MANIFESTAÇÃO ISLAMISTA NO CAIRO LAMENTA A PERDA DE GRANADA - E PROMETE O RETORNO ISLÂMICO (À IBÉRIA)

Revitaliza-se assim a memória de uma vingança histórica contra os Hispanos - e a coisa já não se passa «apenas» ao nível de uma ou outra afirmação proferida pelas organizações islamistas mais radicais, como o Hamas. Agora já chega às ruas, e isto num dos países islâmicos mais influentes e populosos.

Fonte: http://www.alertadigital.com/2013/01/07/cientos-de-egipcios-se-manifiestan-en-el-cairo-por-la-conmemoracion-de-la-toma-de-granada-al-grito-de-volveremos/

Na Praça Safenex, Cairo, capital do Egipto, centenas de pessoas manifestaram-se na passada semana, a dia 2 de Janeiro, para lembrar o 521º aniversário da «lamentável tomada de Granada».

A manifestação foi convocada pelo Movimento Livres (Harakat Ahrar). Os manifestantes organizaram uma cadeia humana em torno da praça, transportando cartazes que diziam «Voltaremos obrigatoriamente», «Não esquecemos o Al Andalus»...

Os manifestantes também ostentaram fotos da Palestina e do Al Andalus, e bandeiras do movimento, e projectaram documentários sobre a História do Al Andalus. Ahmed Aarafa, activista do grupo «Hazimoun», leu um poema recordando o acontecimento da tomada de Granada a 2 de Janeiro de 1492 e salientou que «o objectivo da manifestação não é celebrar a tomada de Granada, mas sim consciencializar e sensibilizar os jovens egípcios sobre a História do Al Andalus.» Em comunicado difundido nas redes sociais, o movimento declara: «uma das causas da crise do presente e da falta de clareza do futuro é o esquecimento da nossa História.» E acrescenta: «na realidade, a conquista de Granada é, muito mais do que o sítio e tomada da cidade, uma autêntica guerra que dura onze anos (1482-1492) e que se inicia com a conquista da praça de Alhama». Os promotores da manifestação afirmaram ainda que «o factor decisivo da perda de Granada e com ela do Al Andalus é a guerra fratricida entre os reinos das Taifas».