NOS EUA - PROIBE-SE A DIVULGAÇÃO DE LISTAS DE TERRORISTAS PORQUE TAL PRÁTICA CONDUZ À ISLAMOFOBIA...

Fonte: http://www.alertadigital.com/2013/07/12/estados-unidos-prohiben-publicar-la-lista-de-los-terroristas-mas-buscados-por-el-fbi-por-considerarse-un-acto-de-islamofobia/

Nos EUA, a Agência Federal de Investigação, mais conhecida como FBI (Federal Bureau of Investigation), principal sector de investigação do Departamento de Estado de Justiça dos EUA, cujo objectivo prioritário é proteger o país contra ataques terroristas - além da neutralização de operações estrangeiras de espionagem, do apoio ao governo federal, estatal, local e organizações internacionais associadas, do combate aos crimes violentos, da luta contra a corrupção dos serviços públicos - decidiu recentemente proibir a publicação da lista dos terroristas mais procurados por considerar que se trata de um acto de xenofobia...

É bem conhecida, até do cinema e não só, tradição norte-americana de publicamente denunciar e alertar a população a respeito de criminosos particularmente perigosos, até para facilitar a detenção dos mesmos. Efectivamente, era comum, desde os quase lendários tempos do «far-west», que as autoridades oferecessem recompensas milionárias a quem detivesse, às vezes vivo ou morto, os referidos delinquentes, ou pelo menos fornecesse informações que conduzissem à sua detenção. Mais recentemente, o governo dos EUA tem oferecido quantias que chegam aos vinte e cinco milhões de dólares para quem revelar dados que permitam a detenção de terroristas. O FBI sempre expôs no seu portal de Internet diverso tipo de informações sobre os mais procurados inimigos da lei: os seus antecedentes, a sua filiação, a sua nacionalidade, as suas fotos, etc..

Mais recentemente, o governo publicou anúncios nos autocarros de Seattle exibindo as caras de alguns dos terroristas mais perigosos, legendando a imagem com seguinte título: «Rostos do Terrorismo Global.»

E, claro, exibindo a promessa da oferta de uma avultada soma em dinheiro aos que fornecessem informações úteis à captura dos terroristas.

Sucece que dos dezasseis trombis exibidos na imagem, sete são africanos, quatro filipinos, três são da UE, um é da Malásia e outro é da Chechénia. Numa lista de nomes anexa, há também jihadistas (guerreiros islamistas) oriundos do Egipto, da Somália, da Rússia, do Sudão e da Argélia. Ora apesar das diferentes origens desta diversificada tropa, há algo que os une, na generalidade: o Islão.

Isto fez com que o Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR, em Inglês), organização mais que suspeita de apoiar grupos terroristas, e de ter laços com a Irmandade Muçulmana, viesse a público para se queixar de que os anúncios eram ofensivos e promoviam a islamofobia. Fazendo panelinha com a União Americana das Liberdades Civis (ACLU, em Inglês), e com o presidente da câmara de Seattle, e com um congressista democrata, e com as organizações «Mães pela Responsabilidade da Polícia», Comissão dos Direitos Humanos de Seattle, Conselhadoria da Ásia, Serviço de Referência, Rede de Acção da Fé, além do Sínodo da Igreja Evangélica Luterana do Noroeste de Washington (a maior denominação luterana do país), e da Sociedade Islâmica da América do Norte (ISNA, em Inglês), conseguiram exercer pressão para que as imagens dos terroristas de Mafoma fossem retiradas dos autocarros.

Significa isto que afinal o Islão está mesmo de tal modo envolvido em violência terrorista que agora a simples informação a respeito do facto passa a ser censurada, para que o povinho não preste demasiada atenção a tão inconveniente realidade.

Para não variar - mais uma vez o medo politicamente correcto de ser apanhado no pecado capital de «rejeitar o Amado Outro» leva à supressão da verdade e à diminuição de uma barreira defensiva básica.