CASA CHRISTIAN DIOR ACUSADA DE RACISMO POR NÃO TER USADO MODELOS NEGRAS NA ÚLTIMA ESTAÇÃO...
O director belga da marca de moda Christian Dior, Raf Simons, está a ser acusado de utilizar apenas modelos de raça branca. James Scully, director de «casting» das marcas Tom Ford, Jason Wu, Dereck Lam, Stella Mc Cartney e Carolina Herrera, denuncia a «utilização ostensiva de modelos brancas» que a seu ver só pode ser «deliberada».
Diz também o seguinte: «Assisti ao último desfile da Dior e isso perturbou-me. Nem sequer consegui concentrar-me nas roupas por causa disso.»
Repare-se que o sujeito tem como profissão a moda. Aquilo em que mais pensa, no dia a dia, durante anos, será, provavelmente, a moda. O seu padrão mental está pois central e maioritariamente dominado pela moda. Prestar atenção aos pormenores técnicos da moda é, neste caso, algo que em si deve estar já mais que automatizado.
E mesmo assim, mas é que mesmo assim, o anti-racismo aqui falou mais alto, porque isto de «religião» é uma coisa séria e está acima de tudo. Acima de tudo o resto.
O tipo até parece que quis desfazer, de uma vez por todas, qualquer dúvida de que existe mesmo, mas mesmo, uma Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente...
Acrescentou ainda: «Se eu trabalhasse para a Dior, haveria raparigas negras nesse show.» Acusa Simons de cair no racismo tal como John Galiano.
O seu zelo anti-racista leva-o a apontar o mesmo dedo acusador a outras marcas famosas, nomeadamente a Saint Laurent, a Louis Vuitton e a Channel: «nenhuma dessas casas de moda se mostrou racialmente diversificada nesta temporada».
Parece que, segundo o texto da notícia, que noventa por cento das modelos que desfilaram neste Outono em Nova Iorque, Londres, Milão e Paris eram de raça branca. Marc Rochez, da agência de modelos belga Dominique, explica que, no que toca à Dior, o caso pouco ou nada terá a ver com racismo: «trata-se de colecções de Inverno e provavelmente Simons escolheu um tom que corresponde às cores da sua colecção. A escolha de um modelo depende particularmente do ambiente que se quer transmitir.» Afirma entretanto que «cada vez se vêem mais raparigas asiáticas sobre as passerelles. A moda é uma empresa e os mercados asiáticos são actualmente muito importantes. Não há mais explicação.»
Pode ser que me engane, mas não é nada impossível que isto seja o início da diminuição progressiva da presença das modelos negras, dado que a malta dos orientes amarelos não parece ter especial simpatia por africanos, ou pela estética africana...
Rochez considera ainda a possibilidade de Scully invejar Simons. O que, note-se, em nada diminui a importância central do anti-racismo, antes a confirma - o credo anti-racista está de tal modo oficial e incontestavelmente estabelecido que até serve de veículo para dar vazão a conflitos de ordem pessoal, tal como em tempos quem queria dar cabo da vida a outrem acusava-a de bruxaria, dado que o poder da igreja repressora e persecutória era inquestionável e omnipresente...
2 Comments:
"Pode ser que me engane, mas não é nada impossível que isto seja o início da diminuição progressiva da presença das modelos negras, dado que a malta dos orientes amarelos não parece ter especial simpatia por africanos, ou pela estética africana..."
Mas quem é que tem? note-se que o pouco de beleza que se encontra em negras é por mistura com brancos, na America Latina, em África e na Índia e até mesmo com asiaticos como é o caso de Madagascar.
na há fêmea de aspecto mais repulsivo neste mundo do que a mulher negra.
Enviar um comentário
<< Home