sexta-feira, março 29, 2013

FIM DA GREVE DE FOME DO PNR

Na madrugada de 4ª para 5ª feira, 28 de Março, demos por terminada a acção de greve de fome iniciada no dia 25.
As causas da nossa acção, já explicadas em diversos comunicados, terminariam no preciso momento em que o serviço público de televisão (RTP), tivesse a coragem e a honestidade de difundir este protesto.
Ao pretender ser uma chamada de atenção para as injustiças graves que se abatem sobre o PNR e sobre todos aqueles a quem é vedado o elementar direito de se exprimirem em igualdade de circunstâncias com quem tem a vida facilitada, pretendeu ela, de igual forma, testar a atenção dos media para tal iniciativa extrema. Assim, ao fim do terceiro dia, e como se confirmava o cenário da não comparência de televisões (com honrosa excepção da TV-Record) nem da imprensa escrita (excepção feita a algumas edições on-line), avaliada a situação, entendeu-se não se prolongar indefinidamente o sacrifício dos dois dirigentes sem se preverem quaisquer vantagens que pudessem acrescentar algo mais ao que já fora feito.
Cumpre-nos deste modo, em forma de balanço, destacar o seguinte:
1. Mais uma vez, fica claramente demonstrado que a comunicação social de âmbito nacional é tudo menos livre e isenta. Pratica a mais vergonhosa censura ao PNR, numa demonstração evidente de medo de que as nossas ideias possam levar ao fim do sistema de clientelismo e corrupção que a sustenta;
2. A comunicação social, dita de referência, é cúmplice do sistema e co-responsável pela situação desastrosa a que o país chegou;
3. Os dirigentes do PNR, acreditando efectivamente na alternativa nacionalista e no crescimento do partido, não hesitam em combater, insistentemente, pelos mais diversos meios, em nome daquilo em que acreditam;
4. Os dirigentes do PNR dão o exemplo e o corpo ao manifesto, sacrificando-se pela causa até ao extremo, não se cansando de explorar todos os meios que estejam ao seu alcance;
5. A aproximação de muita gente que se sentiu tocada e solidária com esta acção foi um sinal muito positivo e animador;
6. A visita das pessoas que, de dia e de noite, nos vieram cumprimentar, deu nota do alcance profundo desta iniciativa;
7. A entrega heróica e dedicada de vários militantes foi digna de registo, não só por alguns deles terem tirado dias de férias, como pela presença, por vezes muito prolongada, daqueles que participaram em horário extra laboral. Cabe aqui destacar também aqueles que viajaram centenas do quilómetros de vários pontos do País para poderem estar presentes;
8. A divulgação nas redes sociais, incessante e profícua, alcançou largos milhares de pessoas, através das múltiplas partilhas, colhendo uma onda inequívoca de apoio e adesão.
Na falta de comparência, cobarde, da comunicação social, e perante um cenário em que apresentavam já sintomas que poderiam resultar em hospitalização nas próximas horas (segundo o profissional de saúde que os acompanhou nesta acção), entenderam os dirigentes do PNR que não se justificaria mais prolongar indefinidamente o seu penoso sacrifício, já que o exemplo fora dado, o protesto fora feito e o alcance fora o possível.
Esta causa, que também serve os diversos partidos sem representação parlamentar, foi-lhes comunicada, mas apenas o Presidente do PPV, Luís Botelho, marcou presença, numa demonstração reconhecida de solidariedade, que desde já saudamos.
A “Greve de fome contra a injustiça” foi mais uma acção, diferente, exigente e ousada, entre as inúmeras levadas a cabo pelo PNR. Cumpriu o seu objectivo essencial, confirmou a generosidade e capacidade de entrega de muitos militantes e enriqueceu-nos, a muitos de nós, com experiências de vida e vivências de circunstâncias mesmo muito duras.
Continuaremos sempre a lutar! Nós acreditamos!
 

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os fascistas nem com greves lá vão. O povo não se deixa enganar e não está para aturar fascistas.- Júlio.

29 de março de 2013 às 13:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não, não é «o povo».
É os teus donos, que querem poder falar em nome do povo.
É os teus donos, que têm medo que o povo oiça o discurso nacionalista.
É os teus donos que por terem esse medo escondem ou abafam o mais que podem estas notícias.

É os teus donos que querem poder continuar a limitar o povo a escolher entre comer esterco às colheres ou às colheres comer esterco, que é a escolha que o povo tem entre a comunagem como tu e os neo-liberais apátridas que agora estão no poder.

29 de março de 2013 às 16:13:00 WET  
Blogger Unknown said...

29 de Março de 2013 à0 13:52:00 WET

O POVO TANTO PENSA COMO OS "FASCISTAS" (AS ASPAS ADVEM DA MISTIFICAÇÃO MC-PC DA PALAVRA) QUE OS CARTEIS SISTEMICOS DOS MERDIAS TEM QUE ABAFAR A EXISTENCIA DELES PRO POVO COMUM A SERIO NÃO IR AS URNAS E VOTAR NOS "NS´S"..HEHE

29 de março de 2013 às 18:06:00 WET  
Blogger Unknown said...

Não, não é «o povo».
É os teus donos, que querem poder falar em nome do povo.
É os teus donos, que têm medo que o povo oiça o discurso nacionalista.
É os teus donos que por terem esse medo escondem ou abafam o mais que podem estas notícias.

É os teus donos que querem poder continuar a limitar o povo a escolher entre comer esterco às colheres ou às colheres comer esterco, que é a escolha que o povo tem entre a comunagem como tu e os neo-liberais apátridas que agora estão no poder.

POIS, POR ISSO QUE OS DONOS DELES TENTAM OMITIR NO CARTEL MERDIATICO KOSHER A EXISTENCIA DO PNR, ASSIM A MEIA DUZIA CONTINUA DITANDO O QUE O POVO QUER OU NÃO SEM URNAS REAIS IMPONDO SÓ PARTIDECOS KOSHERS DE ALUGUEL QUE ELES POSSUEM TOTAL CONTROLE NO 171 TIPICO DELES

29 de março de 2013 às 18:09:00 WET  
Anonymous pvnam said...

«A comunicação social, dita de referência, é cúmplice do sistema...»
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A FIRMEZA DO CONTRIBUINTE ALEMÃO (não cedendo à pressão vinda da imprensa - marioneta da superclasse) É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A EUROPA
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-> Depois de andar a 'cavar-buracos' um pouco por todo o lado (nas finanças públicas, na banca)... a superclasse (alta finança - capital global) quer pôr o contribuinte a tapar os buracos por si cavados!
-> Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
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-> O discurso anti-austeridade que circula por aí... pressupõe a existência de alguém que vai pagar/suportar o deficit... e já existe um alvo escolhido: o contribuinte alemão.
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-> O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de 'cavar-buracos' e saquear contribuintes em vários países... a superclasse quer saquear o contribuinte alemão.
-> A firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão vinda da imprensa - marioneta da superclasse) é fundamental para salvar a Europa.
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P.S.
A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político - marioneta da superclasse - cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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P.S.2.
Para 'cortar' com as regras da superclasse (alta finança - capital global), há que:
1-> retirar poderes aos políticos (um sistema menos permeável a lobbys), e implementar uma maior supervisão feita pelo contribuinte... ver blog: "FIM-DA-CIDADANIA-INFANTIL" ;
2-> garantir o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones... ou seja: não sejamos uns 'parvinhos-à-Sérvia' (vide Kosovo), há que mobilizar aqueles nativos que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência [nota: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa]... ver blog "SEPARATISMO-50-50!".

30 de março de 2013 às 00:52:00 WET  

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