segunda-feira, julho 29, 2013

PNR DENUNCIA GLOBALIDADE DO SISTEMA E CONLUIO ENTRE POLÍTICOS E GRANDE CAPITAL

O degradante espectáculo que, desde há quase um mês, o regime vai mostrando ao País é indício de esgotamento: sem vitalidade, sem energia, sem visão de futuro. Paulo Portas, que era já uma figura patética, transformou-se, mercê de todas as suas maquinações, numa figura odiosa. Ouvir estes governantes falar de credibilidade, de prestígio externo, de sentido de Estado ou de patriotismo, é um insulto à dignidade e ao bom senso.
Chegamos a um ponto em que esta III República, de tão decadente, já só produz aberrações: um governo no limbo, uma oposição parlamentar (ou para lamentar) inócua, caos no funcionamento das instituições, elementos medíocres e descategorizados à frente dos destinos de Portugal, neste momento tão grave. Miguel Poiares Maduro!? Jorge Moreira da Silva!? Pedro Mota Soares!? Eurico Brilhante Dias!? A comandar esta trupe de ilustres desconhecidos sem qualquer currículo ou provas dadas minimamente assinaláveis, tivemos Alberto Martins (do PS), cuja maior experiência será certamente nas Reuniões Gerais de Alunos, que lhe vem dos seus tempos de defensor das ditaduras vermelhas nos anos 60.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, que aos 42 anos tinha já direito a uma reforma mensal de quase 8 mil €, chama aos portugueses que se indignam e lhe pagam o salário com os seus impostos, de “carrascos”, a diplomacia económica tão propalada pelos hipócritas da direcção do CDS-PP originou bizarrias como a bandeira de Portugal queimada na Bolívia e toda uma série de acontecimentos que fazem retroceder o regime a um estado terceiro-mundista.
Enquanto isso, o BPN e o Banif continuam a esvaziar dos recursos do País, há estações dos CTT a funcionar em floristas, os serviços de entrega de correspondência (depois de dados à exploração pelos CTT a outras entidades) são uma anedota, os portugueses compram cada vez menos pão e menos leite e o cenário é grotesco. Preocupados com a Dívida Pública, que ascende a uns inacreditáveis 220 mil milhões de euros, aqueles que nos (des)governam querem silenciar o facto de que a Dívida Privada (Banca, PPP’s e Monopólios) ascende a uns incríveis 500 mil milhões.
Enquanto isso, os “amigos da UE” vão insistindo na persistente mensagem de tranquilização: o ministro das finanças alemão diz que “Vitor Gaspar fez muito bom trabalho”, a ministra das finanças francesa, diz que “a França está solidária com a nova ministra das finanças portuguesa” Mas quando será que esta gente nos vai deixar em paz?
Para o PNR, é muito claro: aquilo porque os três partidos do arco da bancarrota lutam é pela sobrevivência do próprio regime politico infame e de um sistema económico criminoso (que perpetua os seus privilégios exclusivos), e não pela sobrevivência do País que puseram em sério risco graças a quase quatro décadas de incompetência, corrupção e incapacidade. É tempo de Portugal aligeirar esta carga.

6 Comments:

Blogger pvnam said...

-> Não é difícil de perceber qual é o objectivo da conversa dos PALADINOS ANTI-AUSTERIDADE (marionetas ao serviço da superclasse – capital global): o endividamento em cima de endividamento... até que pode provocar um crescimento... só que… um crescimento não sustentável (crescimento eng.-socratiano) aproxima-nos da bancarrota (nota: AS BANCARROTAS EXISTEM! um ex: Detroit)… e… um país encostado à parede vende bens estratégicos à soberania: energia, água, etc (há já até quem fale na privatização do oceano português).
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Nota:
-> Um país - tal como uma família, ou uma pessoal individual – está sujeito a atravessar períodos de crescimento e períodos de recessão (enriquecimento ou empobrecimento).
-> Tal como uma família, ou uma pessoa individual, um país deve estar precavido para enfrentar períodos de recessão (empobrecimento)… assim sendo, um país deve tomar precauções para não cair numa situação de 'espiral': fazer empréstimos para pagar empréstimos…
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Anexo:
O PS (e não só) quer/querem implementar a ‘Detroitização’ do país:
- Sindicatos saquearam as empresas, nomeadamente a indústria automóvel, com salários muito acima da média das suas congéneres arrastando as empresas para a crise profunda e a falência;
- O emprego perdeu-se, as oportunidades foram-se e os mais decididos e capazes partiram para outras paragens agravando a crise;
- O flagelo da droga instalou-se e corrompeu o tecido social que mais agravou a fuga das pessoas à insegurança e criminalidade ;
- A cidade desde os anos 60 nunca mais elegeu um mayor republicano (é mais de 1/2 século de uma quase "ditadura" comparável à Andaluzia): foi um domínio absoluto dos "democratas";
- O discurso dos Mayores, quase todos corruptos e alguns ainda prestaram contas à Justiça, devem ter sucessivamente convencido os que ficaram com discursos de solidariedade social, ajudas, tolerância com a droga, tolerância com traficantes, desculpabilização dos consumidores e o habitual palavreado que já conhecemos;
- Os impostos foram sucessivamente aumentados para salvar as políticas dos Mayores o que ainda mais afastou o investimento.
Resultado final: bancarrota…
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P.S.
Um caos organizado por alguns - a superclasse (alta finança - capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: energia... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}

29 de julho de 2013 às 23:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

No entanto durante este tempo todo andavam mais preocupados com os comentarios do Socrates que com isto...

Realisticamente, é este tipo de atitude que so puxa para baixo um partido.

29 de julho de 2013 às 23:46:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Crítica sem qualquer valor, uma vez que durante este tempo todo o partido criticou isto mesmo por diversas vezes, muito mais do que criticou José Sócrates.

29 de julho de 2013 às 23:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e além disso, a crítica aos comentários do José Sócrates procede completamente.

o anónimo estúpido que criticou o PNR, nem sequer percebe que ele está a PAGAR para o cangalheiro do Sócras botar faladura na TV, e branquear o seu (des)governo de descalabro.

30 de julho de 2013 às 01:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Crítica sem qualquer valor, uma vez que durante este tempo todo o partido criticou isto mesmo por diversas vezes, muito mais do que criticou José Sócrates.


Valor a critica tem sempre, tu e que podes nao gostar dela.

Acredito que o partido tambem fazia outras coisas, mas para o homem comum ca fora, que nao vive o partido por dentro, va la, o cidadao comum, nada disso passou, mas passou sim a parte dos protestos a porta da rtp dia sim dia nao, sem querer tirar razao a essa situacao.Penso e que nao deveria ser a prioridade...


30 de julho de 2013 às 02:22:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Valor a critica tem sempre, tu e que podes nao gostar dela.»

Não. Se os factos aduzidos para criticar pura e simplesmente não são verdadeiros, como é o caso, então a crítica carece de sentido.



«Acredito que o partido tambem fazia outras coisas, mas para o homem comum ca fora, que nao vive o partido por dentro, va la, o cidadao comum, nada disso passou,»

O PNR fartou-se de bradar aos quatro ventos as suas críticas ao actual estado de coisas, em todas as manifestações que fez, antes e mesmo durante as manifestações contra o Sócrates.

30 de julho de 2013 às 17:31:00 WEST  

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