dito doutra maneira, é a Inquisição Anti-Racista a vigiar e a denunciar os próprios agentes da autoridade policial, que nem em privado e a titulo não oficial estão livres para pelo menos, pelo menos, desabafarem. Nem isso lhes é permitido, depois de serem diariamente provocados, intimidados, agredidos, quando não perigosamente alvejados. Sabe-se que no caso de Trappes, acima referido, foram ouvidos tiros de armas de fogo por mais de vinte minutos. Na Terra em parte alguma terão paz se porventura deixarem escapar uma palavrita sobre o que realmente pensa, isto numa sociedade que se arroga democrática e livre...

De resto, não admira que quem controla o sistema fique incomodado por existirem «racistas!!!» no seio das forças da autoridade, ou seja, precisamente no cerne daquilo que os donos do sistema queriam poder usar no combate ao pecado capital, o racismo. É esse o real sentido e alcance da converseta sobre a polícia dever ser «exemplar».