LÍDER DA POTÊNCIA ASIÁTICA QUE QUER ENTRAR NA EUROPA EXPRESSA VONTADE DE RETORNAR AOS LOCAIS CONQUISTADOS PELOS SEUS ANCESTRAIS...
Fonte: http://www.faz.net/aktuell/politik/ausland/tuerkische-seifenoper-wie-toll-trieben-es-die-alten-sultane-12016289.html via http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/
Num importante discurso proferido no final do ano passado, por ocasião de inauguração de um aeroporto regional na Turquia, o primeiro-ministro turco Recep Tayip Erdogan declarou:
«Vivemos num mundo com sete mil milhões de pessoas. Qual a nossa tarefa, sabemo-lo muito bem. Onde quer que os nossos antepassados tenham pisado com os seus cavalos, iremos nós. Estamos interesssados em cada um desses lugares.»
Não é de resto novidade que a Turquia está apostada em expandir-se neo-imperialmente pela Europa adentro. A derrota sofrida pelos Turcos às portas de Viena de Áustria ainda lhes está atravessada. E até os EUA, o seu maior aliado no Ocidente, sabem bem disto, como aqui se pôde ler:
http://gladio.blogspot.pt/2010/11/ha-quem-ja-lhe-chame-um-11-de-setembro.html
Diplomatas norte-americanos fizeram vários relatórios a dizer que:
- a Turquia não é um parceiro confiável;
- a liderança está dividida e infiltrada por islamistas;
- o ministro dos Negócios Estrangeiros, Ahmet Davutoglu, é representado como tendo «pontos de vista neo-otomanos», isto é, imperialistas e que usaria a sua influência sobre o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, descrevendo-o como «excepcionalmente perigoso»;
- um dos conselheiros do partido do poder, AKP, quer «a reconquista da Andaluzia e a vingança pela derrota no cerco de Viena de Áustria em 1683»;
- muitas das principais figuras do AKP são membros de uma fraternidade muçulmana e Erdogan nomeou banqueiros islamistas para posições influentes.
Vale a pena citar o que o Wikileaks divulgou em concreto:
«A falta de coesão dso AKP como partido e a sua falta de abertura como governo é reflectida na gama de motivos de contornos pouco claros para se juntarem à União Europeia por parte dos membros do AKP que dizem que querem a pertença da Turquia à UE... Alguns vêem o processo como uma maneira para marginalizar os militares turcos e o que resta do árido "secularismo" do Kemalismo.
Também demos de caras com a raramente referida abertamente mas muito divulgada crença entre os aderentes do Islão turco de que o papel da Turquia é disseminar o Islão na Europa "para reconquistar a Andaluzia e vingar a derrota no cerco de Viena em 1683" como disse um participante num encontro recente do principal grupo de pressão intelectual do AKP. Este pensamento vai na mesma direcção que a lógica (...) do ministro Ahmet Davutoglu que num artigo de opinião de 13 de Dezembro do International Herald Tribune que é em essência um apelo a uma tolerância multicultural de um só sentido, isto é, só da parte da UE.»
Ora os EUA, mesmo sabendo disto, continuam a querer meter a Ásia Menor na Europa. Cá pelo burgo, entretanto, até já o «direitista» CDS virou o bico ao prego e também já quer a Turquia na UE.
Isto é uma razoável confirmação, como se fosse necessária, de que a elite pensa o mesmo que a extrema-direita a respeito da presença turca na UE - mas, ao contrário da extrema-direita, a elite não quer proteger disso os Europeus.
9 Comments:
http://www.youtube.com/watch?v=jGyfmhFobdM
Caturo disse...
«Isto é uma razoável confirmação, como se fosse necessária, de que a elite pensa o mesmo que a extrema-direita a respeito da presença turca na UE - mas, ao contrário da extrema-direita, a elite não quer proteger disso os Europeus.»
Ora, lá está. E isso só nos pode levar a uma conclusão lógica: a islamização do Ocidente beneficiará as elites, e beneficiá-las-á a um tal ponto que elas decidiram que vale a pena sacrificar a estabilidade e a paz social da Europa e dos EUA para usufruir desses benefícios.
Infelizmente, temos demasiados nacionalistas nas nossas fileiras que continuam a achar que é mais importante partilhar vídeos com os discursos anacrónicos do Hitler ou com o Goebbels, ou denunciar os "abusos" de Israel sobre os palestinianos, do que falar sobre a maior ameaça à identidade dos povos que enfrentamos na actualidade: a islamização do Ocidente.
Pois... porque «os sionistas!!!» é que dão cabo de tudo, tudo, tudo, e portanto ao negar o alegado holocausto e denunciar Israel, consegue-se que o povo vote nos «nazis» e que os muçulmanos resolvam ir embora daqui para fora...
«E isso só nos pode levar a uma conclusão lógica: a islamização do Ocidente beneficiará as elites»
Ou as elites é que pensam que podem entender-se bem com um poder islâmico, atenção...
Ou talvez acreditem que a religião muçulmana há-de acabar por se dissolver na Europa, tal como o Cristianismo...
Caturo disse…
«Ou as elites é que pensam que podem entender-se bem com um poder islâmico, atenção...»
Sim, mas disso eu não tenho qualquer dúvida. Entendo que os benefícios a que me referi anteriormente são, neste momento, meras projecções ou estimativas que alguns membros da elite fizeram para o futuro. Mas não são mero “wishful thinking”, têm por base episódios concretos da história do Médio Oriente.
Por exemplo, Bat Ye’Or refere no seu “Eurábia” que uma das razões para o sucesso político da irmandade muçulmana é que a utilização da doutrina e islâmica e das feridas do colonialismo europeu cega os muçulmanos para os problemas concretos dos seus países. Quando as pessoas ficam “hipnotizadas” pela raiva e pela indignação, não se interessam tanto pelas questões realmente importantes, como o acesso à água potável, a alfabetização ou a disponibilidade de saneamento básico, mas mais pela reparação das “injustiças” históricas. Isto torna a vida política e a governação muito mais fáceis, porque desde que os preceitos islâmicos sejam seguidos, a tendência das pessoas é não protestar demasiado.
Ora, é minha convicção pessoal que os líderes ocidentais perceberam este fenómeno há já muito tempo. E compreenderam que é preferível importar mais desta gente, até por outras questões como a importação de mão-de-obra mais barata e a renovação demográfica, do que investir nos europeus, cujo espírito crítico, capacidade de procura de informação alternativa e activismo político se tornaram intoleráveis.
Tudo se encaixa: primeiro destruíram a família tradicional ocidental, fazendo cair o número de casamentos e as nossas taxas de fertilidade ao mínimo de sempre; agora, exigem a substituição dos filhos que já não temos por massas imigrantes mais fáceis de contentar e, por isso, mais facilmente manipuláveis.
Caturo disse...
«Ou talvez acreditem que a religião muçulmana há-de acabar por se dissolver na Europa, tal como o Cristianismo...»
Eu pessoalmente não acredito que eles queiram saber disso, pelo menos para já. O objectivo nos próximos anos é sobretudo recolher os votos dos muçulmanos e despedaçar ainda mais o sentido identitário dos europeus, para que a nossa civilização seja diluída e a nova ordem mundial possa começar a ser erguida.
Quanto mais dedicada ao Islão for a sociedade, mais fácil será manter os salários baixos, mais fácil será arranjar consenso político e sobretudo, mais fácil será manter o poder.
Não quer isto dizer que, certos sectores da elite, como os professores, os juristas, os artistas e os intelectuais não acreditem na laicização dos Islão.
Mas é minha convicção pessoal que o grande poder político e o grande capital não só não acreditam, como estão apostados na deterioração da laicidade ocidental.
«Quanto mais dedicada ao Islão for a sociedade, mais fácil será manter os salários baixos, mais fácil será arranjar consenso político e sobretudo, mais fácil será manter o poder.»
Pois, manter o poder - mas quem o manterá? Dificilmente pode esta elite ocidental, multiculturalista, laica, o mais das vezes ateia, constituir poder numa sociedade islamizada. Nessa altura a elite será outra e o «conde Julião e o bispo Opas» vão para o galheiro (o conde Julião foi o nobre visigodo que chamou à Ibéria as forças norte-africanas para combater o rei Rodrigo e o bispo Opas foi um dos aliados de Julião).
a maior ameaça à identidade dos povos que enfrentamos na actualidade: a islamização do Ocidente.
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Portugal pouco sofre disso, no entanto está a ficar um novo brasil e eu também vejo nacionalistas mais preocupados em debater o islão não sei onde, que o estado em que a Amadora, Almada ou a Queluz estão.
Ainda não vi nenhum nacionalista desses, que discuta a islamização e não fale da negrificação do território português.
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