VILA DE REI RECEBEU AFRICANOS EM MEADOS DO ANO PASSADO...
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"Esta terra não é diferente de muitas outras e é uma pena. Não tem  empregadores.
Os poucos que existem em Vila de Rei são a Câmara e a Santa Casa, o que é  ótimo, enquanto existirem." Xavier Gouveia, 69 anos, médico reformado, teme que  as já anunciadas medidas de austeridade a aplicar à administração local  comprometam o futuro dos seus conterrâneos.
E não gosta de ver a "subserviência", como diria Cardoso Pires, gerada por  esta dependência face ao poder da autarquia, que se confunde com o da  autarca.
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O protocolo entre Vila de Rei e São Tomé e Príncipe é a três. Inclui também  Oeiras. "Eu sou amiga de Isaltino Morais e, numa das vezes em que estive com  ele, chegou a Oeiras o Presidente de S. Tomé e Príncipe. Conversámos e, como S.  Tomé não dispõe de ensino secundário e Oeiras tem um protocolo com S. Tomé para  a frequência do ensino superior por são-tomenses, pensámos num protocolo a três.  Os alunos vêm para Vila de Rei completar o secundário, depois vão para Oeiras  frequentar a universidade, e, assim, ajudamos uma ex-colónia.
" A autarca foi uma das signatárias deste acordo. E não foi a primeira vez  que trouxe imigrantes para Vila de Rei.
Em 2006, vieram 14 brasileiros, entre adultos e crianças, para repovoar o  interior. Alguns saíram pouco depois, queixando-se de más condições, empregos  não coincidentes com as suas habilitações, isolamento e até fome. Ficou apenas  uma família. Marcelo e Letícia Duarte, que chegaram com dois filhos, tiveram,  entretanto, mais dois, que já contaram para o Censos. Ela continua a trabalhar  num lar, ele tornou-se empresário e tomou conta, com uma sócia, do Minipreço  local. Emprega cinco pessoas.
O suficiente para deixar Irene Barata radiante. "Voltava a fazer exatamente o  que fiz. O saldo foi altamente positivo."
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Foi altamente positivo? Bem, podia ter sido pior, uma vez que ao fim de um certo tempo os brasileiros de Vila de Rei puseram-se na alheta, vai daí a senhora teve agora de importar africanos, a ver se estes ao menos ficam por lá... debaixo do seu poder de cacique local. É assim, a elite que alimenta a iminvasão do País e do resto da Europa. E este caso, em particular, constitui um vislumbre do que seria um país com mais regionalização, isto é, com mais poder para as irenesbaratas e afins...

 
  


 
                            
                             
                             
                             
                             
                            
                             
                             
                             
                             
                            
                             
                   
                             
                             
                   
                           
2 Comments:
*Óptimo
Pagamos a formação toda aos outros e os nossos tem de suportar os custos.
E com tanta bondade desse tal Isaltino cheira um bocado a dinheiro por fora não?
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