quarta-feira, janeiro 09, 2013

NA HOLANDA - FOSSO ENTRE INDÍGENAS E ALÓGENOS MANTÉM-SE

Na Holanda, um magno estudo recente - «Moslim in Nederland», ou «Muçulmanos na Holanda» - publicado pelo Departamento do Plano Sócio-Cultural (SCP), orgão cientifico independente que aconselha as autoridades públicas, este estudo, dizia, indica que, contrariamente ao que acontece com os Ocidentais, os muçulmanos que vivem neste país estão a retornar à religião.
O estudo afirma textualmente que «a religião joga um papel importante na vida de quase todos os muçulmanos no país», fazendo entretanto notar que o grau de envolvimento religioso das diferentes comunidades é variável.
A grande maioria dos oitocentos e vinte e cinco mil muçulmanos que vivem nos Países Baixos é de origem marroquina e turca. Mais de noventa por cento desta gente define-se em primeiro lugar como «muçulmana»; quarenta por cento é frequentadora assídua das mesquitas, que na Holanda são já quatrocentos e vinte e uma. Esta percentagem contrasta vivamente com os dezasseis por cento de Holandeses que dizem ter prática religiosa.
Por outro lado, os contactos dos autóctones ou Holandeses étnicos com os alógenos não se modificou nos últimos vinte anos: cinquenta e seis por cento dos indígenas afirmam não ter «qualquer relação» com os cidadãos de origem estrangeira que vivem em solo holandês. Os mais jovens de cada comunidade interagem mais entre si, mas ainda assim mantém-se uma observação básica: apenas trinta e sete por cento dos descendentes de marroquinos e vinte e oito por cento dos descendentes de turcos dizem estar ligados ao país onde agora vivem.
Quanto aos Holandeses, quarenta por cento diz haver «demasiados estrangeiros no país» e oitenta por cento acha que as mulheres alógenas têm pouca liberdade. Significativa e simetricamente, cerca de metade dos de ascendência turca pensa que as holandesas têm «demasiada liberdade»...
Quanto à homossexualidade, setenta por cento dos alógenos de origem turca e marroquina consideram que ter um filho homossexual constitui problema, ideia que só dezassete por cento dos Holandeses diz partilhar. Observa-se similar divergência a respeito da eutanásia e do aborto.
 
Confirma-se portanto que Europeus e alógenos continuam a ser como a água e o azeite, particularmente no que respeita à valorização de um dos princípios cardinais do Ocidente, a Liberdade, sagrada para os Europeus já antes do Cristianismo. Mesmo vivendo lado a lado, todos os dias, durante décadas, sujeitos à mesma lavagem cerebral anti-racista e intencionalmente «integradora», mesmo assim autóctones e alienígenas continuam, repita-se, essencialmente distantes uns dos outros. E que entre os jovens de ambas as partes essa distância seja menor não surpreende, uma vez que mercê do seu tipo de vida mais frequente - quotidiano escolar e juvenil nas ruas - são mais atreitos ao contacto com gentes diferentes, até isso mudar quando as companhias se começam a tornar mais selectivas e seleccionadas.
A diferença na postura diante da Religião é por outro lado preocupante, uma vez que maior religiosidade, como sucede com os muçulmanos, leva a maior coesão grupal, logo, maior força identitária e, a longo prazo, maior influência política. O que, em contrapartida, poderá ser combatido por movimento indígena de reacção e resistência.
O terreno é pois fértil para o desenvolvimento da mais visceral e arcaica das tendências políticas e ideológicas, que é o Nacionalismo.

9 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

«Mais de noventa por cento desta gente define-se em primeiro lugar como «muçulmana»

(...)

«Quanto aos Holandeses, quarenta por cento diz haver «demasiados estrangeiros no país»



Bem, temos aqui uma excelente oportunidade para quantificar os efeitos de 60 anos de lavagem cerebral na doutrina da culpa irremissível sobre a consciência identitária dos europeus.

A avaliar por estas percentagens, dir-se-ia que o Complexo de Culpa do Ocidente conseguiu reduzir essa consciência para metade, pois 90-40 = 50%!

Isto admitindo, claro está, que o nível de consciência identitária dos muçulmanos é um nível saudável, o que não é necessariamente verdade...

9 de janeiro de 2013 às 14:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bem, por só quarenta por cento dizerem que há demasiados imigrantes, não significa necessariamente que os outros sessenta digam que assim é que é bom... pode por exemplo acontecer que vinte por cento nem tenha respondido, e trinta por cento achem que está bem assim e só dez achem que devia haver mais imigrantes.

9 de janeiro de 2013 às 18:07:00 WET  
Anonymous PEDRO LOPES said...

Bolas!!!

Mesmo que houvesse 100% a dizer que não há demasiados emigrantes, não quer dizer que a politica do pais deva seguir com a continuada destruição cultural nativa.

Mas eu chamo a atenção aqui a uma coisa:

Um bom nacionalismo deve ser uma ideologia completa, e deve ambicionar ser poder.
Deve ter posições concretas contra a máfia da banca, as seitas secretas de avental, o desemprego, a protecção da produção nacional, o respeito pela propriedade privada(mas sem permitir concentração em poucas mão) etc etc.

Se tiver como causa apenas a emigração não vão a lado nenhum, mesmo que isso dê alguns votos, os partidos nacionalistas que se limitem a uma ou duas causas não passaram de uns fenómenos tipo blocos de esquerda ou outros quaisquer.

9 de janeiro de 2013 às 18:49:00 WET  
Blogger Afonso de Portugal said...

Caturo disse…
«Bem, por só quarenta por cento dizerem que há demasiados imigrantes, não significa necessariamente que os outros sessenta digam que assim é que é bom...»

Naturalmente. Mas a recusa em afirmá-lo indicia que, de uma forma ou de outra, foram de facto afectados ou pelo complexo de culpa, ou pelo temor às represálias que poderão ser exercidas em função das suas respostas, temor esse que é um subproduto desse complexo de culpa. 60% é um número muito grande, camarada. Não podem ser todos gente que desdenha o multiculturalismo.

Caturo disse…
«(…) e trinta por cento achem que está bem assim e só dez achem que devia haver mais imigrantes.»

Devo estar a tornar-me cínico, porque não consigo ver nada de positivo nisso. Se acham que está bem assim, então é porque não tendo sido doutrinados na arte da culpa, foram doutrinados na ideia de que a diversidade é uma coisa boa, o que me parece ainda pior. É que perceber o mecanismo do complexo de culpa causa revolta, e isso polariza as pessoas contra a iminvasão. Já mudar a cabeça às pessoas que acreditam que o mundo deveria ser um jardim é muito mais difícil de levar a bom porto.

9 de janeiro de 2013 às 19:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se ao menos 40% dos Holandeses votassem no PVV, já seria mais que o suficiente para a situação poder melhorar.

9 de janeiro de 2013 às 21:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Um bom nacionalismo deve ser uma ideologia completa, e deve ambicionar ser poder.
Deve ter posições concretas contra a máfia da banca, as seitas secretas de avental, o desemprego, a protecção da produção nacional, o respeito pela propriedade privada(mas sem permitir concentração em poucas mão) etc etc.

Se tiver como causa apenas a emigração não vão a lado nenhum, mesmo que isso dê alguns votos, os partidos nacionalistas que se limitem a uma ou duas causas não passaram de uns fenómenos tipo blocos de esquerda ou outros quaisquer."



tens razão, mas os partidos nacionalistas (PNR incluído) têm essa ideologia completa de que falas.
muitas vezes, o PNR nos seus comunicados, aborda muito mais assuntos do que a imigração, que é apenas mais um dos temas que o preocupam.

de resto, aventais, desempregos, banca, seitas secretas, produção nacional, etc, etc, tudo isso (e muito mais) preocupa o PNR e outros nacionalistas, e de tudo isso o PNR e outros nacionalistas, falam.

10 de janeiro de 2013 às 08:31:00 WET  
Anonymous DIRETA said...

30% DA HOLANDA É COMPOSTA POR NÃO- HOLANDESES ,MESMO ASSIM APENSA 40 $% DOS HOLANDESES ACHAM QUE A DEMASIADOS ESTRANGEIROS NO PAIS.


...SIM:A EUROPA "RESITE"...

11 de janeiro de 2013 às 19:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Bem, por só quarenta por cento dizerem que há demasiados imigrantes, não significa necessariamente que os outros sessenta digam que assim é que é bom

DO MESMO MODO QUE ENTRE OS 40% PODE SER QUE BOA PARTE ACHE QUE APESAR DE A VER DEMASIADOS IMIGRANTES ,NÃO SE NECESSITE MANDA-LOS EMBORA,MAS APENAS FECHAR AS FRONTEIRAS.

11 de janeiro de 2013 às 19:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

«30% DA HOLANDA É COMPOSTA POR NÃO- HOLANDESES ,»

ISSO DIZES TU. ONDE ESTÃO AS PROVAS DISSO?


«MESMO ASSIM APENSA 40 $% DOS HOLANDESES ACHAM QUE A DEMASIADOS ESTRANGEIROS NO PAIS.
...SIM:A EUROPA "RESITE"...»

DE FACTO, QUE APESAR DA LAVAGEM CEREBRAL ANTI-RACISTA E XENÓFILA JÁ HAJA QUARENTA POR CENTO A DIZER QUE HÁ ALÓGENOS A MAIS NO PAÍS, É, INEQUIVOCAMENTE, SINAL DE RESISTÊNCIA À IMINVASÃO, O QUE SÓ O AUTISMO PODE IMPEDIR DE ENTENDER.

11 de janeiro de 2013 às 20:38:00 WET  

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